31 de ago. de 2012

The Marcels cantam "Blue Moon" de de Richard Rodgers e Lorenz Hart, 1934

The Marcels cantam " Blue Moon”
de Richard Rodgers e Lorenz Hart, 1934


”passiravideo”


Hoje é noite de Lua azul. Dia do adeus de Neil Armstrong

PLANETA TERRA
Hoje é noite de Lua azul
Dia do adeus de Neil Armstrong
Acontece nesta sexta-feira, 31, o fenômeno da Lua azul que ocorre, aproximadamente, a cada dois anos, quando duas luas cheias aparecem em um mesmo mês

Postado por Toinho de Passira
Texto de Vanessa Daraya
Exame, Los Angeles Times

Acontecerá hoje (31) o fenômeno da Lua azul. Ele só ocorre quando há uma segunda Lua cheia no mesmo mês. A primeira delas aconteceu em 2 de agosto.

A Lua azul ocorre a cada dois anos, aproximadamente. Antes da Lua azul que acontecerá hoje, o fenômeno ocorreu em dezembro de 2009, há dois anos e oito meses. A próxima será em julho de 2015, daqui a dois anos e onze meses.

A cada 19 anos, a Lua azul acontece duas vezes em um ano, uma em janeiro e a outra em março. A última vez que o esse fenômeno duplo aconteceu foi em janeiro e março de 1999. Portanto, o evento está previsto para acontecer apenas em 2018.

A Lua azul ocorre porque o período de fases da Lua dura 29,5 dias. No entanto, o nosso mês dura 30 ou 31 dias, com exceção de fevereiro. Portanto, como o ciclo da Lua é menor, é possível que aconteçam duas Luas cheias em um mesmo mês.

Apesar do nome, a Lua não estará azul hoje. Assim como não costuma estar. A coloração azulada é muito rara e só acontece quando a atmosfera contém partículas em suspensão maiores do que o comprimento de onda da luz vermelha na alta atmosfera. Por exemplo, quando ocorrem erupções vulcânicas ou incêndios florestais muito grandes, essas partículas são produzidas. Dessa forma, a luz vermelha é absorvida e deixa passar a luz azul.

O fenômeno ficou conhecido como Lua azul por um erro de 1946, quando um astrônomo amador escreveu para uma revista sobre Luas azuis enquanto se referia ao fenômeno das duas Luas cheias em um mês.

Logo, diferente do que o nome indica, a Lua não terá um brilho mais intenso, nem uma coloração azulada. Ela apenas estará cheia e poderá ser vista de qualquer lugar do mundo.

NEIL ARMSTRONG

O fenômeno de hoje provavelmente ficará marcado. Essa Lua azul acontece no mesmo dia em que ocorre o enterro do primeiro homem a pisar na Lua, Neil Armstrong.

Armstrong morreu no último sábado (25), aos 82 anos de idade. Ele teve complicações no coração após uma cirurgia feita no início do mês. Hoje em cerimônia privada em Cincinatti, a família e os amigos mais próximos se despediram do lendário astronauta.

"Hoje homenageamos um pioneiro, um explorador, um patriota, um indivíduo que, com "pequenos passos", alcançou um sonho praticamente impossível", comentou o diretor da NASA, Charles Bolden, em breve comunicado. A agência espacial realizou um ato público como forma de homenagem à Armstrong,

A NASA, que agora estuda novos destinos possíveis para enviar uma missão tripulada, como Marte, trata de Armstrong como um "herói" e diz que só é possível continuar com o espírito explorador por conta da façanha conquistada pelo astronauta.

Neil Armstrong pisou na Lua no dia 20 de julho de 1969 com a missão Apolo 11 e pronunciou a famosa frase "um pequeno passo para o homem, um grande passo para a humanidade".

Em comunicado divulgado no dia da morte, a família fez um pedido para aqueles que queiram homenagear Armstrong: "temos um simples pedido: honre o seu exemplo de serviço, realização e modéstia e, da próxima vez que você andar em uma noite clara e ver a Lua sorrindo para você, pense em Neil Armstrong e dê a ele uma piscadela."
Leia no «thepassiranews» :
Neil Armstrong, primeiro homem a pisar na lua, morre aos 82 anos

Primeiras fotos de Denise Leitão, na “Playboy”

BRASIL – Mulher
Primeiras fotos de Denise Leitão na “Playboy”
A revista Playboy vem divulga a conta gotas foto do ensaio nu, com a ex-assessora de senado, conhecida como o “furacão da CPMI do Cachoeira, exonerada após a divulgação de um vídeo em que aparece em cenas de sexo. Gostamos!

Foto: Fotos: JR Duran/Divulgação/Playboy

Postado por Toinho de Passira
Fonte: G1, O Dia

A revista "Playboy" vem divulgado imagens do ensaio feito com a advogada Denise Leitão Rocha, ex-assessora parlamentar no Senado, que será capa da próxima edição da revista em setembro.

Em entrevista a após a divulgação da capa da publicação, ela havia dito que as fotos ficaram "elegantes". "Eu gostei bastante, as fotos estão elegantes e não ficou um trabalho vulgar", afirmou.

Denise foi exonerada do cargo no gabinete do senador Ciro Nogueira no começo deste mês, após a divulgação de um vídeo em que aparece em cenas de sexo. Desde então, afirma, está desempregada. "O dinheiro [da revista] não paga meu estresse. Eu não vou desistir de provar judicialmente toda a injustiça que fizeram comigo", afirmou.

No início deste mês, logo após ter sido exonerada, ela recusou chegou a recusar o convite para posar nua, mas os editores da Playboy insistiram, a situação pesou e ela topou fazer. Ela não quis comentar o valor que recebeu pelas fotos, mas disse que estava precisando do dinheiro.

Foto: JR Duran/Divulgação/Playboy

Na segunda-feira, a ex-assessora parlamentar disse que recebeu diversas ligações de colegas que trabalharam com ela no Senado para falar que haviam gostado das fotos. Ela disse esperar que a revista tanta repercussão como teve o vídeo de sexo que circulou em notebooks de parlamentares ao longo da CPI do Cachoeira e que custou o emprego dela.

"Eles [parlamentares] ficaram vendo meu vídeo na CPI. Pelo menos agora eles vão me ver de uma forma mais bonita. E espero que seja fora das dependências do Senado. Lá [Senado], eles estão para trabalhar”, disse Denise Rocha.

Foto: JR Duran/Divulgação/Playboy

A advogada disse também esperar que as vendas sejam ótimas em razão da qualidade do trabalho. Por causa de compromissos, a ex-assessora diz que tem passado boa parte do tempo no Rio de Janeiro. Mas ainda tem residência fixa em Brasília.

O ensaio foi realizado pelo fotógrafo JR Duran em uma cidade no interior de São Paulo.

Foto: JR Duran/Divulgação/Playboy


CHARGE: DUKE - Super Notícia (MG)



DUKE - Super Notícia (MG)


O petista João Paulo Cunha é corrupto, disse o Supremo Tribunal Federal

BRASIL – Julgamento do Mensalão
O petista João Paulo Cunha é corrupto,
disse o Supremo Tribunal Federal
Maioria dos ministros da corte votou pela condenação do deputado petista, que recebeu 50 000 reais para favorecer o publicitário Marcos Valério e outras “cositas más”. Os ministrso Ricardo Lewandowski, e o ministro José Antonio Dias Toffoli, foram os únicos que virão a inocência de João Paulo Cunha.

Foto: Veja - Abril

João Paulo abriu a lista dos corruptos do PT, vem mais por aí...

Postado por Toinho de Passira
Fontes: Veja, Veja

Após 16 sessões destinadas exclusivamente ao julgamento do mensalão, o Supremo Tribunal Federal (STF) definiu nesta quarta-feira a primeira condenação de um político envolvido no mais grave escândalo do governo Lula. O deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP), candidato à prefeitura de Osasco (SP) nas eleições de outubro, foi considerado culpado pelo crime de corrupção passiva. A decisão marca uma dolorosa derrota para o PT.

Os ministros Joaquim Barbosa, Rosa Weber, Luiz Fux, Cármen Lúcia, Marco Aurélio, Cezar Peluso, Celso de Mello, e Gilmar Mendes e o presidente da Corte, Carlos Ayres Britto consideraram que o deputado petista pode ser considerado corrupto porque aceitou 50 000 reais do publicitário Marcos Valério para favorecer a agência de publicidade SMP&B, do publicitário mineiro, em um contrato da Câmara dos Deputados e também por lavagem de dinheiro.

Apenas o revisor da ação penal do mensalão, Ricardo Lewandowski, e o ministro José Antonio Dias Toffoli, intimamente ligado ao PT, absolveram o congressista., ainda não se manifestou e vai votar na abertura da sessão plenária desta quinta-feira.

A condenação no STF praticamente sepulta a trajetória política do petista. Em 2006, João Paulo escapou da cassação em votação secreta no plenário por margem de apenas um voto. Com o novo revés, a condenação implodiu sua candidatura a prefeito de Osasco (SP).

João Paulo Cunha, cujas atividades irregulares foram as primeiras a serem analisadas pelos ministros no mensalão, também foi condenado pelo crime de peculato, ainda em placar parcial, por ter utilizado o cargo de presidente da Câmara dos Deputados para direcionar uma licitação e favorecer irregularmente a SMP&B. Em contrapartida, seis dos 11 ministros do STF consideraram que o parlamentar não pode ser apenado por outra acusação de peculato, a de ter agido na subcontratação de uma empresa jornalística que já trabalhava para ele.

Na avaliação do Ministério Público, houve prejuízo de 252 mil reais aos cofres públicos pelo fato de a empresa Ideias, Fatos e Texto (IFT) ter sido subcontratada por Valério ao mesmo tempo em que já atuava em um contrato na Câmara.

