30 de nov. de 2009

Charge: SPONHOLZ



SPONHOLZ


MENSALÃO DEMOCRATAS: Explicando os panetones propina de Roberto Arruda

MENSALÃO DEMOCRATAS
Explicando os panetones propina de Roberto Arruda
Os panetones entraram nessa história, porque o corregedor do Distrito Federal, Roberto Giffoni, querendo defender governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, que entre outras coisas, aparece num vídeo recebendo maços de dinheiro, disse que a verba era para pagar a entrega de cestas e panetones quando Arruda ainda era candidato ao governo.

Fotomontagem Toinho de Passira

Em resumo: o Governador Roberto Arruda (DEM), e seu vice, Paulo Octávio (DEM), assessores muitos deputados distritais, inclusive o presidente da Câmara o deputado Leonardo Prudente (DEM), foram pegos com batom na cueca, ou na meia.

Fonte: Folha Online

A pedido do STJ (Superior Tribunal de Justiça), a Polícia Federal deflagrou na última sexta-feira (27) a Operação Caixa de Pandora, que investiga esquema de pagamento de propina pelo governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM), a parlamentares da base aliada na Câmara Legislativa do DF.

O despacho do ministro do STJ, Fernando Gonçalves, que provocou a operação, afirma que o secretário de Relações Institucionais do DF, Durval Barbosa, gravou Arruda mandando oferecer R$ 400 mil para a base aliada. Em um dos trechos da gravação, Arruda manda oferecer mais R$ 200 mil para o "mesmo destino", a base aliada.

Barbosa também teria relatado à PF que a campanha eleitoral de 2006 de Arruda foi irrigada com pagamento de propina de empresas fornecedoras do governo. Segundo ele, o esquema deu origem ao "mensalão do DEM".

No inquérito da PF consta que o esquema de financiamento da campanha começou a ser montado em 2004 e foi até 2006. O cálculo é que o pagamento ilegal tenha sido de R$ 56,5 milhões no período.

Com base nas gravações feitas por Barbosa, a PF cumpriu 29 mandados de busca e apreensão em Brasília, Goiânia e Belo Horizonte. As buscas incluíram a residência do governador e de seus aliados --no total de nove pessoas que estariam envolvidas nas irregularidades. O despacho também autorizou buscas em empresas que prestam serviços ao DF: Infoeducacional, Vertax, Adler e Linknet.

Essas empresas, segundo o despacho do STJ, seriam responsáveis por levantar os R$ 600 mil que Arruda supostamente teria mandado oferecer à base aliada. As empresas repassariam o dinheiro ao DF, que o encaminharia à base governista.

Foram feitas buscas na casa de Barbosa, do secretário-chefe da Casa Civil do Distrito Federal, José Geraldo Maciel, do assessor de imprensa do governo do DF, Omézio Pontes, do novo chefe de gabinete da Governadoria, Fábio Simão, do secretário de Educação, José Luiz Valente, do conselheiro do Tribunal de Contas do DF, Domingos Lamoglia, e do proprietário da Linknet, Gilberto Lucena.

Os deputados distritais Leonardo Prudente (DEM), Eurides Brito (PMDB), Rogério Ulysses (PSB), além do suplente Pedro do Ovo (PRB), também foram alvo das investigações. Prudente foi flagrado em um dos vídeos guardando o suposto dinheiro de propina nas meias.

Segundo as investigações, Valente teria recebido R$ 60 mil da Infoeducacional e Lamoglia seria, em 2002, um dos operadores do esquema de repasse de verbas.

Já em relação a Lucena, o ministro do STJ afirma que o proprietário da Linknet pode ter encaminhado R$ 34 mil a Durval após ter seu "crédito" reconhecido pelo DF "num montante de R$ 34 milhões".

Na operação, a PF apreendeu R$ 700 mil em dinheiro, US$ 30 mil e 5.000 euros nos 24 endereços onde foram realizadas as ações de busca e apreensão. O dinheiro foi depositado em conta judicial do governo, na Caixa Econômica Federal ou Banco do Brasil, onde ficará bloqueado até o final das investigações. Também foram apreendidos documentos e computadores.

Ainda na sexta-feira, após a divulgação da operação, Arruda exonerou Durval, responsável pelas gravações que comprovariam o esquema de propina no DF, e afastou dos cargos Maciel, Ponte, Valente e Simão.

Veja o resumo de tudo na reportagem do FANTASTICO:




MENSALÃO DEMOCRATAS: Sob a corrupção, chantagem e até ameaça de morte

MENSALÃO DEMOCRATAS
Sob a corrupção, chantagem e até ameaça de morte
O governador José Roberto Arruda, e seu vice Paulo Octávio publicaram uma nota em que classificam a divulgação da investigação da Polícia Federal de "ato de torpe vilania" e se dizem “ainda perplexos” com as denúncias contra o seu governo, mas que estão tranquilos "porque sabemos de nossa inocência" e completam a nota afirmando que repelem "os açodados juízos" que estão sendo feitos sobre o caso. Em resumo: Blá, blá, blá, blá...

Foto: José Cruz/ABr

O governador José Roberto Arruda deixando o Brasil perplexo

Fontes: Agência Brasil, Blog do Josias de Souza

Por trás dos vídeos da corrupção que carcome as entranhas do Governo do Distrito Federal há um enredo com ingredientes básicos de um thriller policial: crime, espionagem e suspense.

O crime está retratado na farta distribuição de propinas. Dinheiro recolhido de fornecedores do governo do DF.

Em agosto de 2006, o governador José Roberto Arruda (DEM) tornou-se protagonista desavisado da trama.

Era, à época, deputado federal. Encontrava-se em plena campanha eleitoral. Disputava a cadeira de governador.

Em visita à toca do inimigo, virou a maçaneta do gabinete de Durval Barbosa. Um servidor da gestão Joaquim Roriz, seu maior rival.

Sem saber que o anfitrião o filmava, Arruda recolheu das mãos de Durval um maço de notas –R$ 50 mil. Começava ali o seu infortúnio.

Eleito governador, Arruda passou a ser assediado por Durval. Réu em três dezenas de processos, o provedor de “panetone$” buscava a proteção do governador.

Segundo versão contada pelo próprio Arruda a mandachuvas do DEM, no último final de semana, o governador deu de ombros para o assédio. Até que...

Até que Durval achegou-se a um amigo com acesso aos ouvidos de Arruda. Entregou-lhe um lote de CDs com imagens vadias. Num deles, as cenas de Arruda recebendo o dinheiro de má origem. Informado, o governador dobrou os joelhos.

Em março de 2007, três meses depois de sua posse, Arruda, o espionado, nomeou Durval, o espião, para a secretaria de Relações Institucionais do GDF.

De acordo com o seu relato, Arruda imaginou que, mantendo Durval nos arredores de seu gabinete, desarmaria a bomba em que ele se havia transformado. “Fui chantageado”, disse Arruda aos ‘demos’ com os quais conversou no sábado (28) e no domingo (29). Ao ceder à suposta “chantagem”, Arruda tornou-se um fornecedor voluntário da nitroglicerina que tonificou o poder de destruição de Durval.

Arruda conhecia Durval como poucos. Sabia que, sob Joaquim Roriz, ele extraía propinas de negócios milionários. Presidia a Codeplan, estatal responsável pelo setor de planejamento do GDF. Transacionava sobretudo com empresas de informática.

Arruda contou aos ‘demos’ que, nessa época, Durval geria contratos que alçavam à casa dos R$ 600 milhões. Ganhara desenvoltura tamanha que, mesmo sob Roriz, provia verbas para gente como Arruda, candidato de oposição.

Os integrantes da tribo ‘demo’ intrigaram-se com um detalhe do enredo que lhes foi segredado por Arruda. Não bastasse ter enfiado Durval no miolo do seu secretariado, Arruda passou a servir-se dos métodos dele.

Confiou ao personagem de biografia conturbada contratos de cerca de R$ 100 milhões. Jacta-se de ter podado o borderô de Durval. Mas quem o ouviu ficou com a impressão de que o governador, em verdade, passou de “chantageado” a cúmplice.

Segundo o Ministério Público e a Polícia Federal, Durval continuou recolhendo propinas de fornecedores do GDF. O dinheiro servia a propósitos variados: comprava consciências de deputados distritais, pagava despesas pessoais do governador e de auxiliares dele, financiava os advogados que cuidavam do manancial de processos abertos contra Durval.

