20 de mar. de 2014

Dilma assume incompetência, tentando escapar da pecha de corrupta, no caso da escandalosa da refinaria americana pela Petrobras

BRASIL - Corrupção
Dilma assume incompetência, tentando escapar da pecha de corrupta, no caso da escandalosa da refinaria americana pela Petrobras
Dilma tenta escapar do escândalo ao estilo "eu não sabia" de Lula. Mas vai ser difícil convencer que ela não está dentro da tramoia, tanto no quesito incompetência, quanto no quesito corrupção.

Foto: Divulgação ma

Dilma imitando o "mestre" quando o escândalo bateu a sua porta

Postado por Toinho de Passira
Fontes: O Globo, Estadão, Mirim Leitão, Folha de S. Paulo

Dilma deixou a Presidência do Conselho de Administração da Petrobras, em março de 2010, estava no cargo desde 2003, logo que começou o governo Lula. Saiu para se candidatar a presidente a república. Na ocasião declarou que saia "muito feliz", porque a Petrobras tinha um nível de investimento e atualmente tem um nível muito elevado, além de ter diversificado as áreas de atuação, aumentando seu trabalho em refinarias, em gasodutos e em biocombustíveis.

- É um orgulho passar pelo conselho da Petrobras e maior ainda presidi-lo. Você tem uma nova visão de Brasil, vê a riqueza do Brasil - afirmou ela na ocasião.

Miriam Leitão na sua coluna no O Globo, questiona: Como é que uma empresa importante como a Petrobras, que tem técnicos tão eficientes e competentes em todas as áreas, inclusive na financeira, aceita fazer um negócio danoso? Estou falando da compra de metade da refinaria Pasadena, nos EUA, em 2006, que está sendo investigada por Polícia Federal (PF), Tribunal de Contas da União (TCU) e Ministério Público (MP) por suspeita de superfaturamento.

A empresa Astra tinha comprado essa refinaria velha por US$ 42,5 milhões. Um ano depois, a Petrobras comprou metade dela por US$ 360 milhões. E ainda assinou um contrato dizendo que se tivesse um conflito entre as partes, compraria a outra metade por US$ 860 milhões, o que daria, ao todo, US$ 1,2 bi. Tudo leva a crer que um lado ia querer o conflito, porque se a Astra brigasse com a Petrobras, a brasileira teria que comprar a outra metade. E foi isso que aconteceu.

A Petrobras não prestou contas aos seus acionistas nem aos contribuintes sobre a razão de ter comprado uma empresa velha por esse preço exorbitante.

O caso ressurge agora porque as dúvidas permanecem, não foram dadas explicações, e a presidente Dilma Rousseff era presidente do Conselho à época e assinou, dando aval à compra da refinaria.

Tentando tirar o seu da reta, Dilma mandou publicar uma nota dizendo que ela, como presidenta do conselho, não tinha visto esses contratos paralelos.

Essa é a versão Dilma do "modus operandi" de Lula,k que nunca soube as falcatruas que pululavam em seu redor.

No caso de Dilma, porém, tanto na Folha de S. Paulo, como no jornal O Estado de S. Paulo, de hoje, há declarações de executivos da Petrobras, afirmando que como Presidente do Conselho, Dilma tinha acesso total aos contratos, e poderia consultar pareceres jurídicos e demais documentos antes de dar aval a aquisição que provocou prejuízo bilionário à empresa; acrescente-se que as cláusulas que petista disse não conhecer em 2006 foram usadas em outros contratos da estatal.

Dilma recebia um salário de cerca de seis mil reais, mensais, que se somava aos vencimentos de Ministra, da Minas e Energia no começo e depois de Ministra Chefe da Casa Civil, para participara do Conselho que só se reúne entre quatro a 12 vezes por ano.

O Palácio do Planalto sabe que o fato vai trazer desgaste irreparável aquela imagem de gestora modelo, que Dilma teima em ostentar. Esse é um custo que estão disposto a pagar, dizendo que ela não fez o dever de casa e causou um prejuízo de mais de um bilhão. Mas na verdade esse caso é mais que um desastrado e incompetente ato administrativo: há um forte e podre cheiro de CORRUPÇÃO CABELUDA anexado a história.

O negócio foi feito com o aval de muita gente acostumada e versada em negociações internacionais, no ramo do petróleo, incluindo aí, a "competente Dilma", que é do ramo, desde sempre, fica visível que as falhas que aconteceram na negociação, é porque fazia parte do negócio paralelo da turma que recebe "por fora".

Vê-se que Dilma pode sair da história com a dupla fama de corruta e incompetente, mesmo porque os corruptos competentes são aqueles que nunca são pegos com a boca na botija.

Mesmo que se desse a Dilma o benefício da dúvida, que ela não merece, há de se perguntar, alguém que causa um prejuízo de dois bilhões de reais, aos cofres públicos, pode continuar como Presidente da República?

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