Material de Campanha

Nos bastidores, petistas avaliam que é real o risco de perder a prefeitura de Osasco para Celso Giglio, do PSDB. Mesmo antes da condenação nesta quarta-feira a candidatura de João Paulo não conseguia decolar mesmo respaldado por uma coligação de 20 partidos

Reservadamente, a condenação de João Paulo Cunha já era esperada pela defesa do parlamentar, capitaneada pelo criminalista Alberto Zacharias Toron. Ele aceita o resultado, embora recorra ao clássico "a esperança é a última que morre”. A absolvição no caso IFT também era dada como provável pelos defensores de Cunha.

Ao defenderem a condenação do deputado petista, os ministros do STF relembraram que, ao tentar justificar o recebimento da propina de 50 000 reais, Cunha chegou a simular que sua mulher esteve no Banco Rural, usado para os saques, para pagar uma conta de TV a cabo. Depois, afirmou que se tratava de caixa dois de campanha para bancar pesquisas eleitorais. “A alegação é absolutamente inverossímil. O réu mentiu”, disse o ministro Cezar Peluso no último voto que due na Corte antes de se aposentar.

"Na condição de presidente da Câmara, tinha o acusado o domínio desse processo, bem como o contrato que foi assinado", afirmou o ministro Gilmar Mendes, que deu o sexto voto pela condenação de Cunha no crime de corrupção passiva.

Ao condenar o primeiro petista arrolado no maior esquema de corrupção do país, a maioria dos ministros seguiu o raciocínio de que o destino do dinheiro desviado não era crucial para a caracterização dos crimes. Esse entendimento, levado à risca, complica a situação de outros réus, especialmente do chamado núcleo político, apontados como beneficiários do valerioduto. A importância de os ministros terem se posicionado a favor da condenação de João Paulo Cunha por esse ilícito demonstra que o tribunal não deve aceitar resumir o mensalão a um mero esquema de caixa dois eleitoral. “A destinação que João Paulo Cunha deu ao dinheiro depois de recebê-lo é irrelevante”, opinou o relator do mensalão, Joaquim Barbosa, ao iniciar a corrente majoritária pela condenação.

“Não importa o destino dado ao dinheiro, se gasto em despesas individuais ou dívidas da campanha individuais, porque, em qualquer hipótese, a vantagem não deixa de ser vantagem indevida”, avaliou a ministra Rosa Weber em seu voto.

A condenação de João Paulo Cunha também abre espaço para que ele perca o mandato de deputado na Câmara dos Deputados. A legislação prevê que uma condenação em definitivo à prisão é motivo para perda do mandato. O processo de cassação, entretanto, não é automático: só será aberto depois que um parlamentar apresentar pedido formal à Mesa Diretora da Câmara.

Em seu voto, o ministro Cezar Peluso já havia defendido a perda do mandato do deputado petista. O magistrado, que se aposenta compulsoriamente ao completar 70 anos no próximo dia 3 de setembro, opinou pela condenação do congressista a seis anos de reclusão, em regime semi-aberto, e ao pagamento de cem salários mínimos. João Paulo, deverá fazer jus a uma pena maior, já que no calculo de Peluso não constava a condenação de lavagem de dinheiro, que ele opinou não ter acontecido.

O petista aguardará agora o cálculo de sua punição pela totalidade do tribunal, o que só deverá ser feito ao final do julgamento do mensalão. Se passar dos oito anos de prisão, a pena deve implicar o cumprimento da pena detrás das grades.

Foto: Letícia Macedo/G1

Fotos de João Paulo Cunha ainda decoravam o comitê, no Centro de Osasco, nesta sexta-feira (31)

A Veja informa que o mensaleiro João Paulo Cunha, fez duas exigências ao PT para oficializar a (inevitável) desistência da candidatura a prefeito de Osasco. Cobrou a manutenção de cargos na Ceagesp, o maior entreposto de distribuição de alimentos da América Latina, vinculado ao Ministério da Agricultura, da sua irmã, Ana Lúcia Cunha Pucharelli, chefe do setor de Recursos Humanos e a indicação do seu antigo vice, o amigo e aliado Valmir Prascidelli (PT), para substituí-lo na chapa em Osasco.

*O texto é baseado na reportagem de Gabriel Castro e Laryssa Borges, para o site da Revista Veja, com comentários adicionais e atualizações.

Mitt Romney promete futuro melhor e sobretudo empregos para os americanos

ESTADOS UNIDOS – Eleição 2012
Mitt Romney promete futuro melhor
e sobretudo empregos para os americanos
"Para a maioria dos norte-americanos que atualmente acredita que o futuro não será melhor do que o passado, posso lhes garantir isso: se Barack Obama for reeleito, vocês estarão certos", disse Romney no seu discurso.

Foto: Stephen Crowley/The New York Times

"O que é necessário em nosso país, hoje, não é complicado ou profundo. Não é preciso uma comissão especial do governo para nos dizer o que a América precisa. O que a América precisa é de trabalho. Muitos postos de trabalho", disse o ex-governador de Massachusetts, Mitt Romney, na última noite da Convenção Nacional Republicana, em Tampa, na Flórida.

Postado por Toinho de Passira
Fontes: Reuters , Veja , The Washington Posty, The New York times

Mitt Romney aceitou formalmente, na noite desta quinta-feira, a indicação do Partido Republicano para concorrer à Presidência dos Estados Unidos contra Barack Obama nas eleições de novembro. No discurso de encerramento da convenção do partido, realizada em Tampa, na Flórida, o ex-governador de Massachusetts, de 65 anos, focou nas dificuldades financeiras enfrentadas pelos americanos e prometeu, se eleito, garantir empregos e reforçar a economia do país. O candidato republicano agradeceu a oportunidade de disputar a Casa Branca e afirmou que a nomeação "é uma grande honra e uma responsabilidade ainda maior".

Foto: Bonnie Jo Mount / The Washington Post

"Temos que parar de gastar dinheiro que não temos. E eu serei franco com vocês: não há muito tempo”. "Mas se formos sérios, inteligentes e liderarmos, podemos fazer isto." – disse, o deputado Paul Ryan, candidato a vice, na véspera. Ele representa a aposta de Romney para cativar os setores mais conservadores do partido.

Se no dia anterior Paul Ryan, o candidato a vice, foi responsável por energizar o público da convenção, embora tenha sido criticado por ter encoberto detalhes de seus pontos de vista, nesta quinta Romney não usou artimanhas para cativar a audiência e apresentou um discurso eficiente e sólido, reforçando sua imagem como um administrador bem-sucedido.
>BR>"Obama prometeu desacelerar a elevação dos oceanos e curar o planeta. Eu prometo ajudar vocês e suas famílias", afirmou, buscando atingir os eleitores do democrata decepcionados com os últimos quatros anos de governo.

Empregos - A criação de emprego foi o tema central da apresentação do ex-governador de Massachusetts. "O que é necessário no nosso país hoje não é complicado nem profundo. O que os Estados Unidos precisam é de empregos. Muitos empregos", disse Romney, citando que uma em cada seis famílias americanas hoje são pobres. O candidato elencou os cinco passos que garantiriam sua ambiciosa meta de criar doze milhões de empregos: tornar os EUA autossuficiente de fontes energéticas; capacitação dos jovens para o mercado de trabalho; fortalecer e criar novos tratados comerciais; cortar impostos para os empresários que geram empregos e, por último, fortalecer as pequenas empresas, simplificando a regulação e eliminando o excesso de impostos. Neste último ponto, Romney afirmou que o Obamacare, apelido do programa de saúde criado pelo atual presidente, onera as empresas e garantiu que irá revogá-lo.

Foto: Jason Reed/Reuters

Clint Eastwood disse à multidão inflamada: "Quando alguém não faz o trabalho, temos de mandar embora". Ao seu lado uma cadeira vazia representava um Barack Obama imaginário.

Obama - O republicano atacou medidas de Obama que, segundo ele, estariam ajudando a ampliar o desemprego, como o aumento de impostos para pequenos negócios e o corte de um trilhão de dólares em gastos militares. Romney apontou que a situação nos EUA se tornou sombria e a população pela primeira vez na história do "passou a ter dúvidas" sobre o futuro de seus filhos. "Para a maioria dos americanos que atualmente acredita que o futuro não será melhor do que o passado, posso lhes garantir isso: se Barack Obama for reeleito, vocês estarão certos", disse Romney.

Ele lembrou que há quatro anos os americanos sentiram "um entusiasmo renovado" com a eleição de Obama, e mantiveram otimismo no futuro. Essa esperança, enfatizou, era compartilhada por cada família que buscava uma melhoria, cada pequeno comércio que tentava prosperar e cada graduado universitário à procura de trabalho. "Desejaria que o presidente Obama tivesse obtido êxito, porque quero que os EUA tenham êxito, mas suas promessas deram lugar a decepção e divisão", arrematou, arrancando aplausos.

Foto: Stephen Crowley/The New York Times

Mórmon - Em um dos momentos mais pessoais de sua apresentação, Romney se referiu aos EUA como uma "nação de imigrantes" que vieram em busca de liberdade de religião e de oportunidade para construir suas vidas. O republicano citou, pela primeira vez desde o inicio da disputa eleitoral, a questão de ser mórmon. Ele afirmou que não há nada de estranho na religião e que o mais importante é "o dom do amor incondicional".

Foto: Mike Carlson/Reuters

Política externa - Tratando de forma breve das questões de política externa, Romney disse que o atual presidente foi fraco em diplomacia. Incapaz de ignorar o maior feito militar da administração de Obama, ele elogiou a equipe especial da Marinha que matou o terrorista Osama bin Laden. Contudo, para ele, os americanos ficaram menos seguros nos últimos quatro anos, pois o democrata "não conseguiu diminuir a ameaça nuclear iraniana". Segundo o candidato, o presidente relaxou as sanções ao regime cubano e tem deixado de lado o aliado Israel. "Nós vamos honrar os ideiais democráticos americanos porque um mundo livre é um mundo com mais paz". Ele afirmou que voltará com as políticas externas de Harry Truman e Ronald Reagan.