Súbito, Durval começou a arrostar decisões judiciais adversas. Sentiu-se desamparado. Arruda relata que seu pesadelo aumentou. Na versão do governador, Durval passou a insinuar que vazaria os vídeos que colecionara. Algo como 30 peças. Todas constrangedoras.

Em depoimento à PF, Durval disse que mantivera com Arruda um diálogo atravessado. O governador lhe teria dito que queria ser informado com antecedência caso resolvesse trazer os vídeos à luz.

Segundo Durval, Arruda afirmara que a divulgação das imagens o forçaria a adotar um de dois caminhos: ou daria um tiro na própria cabeça ou mataria Durval.

Arruda disse aos ‘demos’ que passou a conviver com a ameaça de vazamento. Nesse ponto, a versão enrosca nos fatos. A despeito do alegado envenenamento de suas relações com Durval, o governador continuou mantendo com ele diálogos vadios.

Graças à loquacidade de Arruda, Durval pôde recolher, no mês passado, novas gravações. Com equipamentos de escuta ambiental plantados sob a roupa, Durval conversou com Arruda sobre a mesada que o governo provia a deputados distritais.

Nessa mesma conversa, de cerca de 55 minutos, Arruda manifesta, a certa altura, preocupação com uma passagem da vida privada de Durval, que acabara de separar-se da mulher. Arruda receava que a ex-mulher de Durval, detentora de segredos de alcova, fornecesse munição aos opositores.

O governador perguntou a Durval se não havia o risco de a ex-mulher procurar o inimigo Joaquim Roriz. Durval tranquilizou-o. O problema era o ex-marido, não a ex-mulher. Durval gravava Arruda na condição de beneficiário do programa de proteção a testemunhas. Tornara-se delator premiado. Colaborava com o MP e a PF em troca de redução de pena.

rruda receava que Durval retirasse os vídeos do baú. Informou a uns poucos dirigentes do DEM acerca da existências das fitas. Mas julgava que tinha o domínio da situação. Não tinha. Pilhado no contrapé, vem trazendo à boca do palco explicações que não ficam em pé.

Para “justificar” os R$ 50 mil, providenciou a versão da compra de panetones para distribur a crianças pobres. Contra a profusão de vídeos, saiu-se com uma nota. Coisa assinada por ele e pelo vice Paulo Octávio.

No texto, a dupla tenta dar nova redação ao enredo do thriller. Apresentam-se como vítimas de uma “trama”.

Declaram-se “perplexos pelo ato de torpe vilania” praticado por alguém que “se mostrava um colaborador”.

Circunscrevem os delitos de Durval aos “oito anos do governo anterior”. Acusam-no de difundir, “de forma capciosa e premeditada, versão mentirosa”.

Tudo para “manchar o trabalho sério e bem sucedido que tem sido feito pela nossa administração”. De resto, declaram-se “tranqüilos” e "confiantes" no “sereno e isento trabalho da Justiça de nosso país, onde a verdade sempre acaba se afirmando”.

O diabo é que não há na nota nenhum elemento capaz de desmontar “a versão mentirosa” que, nos vídeos e áudios já divulgados, soa como verdadeira.

Por ora, nem mesmo o DEM parece ter dado ouvidos ao trololó de seus filiados ilustres. Quanto à platéia, parece não ter dúvidas de que está diante de um filme sem mocinhos. Uma fita encenada por inocentes culpados. Ou culpados inocentes.


*Transcrição completa do Blog do Josias de Souza
**Acrescentamos foto legenda e subtítulo

Charge: RONALDO - Jornal do Comércio (PE)


LUGAR DE MACHO É NA SEGUNDONA


RONALDO- Jornal do Comércio (PE)


HONDURAS: “Há democracia até demais em Honduras”

HONDURAS
“Há democracia até demais em Honduras”
Podemos afirmar, desta vez sem estar mentindo, parafraseando o nosso presidente, Lula, que se utilizou da frase, indevidamente, para justificar a permanência de Hugo Chávez, indefinidamente na presidencia da Venezuela


Primeira página do jornal “El Heraldo” de hoje

Os grandes derrotados, nessas eleições de ontem, em Honduras, foram Hugo Chávez, secundado pelo seu comparsa Luis Inácio Lula da Silva, alcunhado de Lula, coadjuvante do ditador venezuelano.

Manuel Zelaya devia reclamar de Hugo Chávez, ter perdido o poder em Honduras. Foi por inspiração, incentivo e apoio do venezuelano, que resolveu enfrentar e desrespeitar as instituições hondurenhas, querendo a qualquer custo se reeleger para continuar servindo, como vassalo, o venezuelano.

Honduras, um pequeno e pobre país centro americano, enfrentou o mundo, os poderosos de todos os matizes, para defender a sua democracia, vitoriosa.

Até os golpes baixos aplicados por Chávez, elaborando o plano maroto de plantar Manuel Zelaya na embaixada brasileira com o apoio de Lula, tentando criar uma situação de comoção nacional, foram enfrentados e dominados.

Desde 29 de junho que os zelaystas enfrentam, provocam, apedrejam, saqueiam, tentando que as forças armadas hondurenhas perdessem a serenidade e cometessem uma agressão que comprometesse o governo. Não conseguiram. O soldado hondurenho posto em situação extrema de trabalho e tensão manteve-se altivo, garantindo a ordem, sem exageros ou excessos, dando exatamente as pauladas necessárias para por para correr a corja zelaysta. Poucos países do mundo passariam nesse teste, incólume.

Andres Pavon, presidente do Comitê de Defesa dos Direitos Humanos de Honduras, um apaixonado zelaysta, apresentou milhares de extenso relatório sobre agressões, dizendo que teriam acontecido 129 mortes sem esclarecimento, a maior parte delas, 109, durante os toques de recolher. Além disso, mais de 3 mil pessoas teriam sido presas arbitrariamente e dez atos contra a imprensa no país.

Mesmo com todo o prestígio que o Comitê da Defesa dos Direitos Humanos, os relatórios de Andres Pavon, nunca foram levados a sério. Para tanto os jornalistas de todo mundo que circulavam no país, não encontravam esse clima de terrorismo constante dos relatórios do homenzinho.

As suas denuncias se anulavam por si mesmas: enquanto falava que o país estava debaixo de uma ditadura cruel e sanguinolenta, dava entrevistas virulentas contra o governo, sem nenhuma restrição, com cobertura da mídia local, que publicava sem cortes os resultados mirabolantes relatórios falseados. Foi desmoralizando pela realidade.

Os Estados Unidos que inicialmente apoiou Manuel Zelaya, teve que mudar de postura, após o jurídico do Departamento de Estado tem concluído que não acontecerá um golpe em Honduras, que houvera um exagero, não comprometedor da legalidade do ato, mas tudo versava dentro dos ditames constitucionais.

Numa fulminante ação diplomática fez um acordo com o presidente deposto Manuel Zelaya e o presidente Roberto Micheletti, onde ambos se comprometiam em validar a eleição. Junto haveria uma consulta ao Congresso Nacional de Honduras para determinar a volta ou não de Zelaya ao poder.

Zelaya assinou e comemorou os termos do tratado, imaginando que voltaria imediatamente ao poder, para influenciar no curso das eleições, adiando, como propôs o Brasil a OEA, ou tumultuando para que não acontecesse. Quando percebeu que o Congresso hondurenho não estava disposto a lhe por de volta no poder, renegou o acordo, que até agora não foi desrespeitado numa vírgula, e se disse traído pelos americanos.

O congresso americano apoiou o encaminhamento que o governo Obama deu ao caso. Achando-se o centro do universo, Zelaya declarou "eles arrumaram sua casa, mas desarrumaram a nossa". Com se os republicanos e democratas, para resolver questões internas americanas, houvessem decidido conspirar contra o hospede brasileiro em Tegucigalpa.

Reconhece-se uma democracia pela postura dos candidatos derrotados. Foi assim que o candidato do Partido Liberal, Elvin Santos, do mesmo partido do atual presidente de Honduras, Roberto Micheletti e do presidente Manuel Zelaya, de quem era vice-presidente, reconheceu sua derrota para Porfirio Lobo, do Partido Nacional:

“En votación libre, hondureños escogieron a Porfirio Lobo Sosa”- e não precisava dizer mais nada.

Não importa o que pensa ou querem Lula, Chávez, Morales, e a arraia miúda, Celso Amorim e Marco Aurélio, o Top Top Garcia. Quem manda em Honduras e decide o seu destino é o povo hondurenho. Ponto final.


