8 de abr. de 2010

Lula, por acaso no Rio, durante a catástrofe

RIO DE JANEIRO
Lula, por acaso no Rio, durante a catástrofe
“No Rio, Lula parece ter se dado conta de que enchente na campanha dos outros é refresco” -diz o Blog do Josias de Souza. A chuva pegou também Cabral, de visita ao Rio de Janeiro, essa tempestade surpreendeu à todos

Foto: Ricardo Stuckert/PR

Lula, Sergio Cabral e Pezão, no Copacabana Palace, conversando sobre a catástrofe, na verdade afinando o discurso

Toinho de Passira
Fontes: Blog do Josias de Souza

A natureza alcançou o Presidente Lula, logo ele que não gosta de prestar solidariedade a desabrigado, no Brasil. Foi ao Rio de Janeiro, para fazer campanha no complexo do alemão e o céu desabou uma tempestade como nunca antes se havia visto pelas bandas cariocas.

Uma lamentável catástrofe que pode ter ceifado a vida de mais de duas centenas de brasileiros.

Depois de elogiar o governador e o prefeito do Rio e criticar os pobres que moravam nas encostas, por serem irresponsável o presidente se foi, prometendo milhões, como sempre, embora até hoje não tenha enviado aquelas verbas que prometeu para a prefeitura de Angra dos Reis.

Foto: Reuters

Inundação numa das avenidas que ladeiam a Lagoa Rodrigo de Freitas

No blog do Josias de Souza a inevitável comparação do comportamento de Lula, quando a catástrofe chuvosa abateu-se sobre São Paulo sobre a administração dos Democratas, através do prefeito Gilberto Kassab e do então governador José Serra. Parecia que os oposicionistas haviam determinado chover, só para prejudicar os paulistanos.

“Para injetar dramaticidade às cheias paulistanas, Lula recorrera à própria biografia. Recordara que, em 1952, deixara a Vila Carioca –“Para me livrar da enchente", comentou Josias de Souza, que acrescenta:

“No Rio, Lula parece ter se dado conta de que enchente na campanha dos outros é refresco“.

Mas de pronto, absolveu de pronto os aliados governador Sérgio Cabral e o Prefeito Eduardo Paes: “Não havia quem pudesse prever uma catástrofe dessas!”

Foto: Associated Press

A tragédia foi mais mortal no Morro dos Prazeres

A culpa sobrou para o povão, que ao invés de pegar uma apartamento a beira mar em Ipanema, do projeto Minha Casa Sem Azulejo, prefere ficar vivendo perigosamente pendurado a beira de uma abismo. Morreram de propósito para prejudicar o governador. Deve ser coisa da oposição, das encostas construídas nas administrações passadas.

Lula só foi ao Rio naquele dia fatídico, pois era dia do governador visitar o estado, os dois tinham tido uma dificuldade enorme para afinar a agenda, num dia em que os dois estivessem no mesmo dia no país.

Desta vez a chuva só encontrou Cabral no Rio, pois era dia de Lula visitar o estado. Da outra vez que choveu, e houve aquele catástrofe em Angra, ele estava em Mangarratibá, uma aldeiazinha simpática, próximo a Bordeaux, na região vinícola da França. Passou dois dias para chegar ao Brasil incógnito.

Agora está por assim dizer, preso ao Estado do Rio, por quase três dias, pois continua chovendo e se ele se ausentar, alguém poderá perceber. Um sacrifício pois está perdendo o início da primavera em Paris.

Lula apesar de não ter sujado o seu cromo alemão com a lama das enxurradas, pois estava abrigado no Copacabana Palace, bateu o recorde de ficar mais de 20 minutos, numa cidade brasileira vitimada por uma catástrofe.


Um comentário:

Anônimo disse...

Temos que ter paciÊncia, pois é muito pouco tempo para termos um resultado satisfatório. Com mais 4 anos de governo, Cabral poderá mostrar o que tanto esperamos.