Foto: Jason Reed/Reuters

PESQUISA - Mitt Romney assumiu uma ligeira vantagem sobre o democrata Barack Obama na disputa presidencial norte-americana, provavelmente devido a visibilidade conferida pela Convenção Nacional Republicana, encerrada ontem. Segundo pesquisa Reuters/Ipsos divulgada nesta quinta-feira, Romney que começou a semana com 42 por cento, quatro pontos percentuais atrás de Obama, aparece à frente com 44 por cento, contra 42 por cento das intenções de voto de Obama.

Os "empurrões" dados pelas convenções geralmente são efêmeros. Como Obama deve aceitar oficialmente a indicação democrata a um novo mandato na convenção partidária da semana que vem, na Carolina do Norte, a tendência é de que o atual presidente recupere o terreno perdido.

Mas a pesquisa contribui para a impressão de que a disputa entre Romney e Obama será acirrada, com uma frenética movimentação das duas campanhas para mobilizar os ativistas de cada partido e convencer o eleitorado indeciso nos Estados mais estratégicos.

A pesquisa Reuters/Ipsos também indicou uma lenta melhora no índice de "aprovação" de Romney, que passou de 26 por cento na segunda-feira para 30 por cento nesta quinta-feira, mas ele ainda está 20 pontos percentuais atrás de Obama nesse quesito.

Romney é visto como "boa pessoa" por 32 por cento dos entrevistados, três pontos percentuais a mais do que na segunda-feira. Obama tem vantagem de dez pontos nessa categoria.

Foto: Bonnie Jo Mount / The Washington Post

Sam Ryan, filho do vice, Paul Ryan, boceja no colo de sua mãe, Janna Ryan, durante a convenção


30 de ago. de 2012

JULGAMENTO MENSALÃO: "Farsa desmontada" - Merval Pereira

BRASIL – Julgamento do Mensalão - Opinião
Farsa desmontada
“Decisões no STF deixam réus do mensalão assustados. A tendência dos ministros é punir acusados mesmo sem provas factuais., desde que nos autos existam provas indiciais ou testemunhais. No caso do ex-ministro José Dirceu, os indícios e testemunhas indicam que será de pouca valia a defesa, segundo a qual não há provas contra ele nos autos.” - comentário de Merval Pereira na CBN.

Foto: Gervásio Baptista/SCO/STF

“O delito está em pôr em risco o prestígio, a honorabilidade e a responsabilidade da função! – Ministro Cásar Peluso, no seu último voto como integrante do Supremo Tribunal Federal.

Postado por Toinho de Passira
Texto de por Merval Pereira- O Globo
Fontes: Blog do Merval, Blog do Merval - CBN

O julgamento do primeiro item do processo do mensalão trouxe definições importantes por parte do Supremo Tribunal Federal que terão repercussão não apenas nas questões jurídicas, mas também no plano político nacional.

As condenações por 10 a 0 até agora de Marcos Valério e seus sócios, de um lado, e do ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, de outro, assim como a de João Paulo Cunha, até agora por 8 a 2, enterram definitivamente a teoria do caixa dois eleitoral, sacada da mente astuta de algum advogado medalhão — agora, o ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos, a quem era atribuída a tese, passou a negá-la — e que serviu para o presidente Lula tentar reduzir os danos de seu partido, o PT.

O Supremo Tribunal Federal decidiu que houve desvio do dinheiro público para irrigar o valerioduto e, pela maioria dos votos, deixou claro que o crime de corrupção está definido nos autos, não importa o que foi feito com o dinheiro desviado, se pagamento de dívidas eleitorais ou doações benemerentes.

O ex-presidente Lula, que prometeu, ao sair do governo, se empenhar para desmontar o que chamou de “farsa do mensalão”, agora está diante de uma verdade irrefutável: o STF, composto por uma maioria de juízes nomeados pelo PT, decidiu que o mensalão é uma triste verdade e, por contraponto, a tese do caixa dois eleitoral é que é a farsa.

Da maneira como está transcorrendo, esse julgamento vai se transformar em um novo balizamento para a atividade política, que estava acostumada à ilegalidade, como se ela fosse inevitável no sistema partidário tal como conhecemos hoje. E também estão sendo estabelecidos balizamentos para o exercício do serviço público.

Vai ser preciso mudar o comportamento dos políticos e de seus financiadores, até porque o perigo da punição exemplar está mais próximo do que jamais esteve. Os acusados das mesmas práticas no PSDB mineiro e no DEM de Brasília podem se preparar para o mesmo destino.

Hoje, com a tendência que vai se cristalizando no julgamento do mensalão, os indícios, as conexões entre os fatos ganharam relevância significativa, a tal ponto que passa a ser possível condenar alguém sem a utilização de gravações que podem ser impugnadas e até mesmo sem um ato de ofício formal.

O caso do ex-diretor do Dnit Luiz Pagot é emblemático. Ele confessou na CPI do Cachoeira que o tesoureiro da campanha da hoje presidente Dilma Rousseff lhe pediu uma relação dos empreiteiros que trabalhavam em obras do governo para pedir financiamento.

Ele mesmo chegou a arrecadar pessoalmente alguns milhões para a campanha de Dilma, o que, admitiu, não foi muito ético.

Pelo entendimento que vai se fazendo no julgamento do Supremo, essa atitude de um servidor público é suficiente para caracterizar peculato e corrupção passiva, mesmo que não se prove que houve beneficiamento aos empreiteiros doadores, mesmo que as doações tenham sido feitas legalmente. E até mesmo que não tenha havido beneficiamento algum.

O ministro Cezar Peluso foi claro em relação a João Paulo Cunha, ex-presidente da Câmara: “O delito está em pôr em risco o prestígio, a honorabilidade e a responsabilidade da função. Ainda que não tenha praticado nenhum ato de ofício, no curso da licitação, o denunciado não poderia, sem cometer crime de corrupção, ter aceitado esse dinheiro dos sócios da empresa que concorria à licitação”.

O ministro Marco Aurélio Mello entrou em detalhes: “Assento que para a corrupção ativa, basta que se ofereça. Pode haver inclusive a recusa. (...) (basta que) se ofereça, se prometa vantagem. Vantagem visando, simplesmente visando, a prática de um ato pelo servidor”. O “ato de ofício” seria um agravante do crime de corrupção.

O ministro Celso de Mello reforçou a tese: “Não há necessidade de que o ato de ofício seja praticado. (...) Se a vantagem indevida é oferecida na perspectiva em um ato de que possa vir a praticar”.

Sintetizando o que parece ser o espírito a presidir esse julgamento do STF, o decano Celso de Mello definiu: “(...) corruptos e corruptores, (são) os profanadores da República, os subversivos da ordem institucional, os delinquentes marginais da ética do Poder, os infratores do erário, que portam o estigma da desonestidade. (...) E, por tais atos, devem ser punidos exemplarmente na forma da lei”.


*Acrescentamos subtítulo, foto e legenda a publicação original

“Bin Laden estava desarmado ao ser morto” - diz livro

ESTADOS UNIDOS
“Bin Laden estava desarmado ao ser morto” - diz livro
Integrante do comando de elite que eliminou o terrorista apresenta versão diferente da oficial em obra que estará à venda no começo de setembro. Pentágono, surpreendido com a notícia, ainda está 'analisando o texto'. Dependendo do conteúdo, essa publicação pode, eleitoralmente, atrapalhar ou favorecer Obama. Se por um lado a nova versão contradiz a apresentada por ele, o retorno do tema, realça, para o eleitor americano, o êxito que sua administração obteve, eliminando o terrorista, que nunca foi localizado pela administração de George W Bush, um republicano como o seu opositor Mitt Romney.

Foto: Aamir Qureshi/Agence France-Presse — Getty Images

No dia seguinte, a morte de Osama bin Laden, pelas forças de seguranças americanas, moradores e jornalistas aglomeram-se diante do esconderijo, do terrorista, no Paquistão

Postado por Toinho de Passira
Fontes: Veja, Huffington Post, Washington Post, The New York Times - Blog

Um novo relato da extraordinária operação militar americana que eliminou o terrorista Osama bin Laden em maio do ano passado causa controvérsias antes mesmo de chegar às livrarias.

O livro No Easy Day: The Firsthand Account of the Mission that Killed Osama Bin Laden (Nenhum Dia é Fácil: Relato em Primeira Mão da Missão que Matou Osama Bin Laden), com lançamento anteriormente previsto para 11 de setembro, deve estar disponível a partir do dia 4, devido à grande procura on-line.

O texto foi escrito por um ex-comandante da Marinha que participou da operação que executou o terrorista, sob o pseudônimo de Mark Owen. Ele foi identificado pela rede Fox News, que teve acesso ao livro na semana passada, como Matt Bissonnette, de 36 anos, um ex-membro do comando de elite Team Six, da Navy Seal - a força de elite da marinha americana responsável pelo ataque.

A expressão que dá título ao livro é usada pelos seals como uma espécie de lema e quer dizer que eles vivem sob risco permanente, e os únicos dias fáceis são aqueles que já passaram.

Foto: Departamento de Defesa dos EUA/Reprodução/AFP

Osama bin Laden em um dos vídeos encontrados pelos soldados americanos em seu esconderijo em Abbottabad, no Paquistão

Contradições - Publicações americanas que tiveram acesso ao livro antes do lançamento afirmam que o autor apresenta uma versão surpreendente da morte de Bin Laden: ele estaria desarmado quando foi ferido pelos seals, em seu esconderijo em Abbottabad, no Paquistão.