HONDURAS: Oposicionista Lobo vence eleição livres

HONDURAS
Oposicionista Lobo vence eleição livres
Num clima de festa, o povo de Honduras foi as urnas votar. Escolheram o candidato que Zelaya derrotou nas últimas eleições, querendo corrigir o erro que cometeram no passado. O presidente Micheletti, parabenizou o candidato que derrotou o candidato do governo e diz que ao voltar, no dia 02, começa a preparar a equipe de transição


Primeira página do jornal “Tiempo”

Fontes: El Heraldo, Reuters , La Tribuna, Agência Brasil, Yahoo Notícias, BBC Brasil, Portal de Pepe Lobo Presidente

O fazendeiro Porfirio Lobo venceu as eleições presidenciais de Honduras e prometeu dialogar para superar a crise política, deflagrada meses quando Manuel Zelaya inspirado pelo venezuelano Hugo Chávez resolveu passar por cima das instituições do pais, e acabou deposto por determinação da Suprema Corte de Justiça de Honduras, por traição e desrespeito a constituição.

Lobo, um deputado de 61 anos do direitista e opositor Partido Nacional, obteve quase 56 por cento dos votos contra 38 por cento de Elvin Santos, do Partido Liberal, quando já haviam sido computados mais da metade dos 2,6 milhões dos votos, informou o Tribunal Supremo Eleitoral.

Foto:Reuters

Porfirio Lobo, o candidato eleito e a futura primeira dama Rosa Elena Bonilla, na festa da vitória

"Sem temor a ameaças, sem deixar-se levar por presságios negros, hoje Honduras decidiu seu próprio futuro para terminar de uma vez por todas a crise que tanto nos afetou e prejudicou os mais necessitados", disse Lobo a simpatizantes após declarar vitória.

Lobo deverá tomar posse de um país dividido, ao qual a maioria da comunidade internacional criticou após a deposição em junho do presidente Manuel Zelaya.

Embora os Estados Unidos -maior parceiro comercial de Honduras- tenha declarado que reconhecerá o resultado do pleito, nações como Brasil, Argentina e Venezuela garantiram que não darão seu aval ao vencedor, por considerar que isso respaldaria um golpe de estado, que eles teimam em acreditar que aconteceu.

Foto: El Heraldo

Grande presença de eleitores dispostos a votar numa eleição, que na é obrigatória, comprovando a disposição do povo em participar do pleito

As autoridades eleitorais disseram que 61,3% dos 4,3 milhões de eleitores registrados votaram nas controvertidas eleições que dividiram as Américas.

"Aqui não há vencedores ou vencidos, ganhou o povo hondurenho", disse Lobo, do Partido Nacional de Honduras.

Lobo foi parabenizado pelo seu principal rival, o liberal Elvin Santos, que recebeu 38% dos votos. "Ao presidente eleito, dizemos: conte conosco", disse Santos.

Foto: El Heraldo

Os observadores internacionais foram muito importantes para testemunhar a lisuras das eleições, na foto o ex-presidente salvadorenho, Armando Calderón Sol, na condição de observador acompanhado do ex-presidente de Honduras Ricardo Maduro. Elogiável a participação do deputado federal pernambucano Raul Jungmann (PPS-PE) que também colaborou na condição de observador internacional, convidado pela Corte Eleitoral de Honduras. Em comício para celebrar os resultados das eleições deste domingo, Lobo declarou que parabenizava "o povo hondurenho que, apesar de todas as ameaça, saiu de casa para votar".

"Creio que Elvin Santos fará uma oposição muito cívica, formaremos um governo de unidade e integração", afirmou.

Lobo pediu ainda para que seja iniciado um diálogo com o movimento de oposição e resistência ao governo interino "para iniciar um processo de reconciliação de toda a família hondurenha

Foto:El Heraldo

Partidários de Lobo comemorando a vitória pelas ruas de Tegucigalpa

Após o discurso, vários simpatizantes de "Pepe" Lobo saíram às ruas de Tegucigalpa comemorando a vitória.

Já os Estados Unidos, que tinham condenado a deposição do presidente eleito Manuel Zelaya, dizem acreditar que o pleito é a melhor forma de resolver a crise política hondurenha. Muitos países disseram que vão esperar o desenrolar das eleições para se pronunciar.

Foto: Associated Press

Soldados do Batalhão de Choque hondurenho dialogam com os zelaystas que querem tumultuar a eleição em San Pedro Sula

O único incidente registrado durante as eleições gerais hondurenhas aconteceu no norte do país cidade de San Pedro Sula, onde a polícia reprimiu manifestantes que faziam campanha pela abstenção.

Além do cargo de presidente, estavam na disputa 128 assentos no legislativo e 298 de representantes locais.


29 de nov. de 2009

IMAGENS : Fotos da semana - 22 a 28 novembro de 2009

IMAGENS
Foto Semana 22 a 28 de novembro de 2009

Foto: Irwin Fedriansyah/AP/SIPA

01. LIQUIDAÇÃO: Milhares de indonésios se acotovelam em frente a um shopping em Jacarta, atraídos pela promoção de venda de celulares com descontos. O preço original do aparelho é de 299 rupias , nessa promoção está sendo vendido por 99 rupias, cerca de R$ 52,00.

Foto: AFP

02.BELA POLUIÇÃO: Mais de 180 vôos domésticos e internacionais foram adiados quarta-feira, 25 de novembro, em Pequim, mergulhada num nevoeiro, após vários dias de poluição. Wen Jiabao, primeiro ministro chinês garantiu sua presença na cúpula sobre o clima em Copenhague onde anunciara oficialmente metas para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa.

Foto: Paul Ellis / AFP

03. GANSOS FOLGADOS: Estranhos pedestres emplumados sentem-se a vontade em andar pelas ruas após as inundações em Cockermouth, noroeste da Inglaterra, imaginando ser o leito de um rio. A Agência Ambiental do país declarou que em 24 horas a quantidade de chuva alcançou 314 mm, em apenas um dia caiu quantidade de chuva esperada para o mês de novembro inteiro. Dezenas de pontes e estradas foram destruídas ou interditadas e muitas escolas ainda se encontram fechadas. A Grã Bretanha tem sido atingida por chuvas severas nos últimos anos, aumentando o debate sobre o impacto do aquecimento global. O país presenciou, no ano passado, o verão mais úmido desde o início dos registros, em 1914.

Foto: John Van Hasselt / Corbis

04. ÚLTIMA PALAVRA EM TEMPLO: A Mesquita Istiqlal (independência) Jacarta, na Indonésia, tem uma área de 10 hectares podendo acomodar 150 000 fiéis, incluindo uma elevada proporção de mulheres, separadas dos homens por painéis de madeira sobre rodas. Inaugurada em 1978, levou dezessete anos para ser construída. Surpreende ver que atualmente cada um das suas doze colunas e está equipado com uma tela de plasma que transmite ao vivo o sermão do Imã.

Foto: Pilar Olivares / Reuters

05. EVO DE NOVO Uma indigene boliviana caminha por um muro com propaganda eleitoral, em El Alto, Bolívia. No próximo dia 6, os bolivianos elegem o presidente, o vice-presidente, 36 senadores e 130 deputados para a Assembleia Plurinacional Legislativa, casa que substituirá o Congresso. Evo Morales tem uma reeleição garantida, embora enfrente denuncias de fraude eleitoral e possibilidade de não ter maioria parlamentar.

Foto: Gemunu Amarasinghe / Associated Press

06. FESTA SANGRENTA: Um homem preparado para o abate de um animal para o sacrifício no templo hindu de Gadhimai, em Bariyarpur, Nepal. Durante dois dias, 200 mil animais, bois, cordeiros, frangos e búfalo, são sacrificas, em honra da deusa Gadhimai, na maior matança ritual de animais do mundo. Os participantes acreditam que sacrificar os animais para a deusa porá um fim ao mal e trará prosperidade. Ativistas pelos direitos dos animais realizaram protestos, mas os organizadores hindus se negaram a suspender a matança, argumentando que se trata de uma tradição de secular.

Foto: Petr Josek / Reuters

06. ARREPIANDO ECOLOGISTAS: A devastação ambiental, provocada por uma mina de carvão, além da emissão de gases pode ser vista a partir de um castelo na República Tcheca. O governo tcheco discute uma possível expansão dos limites territoriais para a exploração de carvão, incluindo os depósitos na Boêmia do Norte, onde vigora uma proibição à mineração do produto desde 1991. Estudos avaliam que se não utilizarem essas novas fronteiras minerais, a dependência energética externa do país, pode saltar dos atuais 42% para 80% em 2030.

