28 de set. de 2010

Ex-ministra francesa confundiu inflação com felação

FRANÇA
Ex-ministra francesa confundiu inflação com felação
Convidada no domingo a um programa de televisão, a polêmica ex-ministra da Justiça do governo do presidente Nicolas Sarkozy falava sobre os fundos de investimentos estrangeiros quando cometeu o atp falho.

Foto: Arquivo

Postado por Toinho de Passira
Fontes: Economico, Portal Terra, Expresso

Onde estava com a cabeça a ex-ministra da justiça da França, Rachida Dati (foto,) para numa entrevista no “Canal Plus” frances, em rede nacional, ao lançar um duro ataque aos “fundos de investimento estrangeiroster declarado:

"Quando vejo que alguns (fundos) visam uma rentabilidade de 20 ou 25% com um felação quase nula".

Posteriormente, com o sucesso de sua declaração na internet, a antiga ministra reagiu com humor e pediu desculpa a quem tiver ficado ofendido, atribuindo a confusão ao facto de ter falado demasiado depressa. Na sua página de Facebook, porém, lastimou que o erro fosse a única coisa destacada pelos media na sua ida à televisão.

"Só percebi depois. Claro que, quando se escuta bem, apenas falei muito rápido, mas todos riram", afirmou depois a eurodeputada à rádio RTL.

O vídeo rapidamente se tornou um êxito no YouTube, mas foi retirado do ar pelo Canal Plus, com base no direito autoral.

No Facebook criaram-se, de imediato, grupos com nomes como "Quando Rachida Dati teve o seu lapso estava pensando em mim" ou "Faça-se inflacionar por Rachida Dati", este ilustrado por uma fotomontagem em que a ex-ministra usa lingerie preta e chicote.

Outro grupo recorda os rumores, surgidos há anos, de que a política teria tido um caso com o Presidente Nicolas Sarkozy: sob uma foto de ambos, o título é "Foi graças à inflação que Rachida Dati chegou lá".

Rachida Dati foi ministra da Justiça entre 2007 e 2009, depois de ter sido assessora de Sarkozy durante cinco anos. Foi exonerada para concorrer ao Parlamento Europeu, numa altura em que se incompatibilizara com vários colaboradores e em que surgiram dúvidas sobre o seu currículo acadêmico.

A ex-ministra também era criticada por ser presença assídua nas revistas de fofocas, vestindo roupas de grifes e portando jóias caras, levando uma vida considerada pouco discreta e incompatível com a sua condição econômica.

Por fim houve muita especulação quando anunciou, em setembro de 2008, que estava grávida, mas não revelou a identidade do pai da criança que nasceu em janeiro de 2009, enquanto ela era ainda Ministra do governo de Nicolai Sarkozy.

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