A versão oficial diz que o terrorista resistiu à prisão, estava armado e foi morto pelos comandos enquanto procurava uma arma para atirar contra eles.

Em trechos do livro, citados pela imprensa americana, o autor conta que o chefe de sua equipe viu um homem aparecer rapidamente na porta do quarto onde estaria Bin Laden e disparou.

"Estava a menos de cinco passos de chegar ao topo (da escada) quando ouvi tiros. Eu não podia dizer, da posição onde estava, se os tiros acertaram o alvo ou não", diz o ex-soldado.

Segundo o autor, o terrorista estava desarmado quando os soldados entraram no quarto. Eles teriam visto mulheres sobre o corpo de Bin Laden - que usava uma camiseta sem mangas branca, calças soltas e uma túnica.

"Sangue e pedaços de cérebro se espalhavam para fora do crânio. Ele ainda se contorcia em convulsões", conta Owen. Só então, ele e outro soldado atiraram no peito de Bin Laden, que ficou inerte no chão.

Depois, confirmaram a identidade do terrorista com a ajuda das mulheres que estavam no quarto. De acordo com o livro, havia armas no cômodo, mas nenhuma delas estava preparada para ser utilizada. Ele afirma que não houve tiroteio de 40 minutos e que o terrorista não teve tempo de encarar os seus captores.

Foto: Pete Souza/White House

Na Sala da Situação da Casa Branca, o presidente Obama e integrantes do Conselho de Segurança acompanhando, ao vivo, a ação que matou Osama bin Laden, 01 de maio de 2011

Reação - O anúncio da publicação do livro parece ter tomado o Pentágono de surpresa. Na semana passada, o órgão disse à agência France Presse não ter conhecimento de que alguma autoridade da Defesa houvesse lido o manuscrito.

O autor do livro não teria respeitado as regras para esses casos, segundo as quais os militares reformados que pretendem publicar livros devem antes entregar os manuscritos às autoridades, para que informações que eventualmente coloquem em perigo a segurança nacional sejam vetadas.


Capa do livro
'No Easy Day'

O Pentágono anunciou nesta quarta-feira que obteve uma cópia da obra e a está analisando.

Owen escreveu o livro junto com o jornalista Kevin Maurer, que cobriu operações especiais das forças americanas durante nove anos, segundo a editora. A editora apresenta o livro como "um relato em primeira pessoa da operação contra Bin Laden por parte de um dos membros do comando Seal que presenciou os últimos momentos do terrorista". "Owen foi um dos primeiros homens a entrar pela porta do terceiro andar do esconderijo do líder terrorista e estava presente no momento de sua morte", indica a Dutton em um comunicado.

"Apesar de escrito na primeira pessoa, minhas experiências são universais. É hora de deixar registrada uma das missões mais importantes da história militar dos Estados Unidos", afirma Owen, citado pela Dutton. "No Easy Day é a história dos 'caras', do custo humano que pagamos e dos sacrifícios que fazemos para realizar esse serviço sujo. Minha esperança é que um dia um jovem da escola secundária leia este livro e vire um Seal", acrescenta.

A eliminação de Bin Laden, que conseguiu escapar das forças americanas por uma década depois dos atentados de 11/9, é vista como um dos grandes êxitos da administração do presidente Barack Obama. O lançamento do livro, que deve se tornar tema relevante na campanha eleitoral americana, acontecerá justamente menos de dois meses antes das eleições presidenciais americanas, nas quais Obama enfrentará o republicano Mitt Romney.

Há alguns dias, um grupo de ex-agentes da CIA e das forças especiais dos Estados Unidos lançou um ataque político contra Obama, a quem acusam de ter vazado imprudentemente dados sobre a operação que matou Bin Laden e outras operações sensíveis a fim de obter apoio para sua campanha eleitoral. O presidente minimizou essas críticas afirmando que "este é o tipo de truque que é preciso enfrentar antes das eleições".

O sucesso antecipado do livro foi tamanho, que já surgem boatos sobre uma possível adaptação para o cinema. Os estúdios da DreamWorks teriam demonstrarado interesse no roteiro e Steven Spielberg seria um dos nomes cogitados para participar da produção do filme. Por enquanto, no entanto, essas possibilidades não passam de rumores.

29 de ago. de 2012

ELEIÇÃO RECIFE - Datafolha: empate - Vox Populi: Geraldo Julio na frente de Humberto

BRASIL -PERNAMBUCO – Recife - Eleições 2012
Datafolha: empate - Vox Populi: Geraldo Julio na frente
Em 30 dias, pela pesquisa do Datafolha, Humberto perdeu seis pontos percentuais e Geraldo Júlio subiu 22 pontos, Humberto tem o maior índice de rejeição e Geraldo o menor.

Captura de Tela Rede Globo

Postado por Toinho de Passira
Fonte: G1- Pernambuco , Blog do Jamildo

A pesquisa de intenção de votos Vox Populi divulgada na noite desta quarta-feira (29) mostrou o candidato a prefeito do Recife pelo PSB, Geraldo Julio, com 31% dos votos e Humberto Costa (PT) com 28%. Este é o primeiro levantamento que mostra o socialista na frente do petista. (margem de erro, que é de 3,5 pontos percentuais)

Em terceiro lugar aparece Mendonça (DEM) com 11%, seguido de Daniel Coelho (PSDB), com 9%.

O Datafolha mostra que se a eleição fosse hoje, Geraldo Julio e Humberto Costa, estariam empatados com 29%.

Daniel Coelho (PSDB) aparece com 12% e Mendonça (DEM), com 9%.

A margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos.

Em relação à pesquisa anterior, realizada nos dias 19 e 20 de julho, Humberto Costa foi de 35% para 29%. Já Geraldo Julio saiu de 7% para 29%.

Rejeição
O Datafolha também analisou a rejeição aos nomes dos candidatos a prefeito do Recife. Entre os entrevistados, 29% disseram que não votariam em Mendonça e outros 29% também não escolheriam Humberto.

O nome de Edna Costa foi citado por 26% dos eleitores. Jair Pedro ficou com 23%; Roberto Numeriano, 19%; Daniel Coelho, 16%; e Geraldo Julio, 12%.

CONCLUSÃO
Como se vê, desde o último levantamento, Geraldo Julio avança sem limites, tomando votos de todos os candidatos, com exceção de Daniel Coelho, que, como ele, também cresceu.

A tremenda ascensão do candidato do Governador Eduardo Campos, Geraldo Julio, e a queda permanente do candidato de Lula, Humberto Costa, a esta altura da campanha já parece ser uma constante.

Detalhe para o índice de 29% de rejeição para Humberto, a maior, e a menor de apenas 12% de Geraldo Julio.

O candidato do PSB ainda pode tirar eleitores de Humberto e por certo ganhará um maior naco dos indecisos.

Pelo olhar do momento haverá segundo turno com Geraldo Julio saindo na frente. Mas o resultado final da eleição ainda é indefinido, com tendência de vantagem para o socialista candidato de Eduardo Campos.


Romney é oficialmente confirmado para enfrentar Obama em eleição nos EUA

ESTADOS UNIDOS – Eleição 2012
Romney é oficialmente confirmado para enfrentar Obama em eleição nos EUA
A convenção nacional do Partido Republicano foi aberta nesta terça-feira em Tampa, na Flórida, com um dia de atraso, devido à expectativa pela passagem do furacão Isaac. A mulher de Romney, Ann, fez o principal discurso da noite. O discurso de Romney está marcado para esta quinta-feira.






Ann mulher de Mitt Romney introduziu emoção e energia na campanha, diz o Washington Post

Postado por Toinho de Passira
Fontes: Reuters , BBC Brasil, Estadão, Washington Post, Daily Mail

Os republicanos nomearam oficialmente nesta terça-feira Mitt Romney para desafiar o presidente norte-americano, Barack Obama, na eleição para a Casa Branca, dando início à convenção partidária com uma enxurrada de ataques afiados sobre a liderança econômica do mandatário democrata.

Romney e seu vice na chapa republicana, Paul Ryan, terão pouco mais de dois meses de campanha até a eleição de 6 de novembro. As pesquisas mostram que Romney está empatado ou ligeiramente atrás de Obama.

Finalmente abrindo a convenção após a ameaça de tempestade atrasar o evento em um dia, os republicanos condenaram o histórico econômico de Obama e lembraram os eleitores da taxa de desemprego insistentemente alta e do déficit orçamentário elevado.

O presidente do Comitê Nacional Republicano, Reince Priebus, advertiu que reeleger Obama significa "mais quatro anos de fracasso".

"Temos uma mensagem para os Estados Unidos: elejam Mitt Romney e Paul Ryan e eles vão colocar os Estados Unidos trabalhando novamente", disse em meio a aplausos altos. "Temos de enviar a equipe dos Estados Unidos de volta a Washington."

A primeira noite foi concluída com os discursos da esposa de Romney, Ann, e do governador de Nova Jersey, Chris Christie.

Nos comentários preparados para a noite, Ann Romney pintou uma imagem positiva do homem que ela conhece há quase 50 anos.

Ela disse que seu marido atacou cada desafio que enfrentou --desde reviver as Olimpíadas de Salt Lake City em 2002 a ajudá-la a combater a esclerose múltipla e o câncer de mama.

"A cada virada em sua vida, este homem que conheci em um baile do colégio ajudou a levantar outros", disse Ann, de 63 anos, no discurso preparado. "Ele fez isso com os Jogos Olímpicos, quando muitos queriam desistir."

"Este é o homem que vai acordar todos os dias com a determinação de resolver os problemas que os outros dizem que não podem ser resolvidos, para corrigir o que os outros dizem que está além de reparos", afirmou. "Este é o homem que vai trabalhar mais do que ninguém, para que possamos trabalhar um pouco menos."