Foto: Shizuo Kambayashi / Associated Press

07. EFEITO ESPECIAL: Numa vitrine de Tóquio, a expressiva foto da modelo soprando faz o lenço balançar.

Foto: Marcelo del Pozo / Reuters

08. BELEZAS PANORAMICAS: Belas candidatas ao concurso Miss Sevilla, vestindo trajes tradicionais, posam para os fotógrafos, em elevadores panorâmicos, durante uma apresentação em Sevilha, Andaluzia, Espanha. A vencedora do concurso vai representar a região no concurso de Miss Espanha, em 2010.

Foto: Michael Gottschalk / Agence France-Presse/Getty Imagens

09. PAPAI NOEL ALEMÃO: Um Papai Noel na loja de departamentos KaDeWe, em Berlim em frente de uma colorida árvore de Natal.

Foto: Vaclav Silha / Barcroft E.U.A. / Getty Images

10. DISPUTANDO TERRITÓRIO: O hipopótamo é o animal mais perigoso e mais imprevisível do continente africano. Incomodado com a presença do crocodilo no seu território esse vegetariano de quatro toneladas resolveu dá um chega prá lá no intruso. Pergunta-se o que passou pela cabeça desse crocodilo em circular no meio de um grupo de 50 hipopótamos no leito do rio Nilo, no coração do Parque Nacional do Serengeti, na Tanzânia? Provou de uma mordida feroz de uma mandíbula capaz de abrir 150 graus, para acionar seus caninos punhais que podem medir 60 cm. Se escapou vai ter muito que contar.


URUGUAI: Como previsto José Mujica é o novo presidente

URUGUAI
Como previsto José Mujica é o novo presidente
Todas as pesquisas de boca-de-urna confirmam o velho guerrilheiro tupamaro, vencedor das eleições

Foto:

Mujica favoritismo confirmado no 2º turno

Fonte: Estadão

O candidato de esquerda José Mujica ganhou neste domingo, 29, as eleições do Uruguai com entre 50,1% e 51,5% dos votos, segundo as primeiros pesquisas de boca-de-urna, na frente do conservador Luis Alberto Lacalle, que alcançou entre 44,4% e 46,2% dos votos. Mujica, um ex-guerrilheiro que passou 13 anos de sua vida na prisão, boa parte deles durante a ditadura militar (1973-1985), ganhou o primeiro turno com 48% dos votos.

Foto: Associated Press

Pouco antes do anúncio da boca-de-urna, milhares de partidários da esquerda já saíam às ruas em uma festa adiantada. Avenidas de Montevidéu foram tomadas por simpatizantes de Mujica que portavam bandeiras, tocavam cornetas e soavam buzinas de automóveis depois do fim da votação, às 19h30 (horário local).

Mujica, um agricultor de 74 anos que foi membro da guerrilha urbana Tupamaro no final dos anos 1960 e início dos 1970, foi para um hotel na costa da capital onde se concentravam partidários da Frente.

Por sua vez o presidente Tabaré Vázquez, (foto) um socialista moderado da Frente Ampla, que deixará o poder com popularidade recorde, também votou muito cedo, entre gritos de "volta, volta" de eleitores que estavam na seção, em referência às eleições de 2014. Ao contrário do habitual, Vázquez estava relaxado. Ele permaneceu quase meia hora na seção eleitoral falando com dezenas de pessoas que lhe pediam autógrafos e também respondeu a todas as perguntas da imprensa.

Lacalle, advogado e proprietário de terras de 68 anos, que governou o país adotando políticas neoliberais entre 1990 e 1995, votou mais tarde, rodeado de partidários com bandeiras do PN. Ele disse que, qualquer que seja o resultado da eleição, dialogará com Mujica.

No Uruguai o voto é obrigatório e estão habilitadas a votar 2,5 milhões de pessoas, de um total de 3,3 milhões de habitantes. Milhares de residentes no exterior chegaram nos últimos dias ao país para participar da eleição.

Vázquez, oncologista de 69 anos, levou a esquerda pela primeira vez ao poder na história do Uruguai ao derrotar no primeiro turno Jorge Larrañaga, atual companheiro de chapa de Lacalle.

O governo da Frente Ampla aplicou uma ordenada política econômica que permitiu ao Uruguai evitar entrar em recessão na atual crise financeira mundial. Também atraiu mais investimentos, ao afastar qualquer temor que uma gestão de esquerda pudesse provocar. Mujica prometeu seguir a mesma política econômica de Vázquez, esboçada pelo ex-ministro e seu candidato a vice, Danilo Astori.

"Não se deve esperar grandes novidades, exceto aquelas que possam derivar de conjunturas políticas distintas, mas na realidade o programa, o compromisso político é de continuidade e afirmação das conquistas que o governo atual obteve", disse Mujica no sábado, falando à imprensa estrangeira.

O candidato também descartou a possibilidade de uma guinada mais à esquerda em política externa e insistiu que sua maior afinidade é com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Diante da bem-sucedida gestão da Frente Ampla na área econômica, o próprio Lacalle se absteve de anunciar mudanças drásticas se chegar à Presidência, limitando-se a prever a redução de alguns impostos.

As ações dos tupamaros nos 'anos de chumbo' no Uruguai

Fonte:AFP

José Mujica, eleito neste domingo presidente do Uruguai, foi um dos principais líderes do Movimento de Libertação Nacional Tupamaros (MLN-T), uma guerrilha urbana que desde o início dos anos 1960 buscou desmontar o Estado burguês através das armas.

No começo, o MLN-T era um pequeno grupo que realizou ações que geravam simpatia na esquerda até que, em sua fase de crescimento, a partir de 1968, começou a realizar seqüestros e homicídios.

Entre essas ações se destacam o seqüestro e execução do agente americano Dan Mitrione, (foto) a quem os tupamaros acusavam de ensinar a torturar as forças de segurança uruguaias.

A história de Mitrione é o pano de fundo do filme "Estado de sítio", do franco-grego Costa Gavras.

Também seqüestraram o cônsul geral brasileiro, Aloysio Dias Gomide, e o agrônomo Americano Claude Fly, que foram libertados em 1971 depois de sete meses de cativeiro.

O embaixador britânico em Montevidéu, Goeffrey Jackson, foi outro sequestrado em 1971 e contou sua história no livro "Sequestrado pelo povo ".

As ações dos tupamaros, num país mergulhado numa profunda crise econômica, contribuíram para a radicalização política que resultou no golpe de Estado cívico-militar de junho de 1973, apesar de a guerrilha já ter sido militarmente derrotada em 1972.

Mujica, que foi baleado nove vezes, esteve preso em 1970 e participou na fuga em massa da Prisão de Punta Carretas em 1971. Voltou a ser capturado em 1972, assim como toda a direção tupamara.

Os líderes do MLN-T foram feitos "reféns" da ditadura (1973-1985) e ficaram presos em diferentes quarteis do país em condições subumanas.

Em 1985, com a restauração democrática, os dirigentes tupamaros foram libertados dentro de uma anistia promovida pelo primeiro governo de Julio María Sanguinetti (1985-1990 e 1995-2000).


HONDURAS: Iniciaram-se as eleições gerais em todo o país

HONDURAS
Iniciaram-se as eleições gerais em todo o país
O “Tribunal Supremo Electoral” declarou iniciado processo eleitoral às 07h15min da manhã, horário local

Foto:El Heraldo

Dona Melitina Castellanos de 93 anos foi primeira cidadã hondurenha a votar

Fontes: La Prensa, El Sanpedrano, El Heraldo

Com a presença de centenas de observadores internacionais, os hondurenhos começaram a eleger as suas novas autoridades, instantes depois que o presidente do "Tribunal Supremo Electoral" (TSE), Saúl Escobar, declarou aberto os trabalhos eleitorais com a frase: "empieza la votación".

O evento de abertura, realizado na Escola Normal Mista Pedro Nufio, colônia Kennedy, em Tegucigalpa, contou com a presença de todos os integrantes da corte eleitoral, e de vários observadores internacionais, entre eles Jorge Fernando Quiroga, ex-presidente da Bolívia e Fernando Calderón Sol, de El Salvador.

Foto: El Heraldo

Eleitores esperam a hora de votar

As informações é que o pleito segue em total tranqüilidade em todo o país, com todos os centros de votação funcionando normalmente. Estão convocados 4,6 milhões de eleitores, que se enfileiram diante dos locais de votação dispostos a participar do pleito.

