20 de out. de 2010

SERRA AGREDIDO PELA MILITANCIA PETISTA

ELEIÇÕES 2010
SERRA AGREDIDO PELA MILITANCIA PETISTA
O candidato a presidência da República, José Serra foi covardemente agredido por um grupo de militantes petistas no Rio de Janeiro. No Brasil volta a ser perigoso ser de oposição. Isso é o resultado direto do desespero de quem está perdendo, das agressões verbais do presidente da república e da qualidade de assessores diretos, Dirceu, Ciro Gomes e Cia que a candidata Dilma Rousseff trouxe para a sua campanha

Foto: Reuters

Os petistas não agrediram apenas o candidato Serra, estão na verdade violentando a democracia

Postado por Toinho de Passira
Fontes: O Dia, Veja, Extra, Portal Terra

A campanha presidencial atingiu seu ponto de mais baixo nível no início da tarde desta quarta-feira no Rio de Janeiro, com militantes petistas apedrejando a comitiva do candidato José Serra e causando tumulto no Calçadão de Campo Grande, na zona oeste da cidade.

O candidato tucano chegou a ser atingido na cabeça por um rolo de fita adesiva arremessado por militantes com bandeiras do PT e um pastor da Assembléia de Deus levou uma vassourada na cabeça.

“Parece tropa de assalto. Já houve várias vezes em São Paulo. O PT tem tropa de choque, é automático. Não sei se foi de propósito ou não. Lembra da tropa de choque nazista? Isso é típico de movimentos fascistas”, disse Serra, que chegou a interromper a caminhada.

Foto: Getty Images

Os petistas estavam emboscados numa esquina, prontos para atacar a caminhada pacifica que os seguidores de José Serra faziam, seguindo o candidato, em Campo Grande, Rio de Janeiro

A confusão começou pouco depois da chegada de José Serra a Campo Grande. O candidato chegou a caminhar por cerca de cinco minutos, mas foi cercado por manifestantes com cartazes com ofensas a ele – em alguns deles era chamado de “assassino” – e bandeiras do PT.

Um grupo de cerca de 30 pastores da Assembléia de Deus improvisou um cordão de isolamento para proteger o candidato, mas a confusão já tinha se espalhado.

Foto: Paulo Araújo/Ag Dia

Comerciantes fecharam as portas e manifestantes atacaram a comitiva de Serra com bandeiradas e arremessando objetos. Chegaram a ser lançadas pedras contra a van em que estavam Serra e o candidato a vice, Índio da Costa.

Durante o tumulto, Serra se refugiou dentro de uma loja de cosméticos em que já estava visitando.

Foto: Getty Images

O médico que atendeu José Serra, diz que a tomografia computadorizada a que foi submetido no Hospital Samaritano, não apontou lesões mais graves, mas recomendou 24 horas de repouso, para “evitar qualquer surpresa desagradável".

Depois de atingido na cabeça, José Serra chegou a interromper a caminhada e entrou na van, mas poucos metros à frente desembarcou e voltou a andar a pé. O estrago, no entanto, estava feito. Com clima tenso, militantes acuados, a agenda na zona oeste do Rio perdeu o tom amistoso que marcou a campanha até então.

Uma mulher que fazia compras no calçadão afirmou ter ouvido dos manifestantes petistas que o movimento foi contratado.

“Fui apanhada de surpresa. Passaram e me empurraram. Perguntei se precisavam fazer daquele jeito e um deles me respondeu: estamos sendo pagos para isso, para dar porrada”, disse a auxiliar de enfermagem Marcelhe Mattos, de 35 anos.

Ao tentar defender o candidato o pastor Paulo Cesar Gomes, 59 anos, foi ferido na cabeça por um cabo de vassoura. “Tentei interferir e levei a pior. Tomei uma vassourada”, contou.

O candidato do PSDB à presidência, José Serra passou por exames num hospital da zona Sul do Rio de Janeiro e, por orientação médica, volta a São Paulo para uma avaliação médica mais detalhada.

A assessoria do candidato informou que ele ficou tonto e, por isso, foi encaminhado ao hospital, mas tudo indica que o cancelamento da agenda, deu-se mais por medida de segurança, do que por problemas de saúde com o candidato.

O candidato era esperado no Maracanã, onde visitaria as obras do estádio, e ainda se encontraria com aliados políticos e militantes numa churrascaria da zona Sul.

O PSDB reafirmou em nota que sua posição é “pela paz, tolerância e um governo de unidade nacional”, e que entende ser esse “o único caminho para o progresso no Brasil.”

Foto: Getty Images

Serra não se deixará amedrontara por turbas como essas. Logo depois, recuperado e sereno, cumprimentou seus correligionários antes de regressar a São Paulo.


Um comentário:

Mordaz disse...

A turma que pensa em aproveitar o feriadão, que pensem bem, pois pode ser a última vez que votam nesta precária democracia!