Romney, que tinha originalmente planejado ficar fora dos holofotes até a noite de quinta-feira, quando ele aceitará a indicação de seu partido, fez uma rápida aparição na cidade que sedia o evento, na Flórida, para acompanhar a vez de sua esposa no púlpito.

Os republicanos querem usar a convenção para dar aos eleitores um argumento agressivo para substituir Obama, tendo o cuidado de evitar uma celebração excessiva enquanto Nova Orleans e outras áreas da Costa do Golfo estão sob ameaça do furacão Isaac.

Romney está lutando para superar uma "lacuna de simpatia" com o presidente e para refutar os esforços dos democratas de mostrá-lo como um ex-executivo distante dos norte-americanos comuns.


CHARGE: PAIXÃO - Gazeta do Povo (PR)



PAIXÃO - Gazeta do Povo (PR)


João Paulo Cunha a dois votos do xilindró

BRASIL – Julgamento do Mensalão
João Paulo Cunha a dois votos do xilindró
Deputado está a 2 votos de condenação; se ministros o julgarem culpado de 4 crimes, ele terá de cumprir pena em regime fechado

Material da Campanha de João Paulo Cunha candidato a Prefeito de Osasco

CANDIDATO A QUÊ? - Confiando na impunidade, apesar de réu do mensalão, João Paulo se candidatou a Prefeito da importante cidade de Osasco

Postado por Toinho de Passira
Baseado no texto de Felipe Recondo e Mariângela Galucci, para O Estado de S. Paulo
Fontes: Estado de S. Paulo, Portal de João Paulo

Se tudo correr como o previsto, ainda nesta quarta-feira, 29, o deputado e candidato a prefeito de Osasco João Paulo Cunha (PT-SP) estará condenado pelo Supremo Tribunal Federal, pelos crimes de corrupção passiva e peculatos, condenação que podem levá-lo à cadeia. Depois disso o mensaleiro passará pela emoção de aguarda o calculo da sua pena.

Por ora, a pena mínima dos três crimes de que João Paulo é acusado e está mais próximo de ser condenado soma 7 anos de prisão - dois anos por peculato, dois por corrupção passiva e três por lavagem de dinheiro. Porém, se o tribunal aceitar a acusação contra João Paulo pelo segundo peculato - nesse item, o placar está empatado em três votos a três -, o ex-presidente da Câmara poderá ser condenado a pelo menos 9 anos de reclusão e terá, obrigatoriamente, de cumprir a pena em regime fechado.

Pela lei brasileira, penas superiores a 8 anos devem ser cumpridas inicialmente no regime fechado. João Paulo ocupou a Presidência da República por dois dias em 2004, quando o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva viajou ao exterior e o vice José Alencar estava licenciado, será o primeiro cidadão que ocupou o mais alto cargo do país, e acabou na cadeia.

Como é réu primário, João Paulo deve ser punido com as penas mínimas previstas no Código Penal para os crimes de peculato (apropriação de bem em razão do cargo, em cada uma das duas acusações), corrupção passiva (recebimento de vantagem indevida) e lavagem de dinheiro (ocultação da origem de recursos).

As penas máximas somadas dos três crimes chegam a 34 anos. Com o último peculato, as penas máximas somadas alcançariam 44 anos.

Os ministros podem considerar como agravante o fato do réu, no momento do crime, está ocupando importante cargo público e acrescentar mais uns diasinhos de cadeia para o João Paulo.

Apesar de o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, ter pedido a prisão imediata dos acusados, isso não deverá ocorrer. A expectativa é de que, após o julgamento, o STF permita que os réus continuem em liberdade até a análise dos recursos que eles deverão protocolar contra a sentença. Isso poderá levar meses ou até anos.

João Paulo foi acusado pelo Ministério Público Federal de ter recebido ilegalmente R$ 50 mil do esquema do mensalão. O dinheiro foi sacado pela mulher do deputado, Márcia Regina, numa agência do Banco Rural em Brasília. Em troca, ele deveria favorecer agências de propaganda de Marcos Valério, Ramon Hollerbach e Cristiano Paz em licitações na Câmara - o petista era o presidente da Casa na época.

O parlamentar também foi acusado de se beneficiar da contratação da empresa IFT - Ideias, Fatos e Textos - do jornalista Luís Costa Pinto para garantir uma assessoria pessoal. Segundo o relator do processo, Joaquim Barbosa, a contratação da IFT por meio de empresas prestadoras de serviço para a Câmara teria sido uma maneira de o deputado manter os serviços de assessoria. O jornalista tinha trabalhado na campanha de João Paulo à Presidência da Câmara.

A expectativa é de que pelo menos o presidente do STF, Carlos Ayres Britto, e o ministro Gilmar Mendes votem a favor da condenação de João Paulo pelos três crimes. A condenação do deputado também traçará uma tendência de veredicto para outros políticos que são réus, como os deputados Valdemar Costa Neto (PR-SP) e Pedro Henry (PP-MT).


João Paulo, réu do mensalão, participou de homenagem a Lewandowski, revisor do mensalão

BRASIL – Julgamento do Mensalão
João Paulo, réu do mensalão, participou de homenagem a Lewandowski, revisor do mensalão
Enquanto todo mundo focava em Dias Toffoli, como suspeito por suas ligações como o Partido dos Trabalhadores, não se observou que o Ministro do Supremo, Ricardo Lewandowski frequentava a cozinha de Lula e tinha raízes profundas com o PT, de João Paulo Cunha, José Dirceu, José Genoíno, Delúbio Soares, todos réus do mensalão processo do qual ele não poderia ser revisor.

Foto: Captura de Tela

INVESTIMENTO - Por que a prefeitura de Osasco gasta dinheiro do contribuinte na publicação de uma revista puxa saco do poder judiciário?

Postado por Toinho de Passira
Fontes: Blog Estadão - Juia Dualibi, Reporte Diario, ABC Maior, O Globo

No blog de Julia Dualibi, no Estadão:

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, que votou pela absolvição de João Paulo Cunha (PT) no processo do mensalão, foi homenageado em 2007 pela Prefeitura de Osasco, cidade administrada pelo PT e onde o deputado e réu no caso disputa a eleição municipal deste ano.

Lewandowski foi capa da revista “Expressão Jurídica”, editada pela Secretaria de Assuntos Jurídicos da cidade, que é administrada pelo petista Emídio de Souza, que apoia a candidatura de João Paulo.

No dia 20 de abril daquele ano, houve uma cerimônia no Centro de Formação Continuada dos Profissionais da Educação na cidade para divulgação da primeira edição da revista, que trazia uma entrevista com Lewandowski. No evento, João Paulo dividiu a tribuna de honra com o ministro.

“Está é uma homenagem que o município presta não somente a mim, mas também ao judiciário brasileiro. A revista tem uma proposta inovadora e ousada. Estamos empenhados em garantir os direitos fundamentais, e para isso agora contamos com mais uma ferramenta”, falou Lewandowski à época, segundo o portal de notícias oficial da cidade de Osasco.

Foto: Prefeitura de São Bernardo do Campo

PROXIMIDADE - Na mesma mesa de honra, o revisor do mensalão Ricardo Lewandowski e o réu do mensalão João Paulo Cunha

Segundo o O Globo, o ministro Ricardo Lewandowski, que votou pela absolvição do deputado João Paulo Cunha no processo do mensalão, dividiu a tribuna de honra com o agora réu do escândalo. O encontro aconteceu cerca de um ano após o então procurador-geral Antonio Fernando de Souza enviar a denúncia do mensalão ao Supremo, mas quatro meses antes de o plenário do STF votar pelo recebimento a denúncia.

Julia Dualibi, ainda comenta:

Lewandowski tem amigos no PT, como o prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho, que homenageou a mãe do ministro ao batizar uma escola com o seu nome.

Foto: ABC Maior

MAMÃE - Lewandowski com a ex-primeira dama, D. Marisa Letícia e o prefeito de Osasco Luiz Marinho, decerrando a placa da Escola Municipal de Educação Básica Karolina Zofia Lewandowska, homenageando a mãe do ministro


INVESTIMENTO 2 - Olha quem também já foi capa da tal revista juridica de Osaco


28 de ago. de 2012

COLÔMBIA: Governo e FARC conversam sobre negociação de paz

COLOMBIA
Governo e FARC conversam sobre negociação de paz
O presidente da Colombia, Juan Santos, confirmou que o governo está ultimando preparativos para netociar um plano de paz com os terroristas da FARC. Pesquisas dizem que o povo apoia, mas o ex-presidente Álvaro Uribe, insurge-se contra a ideia, dizendo que o governo vai ser mais uma vez ludibriado pela guerrilha e que lamenta que o presidente tenha aceitado a negociação.

Foto: Fernando Vergara / AP

O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, em rede de televisão anuncia que está em curso negociações de paz com a FARC, diante do palácio presidencial, em Bogotá, na Colômbia, nesta segunda-feira.

Postado por Toinho de Passira
Fontes: Semana, The Guardian, BBC Brasil, Washington Post

O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, confirmou finalmente que seu governo vem mantendo conversas sigilosas com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) para iniciar um processo de paz.

Ele frisou que as operações militares ''continuarão no país enquanto a paz não for alcançada'' e alertou que o diálogo com o grupo guerrilheiro tem como princípio a ''não-repetição de erros de negociações anteriores''.

Santos quer afastar os ''fantasmas'' das negociações fracassadas no passado, como a de 1984, no governo de Belizário Betancur (que chegou a conseguir um cessar-fogo) e no caso mais conhecido, o da Zona de Distensão de Caguán, de 1998, quando, depois de quatro anos de negociação, o conflito foi retomado.

A FARC tem sofrido grandes reveses militares nos últimos anos, durante os oito anos do governo de Álvaro Uribe e nesses dois anos do governo de Manuel Santos, está enfraquecida e encurralada, mas isso não quer dizer que esteja aniquilada. Usando de atos terroristas e sequestros, financiada pelo narcotráfico, mantém a população em suspense e o governo, de alguma forma, refém.