Foto: El Heraldo

Festa cívicas: eleitores de facções diferentes encontram-se fraternalmente nas ruas de Tegucigalpa

Pesquisas informam que 80% da população são a favor que a eleição aconteça e concordam que esse é o instrumento mais adequado para que Honduras volte à tranqüilidade, em desacordo, com o presidente da Venezuela Hugo Chávez, e Luiz Inácio Lula da Silva, do Brasil, que se arvoram em ser mais hondurenhos, que os nascidos naquele país centro americano.

Charge hondurenha- Jornal El Heraldo

O boicote proposto por Manuel Zelaya, não funcionou.


TERRORISMO: Atentado contra trem mata 25 na Rússia

TERRORISMO
Atentado contra trem mata 25 na Rússia
Uma bomba entre os trilhos fez descarrilar o luxuoso e veloz "Nevski Express" na rota Moscou – São Petersburgo. O ataque aumentou o temor de haja uma escalada de violência no interior do país patrocinada por rebeldes islâmicos

Foto: Anatoly Maltsev/European Pressphoto Agency

Investigadores e equipes de resgate no local do acidente

Fontes: Último Segundo, Estadão, BBC Brasil, The New York Times, AFP, Le Figaro

Pelo menos 25 pessoas morreram, 26 estão desaparecidas e outras 104 ficaram feridas, algumas em estado grave, depois que um trem de alta velocidade, o "Nevski Express" que fazia a rota entre Moscou e São Petersburgo descarrilou, a 200 quilômetros a noroeste da capital, na sexta-feira à noite, por causa da explosão de uma bomba.

As informações ainda são controversas apesar do acidente ter ocorrido há três dias. O ministro de Situações de Emergência, Serguei Shoigu, na saída de uma reunião da comissão governamental criada para investigar o desastre, fez questão de explicou que "esses 26 desaparecidos, não estão nem no hospital entre os feridos, nem entre os mortos".

Foto: Anatoly Maltsev/European Pressphoto Agency

Como o acidente aconteceu numa área remota, ficou mais difícil para as equipes de resgate

O Artefato de fabricação caseira, com uma potência equivalente a 15 quilos de TNT, que deixou uma cratera de cinco metros de profundidade, estava aparentemente plantada sobre os trilhos e detonou enquanto a segunda metade do trem estava passando.

Entre passageiros e tripulantes, viajavam, a bordo dos 14 vagões do luxuoso trem, 682 pessoas.

O Nevski Express desenvolve uma velocidade de até 200 km/h e cobre em 4 horas e 30 minutos os 740 quilômetros que separam Moscou e São Petersburgo e é considerado um meio privilegiado de transporte, utilizado pela elite do país e por turistas endinheirados. A ministra da Saúde, Tatiana Golikova, informou que seis estrangeiros estão entre os feridos: um italiano, um belga, um azerbaijano, um bielorrusso e dois ucranianos. E entre os mortos estava um ex-senador e um alto funcionário federal no Ministério da Economia.

Foto: Associated Press

Escombros diante de um vagão do trem Nevski Express


Este é o segundo atentado terrorista contra o "Nevski Express" em pouco mais de dois anos. Em 13 de agosto de 2007, o mesmo trem Nº 166 "Nevski Express foi avariado com explosivos, resultando em 60 pessoas feridas.

O governo russo afirma que foi o grupo separatista checheno liderado por Doku Umárov que havia colocado o explosivo.

Em outubro desse ano, foram detidos Salambek Dzaijkiev y Maksharil Judríev, habitantes da república russa de Ingushetia, como suspeitos de envolvimento com o atentado. Em 24 de novembro passado, foram condenados na causa sob a acusação de haver adquirido e transportado o explosivo. Mas o caso ainda tem pontos nebulosos.

Foto: Associated Press

Os feridos reclamaram da demora em serem socorridos

A Rússia sofreu uma onda de ataques terroristas no início da década, protagonizados por separatistas muçulmanos da Chechênia, os suspeitos primordiais, embora de acordo com a agência France Presse, o grupo nacionalista russo Combat 18 reivindicou a autoria do atentado. A informação foi baseada em uma mensagem postada na internet por um ativista do grupo, que dizia que a "guerra conduzida pelos nacionalistas afetará a todos". O governo da Rússia, no entanto, não confirmou a informação.


COERÊNCIA: Democratas enfrentam caso Arruda com transparência

COERÊNCIA
Democratas enfrentam caso Arruda com transparência
A nota do partido diz que espera esclarecimento do Governador do Distrito Federal, dando sinais claros que se as evidencias forem desfavoráveis ao importante integrante do partido, serão tomadas as providências devidas com serenidade e determinação

Fonte: Blog Democratas

DEM TEM COMPROMISSO COM A VERDADE

As graves denúncias feitas contra o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, exigem esclarecimentos convincentes. O partido tem compromisso com a verdade e aguarda a manifestação oficial do governador para poder se pronunciar.

Brasília, 28 de novembro de 2009.

Rodrigo Maia - Presidente Nacional do Democratas

José Agripino - Líder do Democratas no Senado

Ronaldo Caiado - Líder do Democratas na Câmara

Não somos do Partido Democratas, nem somos filiados a nenhum partido, procuramos ser neutros, aqui nesse espaço oposicionista, o mais honesto possível, delatando com força as falcatruas e os deslizes do governo Lula, mas sem deixar de denunciar as mazelas e os desvios da oposição, cobrando posições e louvando atos de correção.

Pela nota acima, temos que louvar os DEMOCRATAS, mais uma vez. As instituições e os homens se revelam verdadeiramente nos momentos de adversidades. O partido passa por um momento difícil, vendo as acusações se avolumarem contra uma das suas mais importantes lideranças.

Não entregaram o companheiro as feras, no primeiro momento, mas deixam claro que ele precisa se posicionar diante das acusações de forma absolutamente convincente, para continuar merecendo o apoio e o respeito da agremiação partidária a que pertence.

Um partido político é feito por seres humanos, sujeitos a todas as imperfeições. Lamentamos que fatos como esses estejam vindo à tona tão próximo das eleições, o que é muito ruim para oposição e para o Brasil.

Por outro lado, devemos observar como um partido sério, com compromissos democráticos, éticos e transparentes, posiciona-se quando esbarra em adversidades como essa. Não se esconderam, não vacilaram, não se eximiram da responsabilidade.

Temos a sensação que se os Democratas estiverem governando o país e houver um apagão, no dia seguinte eles não porão a culpa em algum fenômeno da natureza: dirão onde erraram, quem foi o responsável e o que vão fazer para corrigir a falha.

Lamentamos e nos solidarizamos com os Democratas, imaginamos com é difícil tomar atitudes como essa, por outro lado, por posicionamentos dessa grandeza e coragem, é que nós acreditamos que o nosso país tem futuro e vale à pena apostar na esperança.

Toinho de Passira - Editor

PS – Sem querer justificar erro de ninguém, esperamos que a Polícia Federal seja tão eficiente e ágil em investigar o que anda acontecendo na Bahia, no Pará, no Brasil.


28 de nov. de 2009

Fernanda Takai canta "Insensatez” de Jobim e Vinicius

Fernanda Takai canta "Insensatez”
de Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes




HONDURAS – BRASIL: Insensatez

HONDURAS – BRASIL
Insensatez
Merval Pereira – O Globo

Foto: Getty Images

Manuel Zelaya o seresteiro de Tegucigalpa toca seus último acordes antes das eleições. Vai pedir asilo na Nicarágua.

A sensata posição do presidente da Costa Rica e Prêmio Nobel da Paz Carlos Árias, de apoiar a eleição presidencial em Honduras que se realiza amanhã como a melhor saída para a crise institucional em que se envolveu aquele país desde que o presidente eleito, Manuel Zelaya, foi deposto do poder, cinco meses atrás, é um alento para a democracia na região e um corte na tentativa bolivariana, endossada pelo governo brasileiro, de reduzir à volta de Zelaya ao poder a possibilidade de a democracia sair vitoriosa.

Não há dúvida de que ambos os lados em disputa cometeram erros que levaram à crise, o presidente eleito seguindo a norma chavista, disseminada na América Latina, de alterar a Constituição através de plebiscito para tentar permanecer no poder.

O governo em exercício, considerado golpista pelo Brasil, Venezuela e vários outros países da região, por não ter respeitado as normas legais até os últimos detalhes para tirar Zelaya do cargo.

Houve um processo legal em que tanto a Suprema Corte quanto o Congresso atuaram dentro do previsto na Constituição, e o então presidente teve oportunidade de defender seus pontos de vista, que não foram aceitos.

