9 de set. de 2014

Esta faltando criminalista, ou, há mais corruptos precisando de advogados que causídicos disponíveis

BRASIL - Corrupção
Esta faltando criminalista, ou, há mais corruptos precisando de advogados que causídicos disponíveis
A turmas que apareceu, ou que sabe que vai constar da lista dos "petrolões", da delação premiada do ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, saiu sofregamente à cata de todos os grandes criminalistas do país e seus escritórios. Não há mais figurões disponível, quem cochilou vai ter que se contentar com a turma do segundo escalão. Já se fala da possibilidade de importar criminalistas de Cuba.

Foto: Jonathan Campos/Ag. Gazeta do Povo

As revelações do ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, provocou uma demanda inflacionária no mercado dos advogados criminalistas

Postado por Toinho de Passira
Fonte: Radar Online – Lauro Jardim

A procura por advogados criminalista foi tanta, pela turma que prevê encrenca pela frente , que não era mais possível encontrar, disponível na praça, para contratação, causídicos especializados nesse tipo de Imbróglio.

Comenta-se que além dos nomes citados, pela Veja, tantos outros, ainda não revelados, puseram seus destinos nas mãos de poderosos escritórios de advocacia.

Para os advogados criminalistas esses são os clientes dos sonhos: gente com muita culpa, com muito a perder e com muito dinheiro para gastar.

Como é tradição, a revista Veja, sempre que reporta denúncias, o faz em etapas. Nem tudo é dito na primeira reportagem bomba. Nas semanas seguintes, mais detalhes, mais provas, mais envolvidos vão sendo revelados a conta-gotas.

Isso serve tanto para vender mais revista, quanto para desmascarar autoridades, que diante das primeiras acusações surgem com desculpas de que não há provas, que não sabiam de nada, ou que a publicação está sendo leviana em publicar, como verdadeiras, ilações sem fundamentos.

Aguarda-se no próximo sábado, mais revelações, mais susto para os envolvidos.

Por outro lado, é evidente que a Veja não ia citar nomes de autoridades como os presidentes da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), do ministro de Minas e Energia,Edison Lobão (PMDB-MA), dos senadores, Ciro Nogueira (PP-PI), e Romero Jucá (PMDB-RR), de deputados como Cândido Vaccarezza (PT-SP) e João Pizzolatti(PP-SC) e do ex-ministro das Cidades e ex-deputado Mario Negromonte (PP-BA), de ex-governadores como Sérgio Cabral (PMDB-RJ), e Eduardo Campos(PSB-PE) e da governadora, Roseana Sarney (PMDB-MA), sem ter um lastro de documentos que comprovem que as acusações foram feitas na delação premiada.

Também, não existe, logicamente, a possibilidade da uma delação premiada ter o efeito desejado pelo delator - afrouxar a corda do seu pescoço - se junto com a relação dos acusados não forem juntadas provas documentais e evidencias irrefutáveis, de que está falando a verdade. Acusar sem provar só iria piorar a sua situação.

Lauro Jardim comenta, por fim, o fato inusitado, de que “a menos de um mês das eleições presidenciais, ocorre o curioso fenômeno: advogados criminalistas são mais procurados do que os marqueteiros, que já viveram dias de mais prosperidade”.

“Paulo Roberto Costa vai virar uma espécie de o patrono dos criminalistas, ou, quem sabe, o governo petista importa uns criminalistas cubanos e institui o Mais Criminalistas para tentar atender a tanta demanda…”

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