Por causa da FARC a Colômbia tem dificuldades com o turismo, e com investimentos externos. É difícil fazer um estrangeiro visitar um país, ou montar uma empresa numa nação submetida a uma sangrenta guerra interna.

Pelo que se sabe, até agora, a atual negociação foi costurada por Hugo Chávez e Raúl Castro. O que a transforma num evento de alto risco, para o presidente atual, Juan Manuel Santos, ex-Ministro da Defesa, o homem encarregado de dar combate a guerrilha no governo Uribe.

Pelo divulgado pela TV estatal venezuelana, a Telesur, que parece possuir fontes privilegiadas a respeito do assunto, (Hugo Chávez, certamente ) o inicio das negociações estaria marcado para 5 de outubro, na cidade de Oslo, na Noruega. Os interlocutores seriam: do lado do governo colombiano: Sérgio Jaramillo, integrante do Alto Conselho para Segurança Nacional, o ministro do Meio Ambiente, Frank Pearl, e o jornalista Enrique Santos, irmão mais velho do presidente da República, que já foi editor do jornal El Tiempo e da Revista Alternativa, conhecida por seu viés de esquerda.

>Do lado das Farc, o interlocutor seria Jaime Alberto Parra, conhecido como Mauricio Jaramillo, ''El Médico'', que estudou medicina em Cuba.

Uma pesquisa divulgada na edição do último domingo do jornal El Tiempo apontou que 74,2% dos colombianos respaldam a possibilidade de que o governo Santos inicie um diálogo com as Farc.

O ex-presidente Álvaro Uribe, padrinho político de Juan Manuel Santos, opõe-se visceralmente contra a ideia.

Falando hoje em Barranquilla, para empresários, disse que a única coisa que o anúncio dos diálogos de paz vão fazer é ajudar Chávez eleitoralmente, na sua reeleição.

"O que vai acontecer é que vamos ver os generais na cadeia e os guerrilheiros no Congresso.” - afirmou.

“Como esse governo vai explicar uma negociação com terroristas que assassinaram colombianos? Como vai assinar a paz com os maiores violadores de direitos humanos dos colombianos?

Repudiou a possibilidade de algum general participar das negociações: "Se os oficiais e soldados veem os generais sentados negociando como os chefes guerrilheiros, dirão: para que lutar se nossos comandantes estão negociando a paz?"

Qual é o momento indicado para uma negociação? Perguntou o ex-presidente e respondeu que com uma política triunfante e um governo forte. "Não pode haver um processo de negociação, se não forem suspensas as atividades criminais”

Por causa do evento ele parece disposto a lutar politicamente para que as negociações não prossigam e de ter rompido, por causa dela, em definitivo com o presidente Santos.

Só o tempo dirá quem tem razão. Mas no nosso entendimento essa é mais uma artimanha da FARC, para obter reconhecimento internacional, ter uma trégua para se reorganizar e fortalecer, e desmoralizar o governo democrático da Colômbia, que é o seu objetivo principal, em quase 50 anos de existência.


O Brasil vai mudando, por Merval Pereira

O Brasil vai mudando, por Merval Pereira

BRASIL - Julgamento Mensalão
O Brasil vai mudando
Devido à dificuldade inerente a esse tipo de crime é que vários ministros reconheceram, como Rosa, que se tem “admitido certa elasticidade na admissão da prova acusatória” nos chamados “crimes da intimidade” como o estupro, quando se valoriza o depoimento da vítima.

Foto: Gervásio Baptista/SCO/STF

Rosa Weber votando debaixo de olhares pouco amistosos da dupla Ricardo Lewandowski- Dias Toffoli: “Ninguém vai receber dinheiro para corromper-se sem o cuidado de resguardar-se.”

Postado por Toinho de Passira
Texto de Merval Pereira - para O Globo
Fonte: Blog do Merval

Ao contrário do que comemorou o advogado Márcio Thomaz Bastos após o voto do revisor do mensalão, ministro Ricardo Lewandowski, parece estar se formando no plenário do Supremo Tribunal Federal um posicionamento majoritário contra a tese do caixa dois defendida pelos réus, engendrada nos porões das atividades eleitorais petistas.

Houve mesmo quem, como a ministra Rosa Weber, tenha assegurado que “não importa o destino dado ao dinheiro, se foi gasto em despesas pessoais ou dívidas de campanha. Em qualquer hipótese, a vantagem não deixa de ser indevida”.

Esse entendimento está fazendo com que os ministros que votaram até agora deixem isolados os dois que optaram pela absolvição do petista João Paulo Cunha, presidente da Câmara à época em que os crimes em julgamento foram cometidos.

Parece também ser consenso da maioria que vai se formando a tese do procurador-geral da República de que esse tipo de crime não é feito às claras e é de difícil comprovação, e por isso exige do julgador bom-senso.

Rosa Weber foi específica: “(...) quem vivencia o ilícito procura a sombra e o silêncio. O pagamento não se faz diante de holofotes. Ninguém vai receber dinheiro para corromper-se sem o cuidado de resguardar-se.”

Devido à dificuldade inerente a esse tipo de crime é que vários ministros reconheceram, como Rosa, que se tem “admitido certa elasticidade na admissão da prova acusatória” nos chamados “crimes da intimidade” como o estupro, quando se valoriza o depoimento da vítima.

Disse ela: “Nos delitos de poder não pode ser diferente. Quanto maior o poder ostentado, maior a facilidade de esconder o ilícito com a obstrução de documentos, corrupção de pessoas. A potencialidade do acusado de crime para falsear a verdade implica maior valor das presunções. Delitos no âmbito reduzido do poder são pela sua natureza de difícil comprovação.”

Dois ministros deram a seus votos a dimensão da proteção da sociedade: Cármen Lúcia e Luiz Fux. Fux disse que “temos que nos preocupar com a dignidade das vítimas, que é toda a coletividade brasileira”. Ele classificou o caso várias vezes de “megadelitos” e chamou a atenção para o fato de que em alguns momentos o que poderia ser considerado apenas um erro administrativo ou delito menor ganha outra dimensão porque realizado “em um contexto maior”.

Para Fux, “a cada desvio de dinheiro público, mais uma criança passa fome, mais uma localidade fica sem saneamento, mais um hospital, sem leitos. Estamos falando de dinheiro público, destinado à segurança, à saúde e à educação”.

O ministro chamou a atenção também para a questão das provas, que pode gerar “a situação grotesca da necessidade de se obter uma confissão escrita sobre esses fatos que não se imagina que efetivamente ocorra”.

Por isso, ele diz que hoje há uma função “persuasiva” da prova em contraposição “àquela real e absoluta”. O juiz parte de um fato conhecido para chegar a um desconhecido, “um trabalho de construção da realidade fática”.

Fux colocou no plenário a discussão sobre a “presunção de inocência”, afirmando que “não é qualquer fato posto que pode destruir a razoabilidade de uma acusação”. Ele disse que ouviu muito durante as defesas a tese recorrente de que “não há prova” contra este ou aquele, mas lembrou que “o álibi cabe a quem o suscita, portanto, à defesa. Se ela alega um álibi, precisa apresentar os elementos que o sustentem”.

Também a ministra Cármen Lúcia disse que, independentemente do resultado do julgamento, “o Brasil mudou”, falando da “grande indignação” que os fatos em julgamento provocaram.

Ela considerou que o fato de João Paulo Cunha ter mandado sua mulher apanhar o dinheiro de Valério no Banco Rural em Brasília demonstra uma “singeleza extremamente melancólica para nós brasileiros, de uma certeza de impunidade, de que nada se terá descoberto. Fez às claras para se esconder”.

É de se notar que Gilmar Mendes praticamente antecipou seu voto com relação a João Paulo ao comentar sua posição no recebimento da denúncia, quando considerou o fato “atípico”, uma atenuante.

Ele explicou que “à época, mandar um parente próximo parecia que estava recebendo uma ordem de pagamento. Depois viu-se que era uma forma de esconder”


*Acrescentamos subtítulo, foto e legenda a publicação original

Britânicos ficam nus em apoio ao príncipe Harry

REINO UNIDO – Bizarro
Britânicos ficam nus em apoio ao príncipe Harry
Pesquisas dizem que os britânicos apoiam, não se incomodaram, e até mantêm a confiança no príncipe Harry, depois da publicação das fotos, onde aparece nu, numa festinha em Las Vegas. No rastro dessa história, uma página no Facebook foi criada, pedindo que simpatizantes, pertencentes às forças armadas, o príncipe é piloto de helicóptero do corpo aéreo do exército britânico, postem fotos pelados prestando continência. Recebeu milhares de adesões.

Foto: Reprodução Facebook

Soldados apoiam o príncipe Harry , publicando fotos no Facebook LEGENDA

Postado por Toinho de Passira
Fontes: G1, Extra, The Mirror, Facebook, Daily Mail, TMZ, The Sun

A maioria dos britânicos apoia comportamento de príncipe Harry flagrado num numa festinha em sua suíte num hotel de Las Vegas. O jovem recebeu apoio de 68% dos entrevistados, em pesquisa realizada no Reino Unido, publicada nesse domingo. Pela mesma aferição constatou-se que 75% dos súditos, conservam uma opinião positiva do príncipe de 27 anos, piloto de helicóptero do corpo aéreo do exército britânico, mesmo depois da publicação das fotos.

Além de levar o fora da namorada, a modelo Cressida Bonas, de acordo com o Sunday Mirro, Harry, que é oficial das forças armadas britânicas poderá ser excluído da missão para a qual estava escalado por causa do "incidente".

O príncipe deveria ir para o Afeganistão, mas terá que conversar com seu comandante antes de se apresentar para a viagem.