Mesmo a prisão decretada do presidente está prevista na Constituição, por traição à Pátria, caracterizada pela tentativa de alterar uma cláusula pétrea constitucional através do abuso do poder presidencial.

Mas a deportação de Zelaya para o exterior, à força das armas de militares do Exército, foi uma clara exorbitância extra-legal que manchou o processo de deposição do presidente.

De lá para cá, Manuel Zelaya, com a ajuda do presidente venezuelano Hugo Chávez, tentou mobilizar a população hondurenha para retornar ao governo, mas pelo visto não tem a força que imaginava.

Foto: Getty Images

Um partidário de Zelaya enrolado na bandeira brasileira, pelas ruas de Tegucigalpa

Retornou ao país clandestinamente, em uma operação acompanhada pessoalmente por Chávez, e fez-se "hóspede" do governo brasileiro na embaixada em Tegucigalpa, que o aceitou não como asilado político, mas como "abrigado", numa tentativa de criar um fato consumado para o governo de fato.

A tentativa não deu certo e Zelaya vai ficando cada vez mais isolado dentro de seu próprio país, que caminha para encontrar nas urnas a solução para o impasse político em que se encontra.

Se o ex-presidente da Câmara e presidente em exercício Roberto Micheletti tentasse permanecer no poder em vez de realizar as eleições que estavam previstas na Constituição, estaria caracterizado o golpe.

Como as eleições se realizarão aparentemente dentro da legalidade, o mais sensato é aceitar as peculiaridades da situação e pelo menos tentar que, através de eleições, o país retorne à normalidade.

Como se sabe, uma democracia não depende apenas da realização de eleições, e os constantes plebiscitos em diversos países da região mostram claramente isso.

Será preciso a garantia das liberdades individuais, da liberdade de imprensa, o funcionamento independente dos poderes Legislativo e Judiciário para que se caracterize a volta da democracia ao país.

O presidente da Costa Rica, Carlos Árias, chama a atenção para o fato de que as eleições de domingo devem ser monitoradas por organismos internacionais e ONGs para que não haja dúvidas sobre sua legalidade.

A partir daí, o novo governo vai precisar do apoio dos países da região, inclusive o Brasil, e dos órgãos internacionais, como a Organização dos Estados Americanos (OEA) para conseguir que o país supere a crise institucional que vive.

O governo dos Estados Unidos evoluiu em sua posição inicial para aceitar o resultado das eleições de amanhã mesmo sem o retorno de Zelaya ao poder, uma condição que ainda permanece ponto de honra para o Brasil, a Venezuela e a maioria dos países da região.

Mas já existem defecções nessa posição rígida, com Colômbia, Peru, Panamá e agora Costa Rica caminhando para endossar a posição dos Estados Unidos, que continua sendo a referência geopolítica da região.

A intransigência do governo brasileiro, em vez de ser uma defesa de princípios democráticos como querem fazer crer o Presidente Lula e o chanceler Celso Amorim, não passa de uma tentativa desesperada de manter o controle político da situação, e de impor uma posição ideológica, que define democracia como melhor convém a seus parceiros.

Foto: Getty Images

Lula e Raúl Castro, não tem problema a forma como o irmão de Fidel foi eleito(?)

Lula e Raúl Castro, não tem problema a forma como o irmão de Fidel foi eleito(?) Não seria preciso nem mesmo lembrar que o governo brasileiro apoia a ditadura de Cuba sem exigir nenhum tipo de compromisso democrático do aliado.

E nem ressaltar que o Ministro da Justiça teve a pachorra de afirmar, para justificar o refúgio dado a Cesare Battisti, que o governo democrático italiano era "fascista" e não oferecia garantias à integridade pessoal do terrorista, condenado por nada menos que quatro assassinatos.

Os pesos diferentes podem ser constatados aqui mesmo na América Latina, onde o governo brasileiro não vê nada demais na ação do presidente da Nicarágua Daniel Ortega, que alterou diretamente na Suprema Corte a Constituição para poder se reeleger, e vê uma conspiração política na decisão da Suprema Corte de Honduras de manter as acusações contra o ex-presidente Manuel Zelaya.

As reiteradas manifestações antidemocráticas do governo de Hugo Chávez na Venezuela, com o cerceamento da liberdade de expressão, a intervenção na economia, a manipulação de instrumentos democráticos como o plebiscito para ferir a própria democracia, a perseguição aos adversários políticos, a interferência nos outros poderes para controlá-los, tudo é desculpado pelo governo brasileiro, e o presidente Lula chega a dizer que na Venezuela existe mesmo é democracia demais.

Mas para o caso de Honduras não há uma flexibilidade que permita sair do impasse. O Brasil fica na estranha situação de torcer para que haja uma convulsão social em Honduras para provar que sua posição é a correta.


*Acrescentamos fotos e legendas

CORRUPÇÃO: Governador do Distrito Federal copiou mensalão

CORRUPÇÃO
Governador do Distrito Federal copiou mensalão
José Roberto Arruda (DEM) é investigado pela Polícia Federal por e uso de doações de caixa dois para comprar deputados distritais

Foto: Fotos Dida Sampaio/AE

NOTAS MARCADAS
Agentes da PF fizeram diligências em gabinetes e na casa de deputados em busca do dinheiro da corrupção

Fonte: Revista VEJA

José Roberto Arruda (DEM), governador do Distrito Federal, já conheceu o céu e o inferno na política. Há oito anos, ele era líder do governo Fernando Henrique Cardoso no Senado quando teve de renunciar ao mandato por ter participado da violação do sigilo do painel de votações.

Arruda voltou por baixo, elegendo-se deputado em 2002. Quatro anos depois, conseguiu retornar aos holofotes ao eleger-se governador. Com uma gestão austera, marcada por políticas de corte de gasto e ajuste das contas, ele atingiu uma popularidade recorde na capital do país.

Arruda tornou-se a maior expressão política do DEM, chegando a ponto de ser cotado como um dos principais candidatos a uma futura Vice-Presidência em uma chapa de oposição encabeçada pelo PSDB nas eleições de 2010.

Na sexta-feira passada, a trajetória do governador girou 180 graus. Agentes da Polícia Federal realizaram buscas na residência oficial, na sede do governo, em gabinetes de secretários e deputados distritais, numa operação batizada com o sugestivo nome de Caixa de Pandora.

Descobriu-se algo realmente terrível, embora nada surpreendente: a existência de um grande e milionário esquema de corrupção. O próprio Arruda foi gravado conversando sobre o destino de uma montanha de dinheiro recolhido junto a empresários que prestam serviços ao governo.

O Ministério Público e a Polícia Federal conseguiram convencer um de seus secretários a participar de um programa de delação premiada. Por meses, Durval Barbosa, ex-delegado de polícia que fez carreira de sucesso como arrecadador de dinheiro informal para campanhas eleitorais do PMDB e que ocupava o cargo de secretário de Assuntos Institucionais de Arruda, filmou e gravou tudo o que viu.

Em um dos encontros que teve com o governador, Durval discute com ele o destino de 400 000 reais, dinheiro arrecadado de empresários para ser distribuído aos parlamentares da chamada base aliada – uma versão local do notório mensalão dos petistas.

Outros 200 000 reais deveriam ser guardados para despesas futuras. Segundo depoimento do delator, as empresas prestadoras de serviço contribuíam para o caixa clandestino com um porcentual calculado sobre cada fatura paga pelo governo.


DELAÇÃO PREMIADA
O governador José Roberto Arruda: ele foi gravado por um de seus assessores
Os repasses seriam em média de 600 000 reais por mês. Com a ajuda de Durval Barbosa, a PF marcou as notas com uma tinta especial e, na semana passada, foi à casa dos supostos beneficiados em busca das provas da corrupção. Apreendeu 700 000 reais guardados em cofres. Não se sabe ainda se as cédulas apreendidas foram as mesmas marcadas pelos policiais.

José Roberto Arruda ingressou na política pelas mãos do ex-governador Joaquim Roriz – que teve de renunciar ao mandato de senador, em 2007, para não ser cassado por corrupção. Em sua campanha ao governo, em 2006, Arruda rompeu com Roriz. Ao assumir o cargo, porém, manteve vários ex-assessores do antigo governador.

Os adversários diziam que Arruda herdou também o esquema de corrupção de Roriz. A abertura da caixa de Pandora do Distrito Federal vai revelar se isso é verdade. A operação tem efeito direto sobre o resultado das eleições do ano que vem. Arruda, candidato à reeleição, lidera com folga as pesquisas de opinião.

Em segundo lugar aparece exatamente o ex-governador Joaquim Roriz, que, esbanjando ironia, comentou a investigação sobre a administração de seu sucessor: "Nunca imaginei que pudesse haver corrupção no governo Arruda. É lamentável".

Fontes da polícia confirmam que as investigações podem aniquilar também as pretensões de Joaquim Roriz. Isso depende do que Durval Barbosa se dispuser a contar em juízo. O ex-secretário de Arruda comandou durante anos uma estatal, e comenta-se que ele possui um baú enorme de provas contra metade dos políticos da capital.

O governador também preferiu não se manifestar oficialmente. Seus assessores informaram que ele espera ter acesso ao inquérito para, só depois, comentar o caso. "Ele vai revelar como funciona a política em Brasília", diz um de seus assessores. Arruda, a fênix que ressurgiu do episódio do painel de votações, pode estar empreendendo outro mergulho rumo às cinzas.
”O Mensalão brasiliense” é o título original na matéria da VEJA assinada por Otávio Cabral.
Acrescentamos foto,fizemos comentários adicionais e suprimimos trechos

A VAZIA CUPULA AMAZONICA: Lula esnobado pelos “cumpanheiros” sul americanos

A VAZIA CUPULA AMAZONICA
Lula esnobado pelos “cumpanheiros” sul americanos
Sete presidentes da região amazônica, de última hora, cancelaram a presença na cúpula que o presidente do Brasil, tinha organizado para aparecer como o defensor da floresta. Depois da candidatura da ex-ministra Marina Silva, o filho do Brasil, virou um defensor apaixonado do meio ambiente

Foto: Foto: Ricardo Stuckert / PR

Sarkozy, Lula e Bharrat Jagdeo, na cúpula que não aconteceu

Fontes: Diario Catarinense, Último Segundo, O Globo

A ausência de sete dos oito presidentes amazônicos convidados para o encontro de Manaus irritou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na opinião do governo, a atitude revela o interesse nulo que há na região pelo tema das mudanças climáticas.

Acrescido que o presidente convidou cada um dos presidentes pessoalmente, que deixaram para a última hora para dar desculpas, mostrando que além de preocupação zero com o tema, tem também consideração zero com o anfitrião, presidente Lula, subitamente preocupadíssimo com o tema ecológico.

A intenção era acertar uma posição comum sobre o tema e, principalmente, as compensações para se evitar o desmatamento da floresta, para levar uma posição comum para Copenhague, e ele Lula, completamente verde, defendendo a floresta, coisa que não fez nos sete anos de governo.

Lula ficou em situação constrangedora presidindo uma cúpula com apenas dois presidente, o desconhecidíssimo Bharrat Jagdeo, da Guiana, e o vendedor de aviões de caça e presidente da França Nicolas Sarkozy que ali estava representando a Guiana francesa.

Na abertura da reunião da tarde, que deverias ser de cúpula, Lula inexplicavelmente fantasiado de Evo Morales, ainda teve de explicar a ausência de seus colegas. Começou agradecendo a participação de Sarkozy e Jagdeo, que sem saber que os outros faltariam, compareceram.

Destaque para o presidente francês Nicolas Sarkozy, que deixou Carla Bruni, na França, atravessou o Atlântico para participar dessa reunião fracassada, atendendo o convite de Lula. (Agora o presidente vai ter mesmo que comprar os caças franceses.)

Metade do tempo do discurso de abertura da “cúpula”, Lula gastou explicando a ausência da turma, que mais uma vez lhe fez de bobo:

A desculpa do presidente colombiano, Álvaro Uribe, foi um machucado na perna, resultado de uma queda de cavalo, na verdade ele não viria de maneira alguma, para evitar o desagradável encontro com Chávez. Preferiu cair do cavalo.

Hugo Chávez, há pouca horas de avião do evento, alegou que o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, teria estendido sua visita a Venezuela - na verdade ele foi embora na manhã de ontem - e que o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, chegaria durante a tarde ao País.

Evo Morales disse não querer se ausentar por conta das eleições, daqui a quinze dias; Rafael Correa (Equador), nem se preocupou em informar pois está na Bélgica; Alan Garcia (Peru) e até o desconhecido Ronald Venetiaan (Suriname) alegaram problemas de agenda.

Por fim o presidente Lula, o senhor da floresta, o defensor do ambiente todo, com a cara de tacho, sorriso amarelo e p... da vida, deu por encerrado os trabalhos.


FOTO DO ANO: Casal de penetra cumprimenta o presidente Obama

FOTO DO ANO
Casal de penetra cumprimenta o presidente Obama
Ontem publicamos a história desse casal de penetras que entrou na Casa Branca, no jantar oferecido ao primeiro ministro da Índia, sem convite, furando todo o esquema de segurança da Casa Branca e publicou fotos no Face Book

Foto: Samantha Appleton/The White House

Na noite desta sexta-feira, a Casa Branca divulgou uma fotografia do casal, no salão azul, na linha de recepção, sendo cumprimentado por Obama. Na foto, uma sorridente senhora Salahi, vestindo um sari vermelho e dourado, aperta a mão de Obama, ao lado do seu marido, Tareq Salahi, que aguarda a sua vez. O primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, aparece ao lado de Obama.

Fontes: G1, Washington Post, Sol, The New York Times

Inicialmente, fonte dos serviços secretos tinha garantido ao Washington Post que o Presidente Obama nunca tinha estado em perigo durante a falha de segurança que permitiu a um casal entrar sem convite num jantar de Estado na Casa Branca.

Agora com a divulgação da foto comprovando quão próximo eles estiveram do presidente, os responsáveis pela segurança da Casa Branca estão batendo cabeça.

Até porque consta, que desde que Obama assumiu, as ameaças contra o Presidente dos Estados Unidos cresceram 400%, divulgou o The New York Times citando o especialista em segurança Ronald Kessler.

Para dar um molho a mais na história, Tareq Salahi é de origem judaico palestino e o casal não é assim tão limpinho.

A rede de televisão "CNN" rastreou o histórico de Tareq e Michaele Salahi, figurinhas fáceis em coquetéis e recepções da alta sociedade americana, e contou 16 processos contra o casal.

Os problemas com a Justiça vão desde multas de trânsito, dívidas de até US$ 60 mil em cartões de crédito e processos de particulares que alugaram o sítio Oasis Winery, pertencente à família Salahi, para celebrar casamentos e se sentiram enganados.

Em fevereiro, a viniculo Oasis Winery declarou concordata, segundo o tribunal de falências do Distrito da Virgínia, segundo o qual o sítio, que faturava US$ 1,7 milhão em 2007, só gerou US$ 35 mil no ano passado.

Especialistas acreditam que o casal pode acrescentar ao seu currículo mais um processo, por invasão a Casa Branca, por causa dessa aventura, basta que fique comprovado que eles mentiram ao fornecer qualquer informação numa das barreiras de segurança.

Veja a história completa


ESCANDALO: Lula tentou molestou o “menino do MEP”?

ESCANDALO
Lula tentou molestou o “menino do MEP”?
O jornalista César Benjamin, fundador do PT, do qual se desfiliou em 1995 e candidato a vice-presidente na chapa liderada pela senadora Heloísa Helena, do PSOL, de onde também já se desfilou, diz , insatisfeito com a abordagem do filme “Lula, Filho do Brasil” que o presidente lhe contou, diante de testemunhas, que quando esteve preso, assediou sexualmente um menino

Ilustração de Toinho de Passira sobre o cartaz de "Lula, filho do Brasil"

O presidente fez com o país aquilo que queria fazer com o o “menino do MEP”

Fontes: Folha de São Paulo, DCI, Blog Democratas, Prosa&Politica

São Paulo, 1994. Eu estava na casa que servia para a produção dos programas de televisão da campanha de Lula. Com o Plano Real, Fernando Henrique passara à frente, dificultando e confundindo a nossa campanha.

Nesse contexto, deixei trabalho e família no Rio e me instalei na produtora de TV, dormindo em um sofá, para tentar ajudar. Lá pelas tantas, recebi um presente de grego: um grupo de apoiadores trouxe dos Estados Unidos um renomado marqueteiro, cujo nome esqueci. Lula gravava os programas, mais ou menos, duas vezes por semana, de modo que convivi com o americano durante alguns dias sem que ele houvesse ainda visto o candidato.

Dizia-me da importância do primeiro encontro, em que tentaria formatar a psicologia de Lula, saber o que lhe passava na alma, quem era ele, conhecer suas opiniões sobre o Brasil e o momento da campanha, para então propor uma estratégia. Para mim, nada disso fazia sentido, mas eu não queria tratá-lo mal. O primeiro encontro foi no refeitório, durante um almoço.