O problema, segundo o Sunday Mirror, não é ter aparecido nu nas fotos, mas o fato de não ter avaliado as consequências dos acontecimentos que acabaram o deixando sem calças, em uma festa em Las Vegas.

"Não foi o que ele fez que preocupa o comandante. É o processo de tomada de decisão que terminou com Harry se comprometendo. Isso gerou preocupação sobre sua rapidez mental para enfrentar operações de grande intensidade.

Os oficiais têm que ter certeza que todos os pilotos de Apache estão sempre prontos para operações. Isso significa que suas habilidades mentais para tomar decisões estejam totalmente ajustadas."

Se Harry for retirado da missão no Afeganistão, com certeza ficará muito desapontado já que em 2008 precisou abortar sua ação no país quando a mídia descobriu que estava servindo lá em segredo.

Fotos: Reprodução Facebook

Chegou-se a comentar que devido o incidente, o príncipe seria obrigado a pedir desculpas públicas ao regimento onde serve.

Em apoio as suas travessuras, porém, criaram uma página no Facebook, “Salut prince Harry” que já possui milhares de adesões.

Foto: Reprodução Facebook

Propõe a página no Facebook: “Se você serviu ou está servindo ao Exército, eu quero ver uma foto sua nu, em apoio ao príncipe Harry”.

Foto: reprodução Facebook

A menina da direita prestou continência com a mão errada, não faz mal

A pagina foi inundada com fotos de militares, pseudos-militares e até civis, de vários sexos, todos prestando continência, nus em pelo, apoia o príncipe. Alguns fizeram as fotos em bases militares fora do Reino Unido.

O criador da página, porém, faz questão de pedir, educadamente, que os “manifestantes” apareçam nus, mas não mostrem tudo. “Por favor, cubra suas joias da coroa e marque a si mesmo na foto, como prova do seu apoio”.

Foto: reprodução Facebook

De certo, ao que se sabe a popularidade do príncipe Harry depois da publicação das fotos, aumentou, principalmente entre os jovens, as mulheres e a comunidade gay. Descobrindo o filão, quem sabe outros membros da família real, excluída a rainha Elizabeth, sejam escalados para tirar a roupa diante das câmeras?

Fotos: Reprodução Facebook





Explosão da refinaria ameaça re-reeleição da Chávez

VENEZUELA
Explosão da refinaria ameaça re-reeleição da Chávez
Mesmo antes do grave acidente na refinaria, que matou quase meia centena de venezuelanos, a candidatura de Hugo Chávez sofria sérios reveses registrados nas pesquisas eleitorais. Os índices de intenção de votos, do opositor Henriques Capriles, subiram vertiginosamente e chegou a superar levemente, o antes imbatível Chávez. Não se sabe o que ele fará para reverter à situação, nesse mês e meio que o separa das urnas, nem mesmo se entregará pacificamente o poder, no caso de uma derrota.

Foto: Reuters

Arde mais um tanque de combustível da refinaria venezuelana, transformando em fumaça a popularidade de Hugo Chávez

Postado por
Toinho de Passira
Fontes: Ultimo Segundo, Estadão, Estadão, Reuters, El Mundo, O Globo

Subiu para 48 o número de mortos pela explosão do fim de semana na principal refinaria da Venezuela, a usina de Amuay, no Centro de Refinación Paraguaná (CRP) no Estado de Falcón, a oeste da Venezuela.

A maioria dos óbitos foram de membros da Guarda Nacional e de seus familiares, que se encontravam nas instalações do Destacamento 44, que faz a segurança da refinaria.

A governadora do estado de Falcón, Stella Lugo disse que cerca de 520 construções, entre casas e estabelecimentos comerciais, foram danificadas pela explosão.

Alguns números ainda são desencontrados, o governo informou que pelo menos 86 pessoas precisaram receber algum tipo de atendimento médico e que quase todos já receberam alta, exceto 18 feridos que seguem internados em hospitais de Punto Fijo e Maracaibo. O ministério Público diz que forma 151 feridos, dos quais 33 ainda estão hospitalizadas. Alguns dos feridos internados ainda correm sérios riscos de óbito.

Em número de mortos este já o maior acidente na indústria petrolífera mundial, nos últimos 25 anos.

Hugo Cháves teme que as críticas de qua o acidente tenha ocorrido por falta de manutenção, por parte da PDVSA, a companhia estatal petrolifera venezuelana, afete o seu desempenho eleitoral, na sua tentativa de nova reeleição em 7 de outubro.

Para tanto determinou que todas as informações oficiais sobre o acidente sejam passadas por Elías Jaua, o vice-presidente da República. Chávez não quer ver seu nome associado à catástrofe. Ele aparece como salvador, anunciando verbas para ajudar os desabrigados, visitando feridos nos hospitais, e avisando que mandou fazer uma investigação profunda.

A sua situação eleitoral nesse momento é delicada.

Desde que se lançou candidato Chávez vinha mantendo uma superioridade avassaladora, nas pesquisas eleitorais, com vantagens que chegaram a 18%.

Um dia antes do acidente com a refinaria, dia 24, porém, havia sido divulgado o resultado de uma pesquisa eleitoral feita pelo conceituado instituto Consultores 21, supreendentemente mostrando o candidato da oposição à presidência, Henrique Capriles, à frente, na disputa pelo cargo, com 47,7% da preferência do eleitorado, enquanto o presidente Hugo Chávez, que disputa um terceiro mandato, estava com 45,9% da intenção de voto.

Há um empate técnico, pois, a margem de erro da pesquisa é de 3,2 pontos porcentuais. Mesmo assim, esses números são impressionantes, e faz imaginar que há sim a possibilidade de Chávez ser derrotado nas eleições.

A explosão na refinaria só veio aumentar essas chances, pois expos mais ainda, os problemas estruturais do país, onde há problema de abastecimento alimentar, falta d’ água e luz na capital, pontes desabam, os índices de violência batem recordes e há toda uma deficiência de infraestrutura rodoviária, de saúde e de educação.

Chávez compensa isso com programas sociais generosos, bancados pelos petrodólares.

No momento o candidato presidencial da oposição Henrique Capriles, suspendeu a campanha eleitoral, respeitando o luto decretado pela morte dos venezuelanos no acidente.

Esta usando sim, o acidente para realçar os problemas do país, nas mãos de Chaves desede 02 de fevereiro de 2009.

Capriles, porém, tem que ser cauteloso, para não ser acusado de estar usando os cadáveres para ganhar votos. Tenta mostrar que o governo é o culpado natural pela tragédia, exigir uma investigação rigorosa, ao mesmo tempo em que se solidariza com as famílias enlutadas.

Capriles sabe, que Chávez acuado é perigoso como um javali ferido. Não se sabe qual vai ser sua reação diante de fatos tão graves, ocorridos a um mês da eleição. Sabe-se, porém, por experiência que ele é capaz de tudo. Como culpar a oposição ou os americanos pela explosão, dizendo que houve sabotagem ou atentado.

Resta saber se o povo vai continuar acreditando em Chávez e se derrotado nas eleições ele vai passar a faixa e o bastão presidencial para Capriles pacificamente.

Foto: Reuters

Hugo Chávez consolando familiares das vítimas do acidente


Leia no “thepassiranews”: Explosão na maior refinaria da Venezuela, 26 mortos

27 de ago. de 2012

O bom juiz, por Ricardo Noblat

BRASIL - Opinião
O bom juiz
“Quem disse que um juiz não pode se pautar pela opinião pública? Quem disse que o melhor juiz é o que vota em desacordo com ela? Sem dúvida é mau juiz aquele que se orienta unicamente pela opinião pública. Mas não é bom o outro que parte do princípio de que a opinião pública deve ser desprezada”.

Foto: Carlos Humberto/SCO/STF

Postado por Toinho de Passira
Texto de Ricardo Noblat
Fonte: Blog do Noblat

Erra o juiz que leva em conta a opinião pública?

Por opinião pública entenda-se a opinião geral de uma sociedade. Da parcela majoritária ou dominante da sociedade que se expressa por meio de pesquisas e dos veículos de comunicação.

Ricardo Lewandowski, ministro-revisor do processo do mensalão, votou a favor da absolvição de réus que antes haviam sido condenados pelo ministro-relator Joaquim Barbosa.

Com os mesmos elementos, cada um deles enxergou sua "verdade processual". Certamente a partir de "fatos incontroversos".

Alvo de duras críticas, o próprio Lewandowski saiu em defesa do seu voto.

"Já esperava. As críticas, as incompreensões, isso faz parte do nosso trabalho", argumentou. "Mas eu tenho certeza de que o Brasil quer um Judiciário independente, um juiz que não tenha medo de pressões".

E por fim: "Eu acho que o juiz não deve ter medo das críticas porque o juiz vota ou julga com sua consciência e de acordo com as leis. Não pode se pautar pela opinião pública."

Quem disse que um juiz não pode se pautar pela opinião pública?

Quem disse que o melhor juiz é o que vota em desacordo com ela?

Sem dúvida é mau juiz aquele que se orienta unicamente pela opinião pública. Mas não é bom o outro que parte do princípio de que a opinião pública deve ser desprezada.

Se num processo há elementos de convicção possíveis de justificar um voto para um lado ou para o outro por que tapar os ouvidos ao clamor popular?

Por que só ouvi-lo quando se trata de crime que choca a sociedade?

Até ser julgado, o casal Nardoni ficou longos meses preso, acusado de ter assassinado Isabella, de cinco anos de idade, jogada do sexto andar do edifício London, em São Paulo, onde passava o fim de semana com o pai e a madastra.

Salvo a indignação produzida por crime tão bárbaro, nada na lei autorizava um período extenso de detenção sem julgamento. Os acusados não tinham condições de fugir. Nem de prejudicar a coleta de provas.

Corrupção rima com indignação, mas as duas palavras raramente andam juntas.

Corrupção é vista como crime menor e corriqueiro. A impunidade dos casos de corrupção esteriliza a indignação das pessoas.

Sim, o Brasil quer um Judiciário independente. Mas isso é tudo o que ele infelizmente não tem.

Quem escolhe os ministros do Supremo Tribunal Federal?

O presidente da República. A escolha é referendada pelo Senado, que só reprovou uma desde 1891 - a do médico Barata Ribeiro.

Entre nós, a sabatina mais demorada de um ministro durou sete horas. Foi a de Dias Toffoli, empregado toda a vida do PT e dos seus principais líderes. E que agora irá julgar alguns deles. Dias Toffoli foi reprovado duas vezes em concursos para juiz da primeira instância. Falta-lhe "notório conhecimento jurídico" como exige a Constituição. Sobrou-lhe padrinhos.

A história da Corte Suprema dos Estados Unidos registra caso de ministro que levou sete meses para ter seu nome aprovado pelo Senado. Sete meses!

Certa vez, o presidente Bush, o pai, quis nomear ministra uma brilhante advogada que trabalhava para ele. Foi tal a reação contrária de senadores democratas e republicanos que Bush desistiu.

É um truísmo dizer-se que um juiz deve votar "com sua consciência e de acordo com as leis." É de se imaginar que assim procedeu Lewandowski ao absolver o deputado João Paulo Cunha (PT) e o publicitário Marcos Valério. E que assim também procedeu Joaquim Barbosa ao condená-los.

O Direito não é objetivo. É como o Kama Sutra - admite várias posições. Juiz algum é neutro.

"O fato incontroverso" e "a verdade processual" nem sempre estão na contramão da opinião pública.


*Acrescentamos subtítulo e foto publicação original

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"Paris em chamas", por Antônio Ribeiro

FRANÇA - OPINIÃO
Paris em chamas
“Paris está para as temperaturas elevadas assim como o Rio de Janeiro para o frio. O despreparo é total.”

Foto: Veja/Abril

Postado por Toinho de Passira
Texto de Antonio Ribeiro
Fonte: Blog de Paris

Durante caminhada à beira do Sena sob um calor de 35 graus Celsius cuja sensação térmica, fato amplamente comprovado pelos nativos da capital da França, é de 40 graus, Rodrigo Bonaldo, estudante gaúcho de mestrado em história, saiu-se com essa: “Acho que vou fazer como o Julian Assange, mas por razão diferente”. E emendou diante a surpresa dos ouvintes: “Vou pedir asilo em uma embaixada equipada com ar-condicionado”, explicou. Pobre “capitão” Rodrigo, “com o Grêmio onde o Grêmio estiver”, mas vai ser difícil achar o refúgio neste “continente” ou melhor, nesta Santa Fé.

Paris está para as temperaturas elevadas assim como o Rio de Janeiro para o frio. O despreparo é total. Isso porque o fenômeno anual que os franceses chamam de “canícula” – de pouco uso, mas faz parte do nosso vernáculo português – dura poucos dias. Porém, como se sabe, não é o período de tempo que torna os fatos inesquecíveis. Um acidente grave pode durar apenas uma fração de segundos. Os desempenhos memoráveis de Usain Bolt nos 100 metros rasos levaram menos de 10 segundos. A questão tem relação com a intensidade. Os 40 graus em Paris lembram 4 negativos à beira da Baía da Guanabara.

Os parisienses não esquecem a canícula de agosto de 2003. Ela matou 15.000 pessoas, em sua maioria de idosos com mais de 75 anos de idade. Até o índice de expectativa de vida recuou na França, um pais de 65,4 milhões de habitantes. Contudo, não foi a maior tragédia do Velho Continente naquele ano. Em 2005, o Instituto Nacional de Estatística da Itália, o IBGE deles, revisou seus dados. Constatou que houve 20.000 mortes no pais diretamente relacionadas com a onda de calor.

O calor chega com agravantes. Agosto é mês de férias. Médicos, enfermeiras e funcionários dos hospitais deixam Paris, fazendo coincidir seu repouso anual com as folgas escolares dos filhos. Os parisiense viajam deixando os parentes mais velhos para trás. Por vezes, devido a questões emocionais. Outras, simplesmente, por dificuldades financeiras. Pode haver ainda uma razão adicional em alguns casos: a terceira idade francesa, por tradição e sabedoria, prefere tirar férias nos períodos de baixa estação, mais calmos e baratos.

Os mais velhos sentem menos sede e como consequência, embora precisem tanto de líquido quanto os mais jovens, se hidratam menos. Existe também uma inabilidade típica do Hemisfério Norte de lidar com o calor. Semelhante a que espanta os brasileiros ao observarem turistas europeus, vermelhos como camarões, nas praias de Pindorama. No calor, eles fecham as janelas das moradias, imaginando que a medida ajuda o ambiente a ficar mais fresquinho. Em 2003, muitos foram encontrados mortos sentados no sofá das salas abafadas, sem ventilação mínima.

De lá para cá, o governo da França, onde 30 departamentos estão em “Alerta Laranja”, tomou medidas preventivas e encetou campanhas de conscientização da população. Para nós, tropicais, se elas não tem ares de anedota, em uma análise menos detida, parecem um enorme desperdício de dinheiro público em um país em crise econômica aguda. Beber muita água – de 1,5 litro a 2 litros por dia – vestir-se com roupas leves, arejar os ambientes impedindo a incidência solar direta, procurar as sombras, comer frutas e saladas. Enfim, tudo o que aprendemos desde a tenra idade e fazemos instintivamente quando chega a fase mais intensa do nosso permanente verão.

Este ano, a previsão meteorológica sustenta que a fase mais dura ficou para trás. A tendência agora é de queda na temperatura. Não se registrou mortalidade acima da média. Salvo uma também inesquecível. Ao menos para mim que completei 21 anos de Paris no fatídico e canicular 16 de agosto de 2012. Perdi um grande companheiro, uma espécie de animal de estimação. Meu computador Apple – trabalhava esquentando muito a cabeça – uma torre Macintosh G5, sucumbiu depois de enfrentar sete verões com leais serviços prestados. Morreu ou como dizem aqui, “entregou a alma”, vazando o líquido do sistema de refrigeração que ocupava quase metade do seu corpo. Foi-se deste mundo dormindo e com as janelas abertas.

Foto: Thomas Samson/ AFP/L'Express


*Acrescentamos subtítulo e foto publicação original

Lula nega existência do mensalão para o New York Times

BRASIL – ESTADOS UNIDOS
Lula nega existência do mensalão
para o New York Times
Lula negou o mensalão, negou ter se encontrado com o Ministro Gilmar Mendes e com se estivesse prestando um grande favor, afirmou que vai “respeitar a decisão da justiça”. Sobre a crise economica grega e europeia, criticou a Alemanha e dizendo: “Eu já vi pessoas morrem de gangrena por não ter cuidado de uma unha problemática.” (?)

Detalhe da captura de imagem do site do "The New York Times"

”O ex-Presidente do Brasil está de volta a linha de frente” diz a manchete do The New York Times retratando o apoio de Lula a candidatos do PT a prefeituras de grandes cidades, após seu tratamento contra o câncer.

Postado por Toinho de Passira
Fontes: The New York Times, BBC Brasil, Veja, Estadão

Lula concedeu uma entrevista ao jornal americano The New York Times, publicada neste sábado, 25, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva negou a existência do mensalão e afirmou que a presidente Dilma Rousseff é a sua candidata a reeleição.

A reportagem classifica o momento atual como um dos mais críticos para Lula e para o PT. “Mais de trinta políticos, incluindo alguns dos principais assessores de Lula, como José Dirceu, estão implicados no escândalo de compra de votos”, afirma a reportagem, que nota: “Lula defende publicamente os envolvidos no maior escândalo de corrupção do Brasil.” (Para compreensão do público americano, o New York Times definiu “o mensalão” como “grande subsídio mensal.")

“Eu não acredito que o mensalão existiu”, disse Lula ao jornal. O ex-presidente, ainda de acordo com a reportagem, alega que o governo petista não tinha necessidade de comprar votos porque já havia garantido apoio da maioria do Congresso por meio de alianças políticas.

O jornal ressalta que por causa da lentidão da justiça brasileira, só agora, em 2012, está sendo julgado o “mensalão”, embora tenha sido denunciado em 2005.

Lula afirmou à reportagem, que apesar de não acreditar que houve o mensalão, respeitará a decisão da Justiça:

“Se houver algum culpado, este deve ser punido e se alguém for inocente, este deve ser absolvido”. O ex-presidente também negou ao jornal haver se encontrado com o ministro Gilmar Mendes, em maio, para tentar adiar o julgamento do escândalo.

Lula, de forma nada tímida, diz o jornal, também fez comentários sobre a crise econômica na Europa:

"Eu sei que a Europa não gosta que nós externemos a nossa opinião sobre a Europa, mas quando a crise era aqui, no Brasil, todos eles tinham algo a dizer" - disse Lula.

"Vamos ser francos – continuou - se a Alemanha tivesse resolvido os problemas gregos, anos atrás, a situação não teria piorado até o ponto em que está”. Em seguida sentenciou com uma de suas metáforas: “Eu já vi pessoas morrem de gangrena por não terem cuidado de uma unha problemática.”

Em resumo, depois de culpar a Alemanha pela crise grega, chamou a Grécia de “unha problemática” por fim decretou que a economia grega está gangrenada”.

Sobre uma possível nova candidatura, Lula negou os rumores que poderia concorrer à presidência em 2014:

“Dilma é minha candidata e, se Deus quiser, ela será reeleita”.

Lula declarou que não é uma tarefa fácil saber qual o papel de um ex-presidente, mas quando questionado se estaria diminuindo o seu ritmo de vida, ele enfatizou ao NYT que não, respondendo “política é a minha paixão”.