Na mesa, estávamos eu, o americano ao meu lado, Lula e o publicitário Paulo de Tarso em frente e, nas cabeceiras, Espinoza (segurança de Lula) e outro publicitário brasileiro que trabalhava conosco, cujo nome também esqueci. Lula puxou conversa:

"Você esteve preso, não é Cesinha?" "Estive." "Quanto tempo?" "Alguns anos...", desconversei (raramente falo nesse assunto). Lula continuou: "Eu não aguentaria. Não vivo sem boceta".

Para comprovar essa afirmação, passou a narrar com fluência como havia tentado subjugar outro preso nos 30 dias em que ficara detido. Chamava-o de "menino do MEP", em referência a uma organização de esquerda que já deixou de existir. Ficara surpreso com a resistência do "menino", que frustrara a investida com cotoveladas e socos.

Foi um dos momentos mais kafkianos que vivi. Enquanto ouvia a narrativa do nosso candidato, eu relembrava as vezes em que poderia ter sido, digamos assim, o "menino do MEP" nas mãos de criminosos comuns considerados perigosos, condenados a penas longas, que, não obstante essas condições, sempre me respeitaram.

O marqueteiro americano me cutucava, impaciente, para que eu traduzisse o que Lula falava, dada a importância do primeiro encontro. Eu não sabia o que fazer. Não podia lhe dizer o que estava ouvindo. Depois do almoço, desconversei: Lula só havia dito generalidades sem importância. O americano achou que eu estava boicotando o seu trabalho. Ficou bravo e, felizmente, desapareceu.

...........

Eu nunca soube quem é o "menino do MEP". Suponho que esteja vivo, pois a organização era formada por gente com o meu perfil. Nossa sobrevida, em geral, é bem maior do que a dos pobres e pretos.

O homem que me disse que o atacou é hoje presidente da República. É conciliador e, dizem, faz um bom governo. Ganhou projeção internacional. Afastei-me dele depois daquela conversa na produtora de televisão, mas desejo-lhe sorte, pelo bem do nosso país. Espero que tenha melhorado com o passar dos anos.

Mesmo assim, não pretendo assistir a "O Filho do Brasil", que exala o mau cheiro das mistificações. Li nos jornais que o filme mostra cenas dos 30 dias em que Lula esteve detido e lembrei das passagens que registrei neste texto, que está além da política. Não pretende acusar, rotular ou julgar, mas refletir sobre a complexidade da condição humana, justamente o que um filme assim, a serviço do culto à personalidade, tenta esconder.


*Transcrevemos apenas trecho do artigo que pode ser visto completo na Folha de São Paulo

CÉSAR BENJAMIN, 55, militou no movimento estudantil secundarista em 1968 e passou para a clandestinidade depois da decretação do Ato Institucional nº 5, em 13 de dezembro desse ano, juntando-se à resistência armada ao regime militar. Foi preso em meados de 1971, com 17 anos, e expulso do país no final de 1976. Retornou em 1978. Ajudou a fundar o PT, do qual se desfiliou em 1995.

Em 2006 foi candidato a vice-presidente na chapa liderada pela senadora Heloísa Helena, do PSOL, do qual também se desfiliou.

Trabalhou na Fundação Getulio Vargas, na Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, na Prefeitura do Rio de Janeiro e na Editora Nova Fronteira. É editor da Editora Contraponto e colunista da Folha.

O assessor da Presidência da República, Gilberto Carvalho, disse que o governo não irá se pronunciar sobre o artigo assinado por César Benjamin, por se tratar de uma inverdade. “Não queremos comentar, não daremos a mínima importância”.

Ao ser questionado se o presidente pretende processar o autor do artigo, Carvalho respondeu que não. “Quando é coisa séria a gente reage, não vamos nos sujar com isso”. Para o assessor, as afirmações do texto são “uma coisa que só pode ser explicada pela psicopatia”.

Carvalho relatou que Lula ficou triste com o texto e classificou como loucura as afirmações feitas por César Benjamin.

COMENTANDO: Pela versão, César Benjamim identificou-se com a vítima, “o menino do MEP”, por ter ainda menor, circulado por presídios, sempre temeroso que algo assim lhe acontecesse. Resolveu tornar pública a versão, como uma reação diante da exagerada santidade do personagem retratado no filme propaganda, “Lula, filho do Brasil”.

Como se vê o filme, que foi feito para causar emoções positivas sobre o presidente Lula, errou na mão por exagero, e causa também indignação, de quem o conheceu mais de perto, mais real, desglamourizado.

Diante da publicação feita por um colunista de um dos maiores jornais do país, o planalto reage de forma estranha: mandou Gilberto Carvalho, o secretário de Lula, que nunca dá entrevistas, falar sobre o assunto, em nome do presidente. Gilberto disse que isso nunca aconteceu, mas adiantou que o presidente não vai processar ninguém, vai deixar por isso mesmo, nem o jornal nem o colunista serão chamados as barras dos tribunais, mesmo que tenham “caluniado” o presidente de forma tão avassaladora.

Serenamente acreditamos que Lula contou que tinha feito, sem que o fato tenha acontecido, mentiu simplesmente, um dos seus esportes favoritos

Uma coisa, porém, deixou-nos com uma pulga atrás da orelha:

Lula foi detido pela polícia no dia 19 de abril de 1980 e libertado no dia 20 de maio. Nesses 31 dias chegou a dividir a cela com até 18 pessoas e alguns deles falaram ao Estadão, e todos defenderam o presidente, alguns deles, hoje adversários politicos de Lula, como o atual presidente do PSTU, José Maria de Almeida - na época militante da Convergência Socialista, com 23 anos, comentou: "Tenho motivos para atacar o Lula. O seu governo é uma tragédia para a classe trabalhadora. Mas isso que está escrito não aconteceu.”

Mas o vice-presidente da União Geral dos Trabalhadores, Enilson Simões de Moura, o Alemão, que também esteve preso na mesma época. “Após classificar o comentário de Benjamin como "absurdo", ele disse, contrariando José Maria, que havia alguém do MEP no grupo. "O que eu lembro é que, brincando com uma bola de basquete, Lula acertou sem querer a cara do rapaz do MEP", contou. Não lembrou, no entanto, o nome do rapaz.”

Isso é instigante, “o menino do MEP” existe, e pode aparecer e falar... A Veja deste final de semana sugere que o nome do rapaz é João Batista dos Santos.


27 de nov. de 2009

Charge: MIGUEL - Jornal do Comércio (PE)



MIGUEL- Jornal do Comércio (PE)


CASA BRANCA: Casal de “penetra” janta com Obama sem convite

CASA BRANCA
Casal de “penetra” janta com Obama sem convite
Um casal da Virginia, inscrito para participar de um reality show, consegui entrar, sem convite, na Casa Branca, no jantar em homenagem ao Primeiro Ministro da Índia. Esteve perto de Barack Obama e fez fotos ao lado do vice-presidente Joe Biden e outras personalidades presentes ao evento. Saiu sem ser molestado. A segurança do presidente só soube do ocorrido quando fotos foram postas no fotos Face Book

Foto: Reuters

Essa foto do casal entrando na Casa Branca, foi feita por um fotografo da Reuters, que registrava a entrada de celebridades, mesmo não os reconhecendo, clicou por vias das dúvidas.

Fontes: Telegraph, Estadão, Stern, Diario de Noticias, The New York Times, Face Book de Michaele

Para alguém ser penetra numa festa, entrar sem convite, basta sorte, atrevimento e capacidade para se misturar com os convidados. O casal americano Tareq e Michaele Salahi tem tudo isto, mas também precisou de certo grau de loucura, para participar do banquete oficial de terça-feira na Casa Branca, em honra do primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh.

Foto: Face Book de Michaele

OUSADIA: Com o vice presidente Joe Biden

Michaela e Tareq entraram na festa em condições ainda não inteiramente esclarecidas, passaram por todas as barreiras de segurança e passearam no local do banquete, num verdadeiro desafio ao serviço secreto que protegia a festa e aos jovens marines que serviam os convidados.

Foto: Face Book de Michaele

Com Rahm Emanuel, o chefe de gabinete do presidente Obama

Depois, fizeram-se fotografar ao lado do vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, sorriram para as câmaras ao lado do chefe de gabinete de Barack Obama, Rahm Emanuel, e ainda tiveram o supremo descaramento de publicitar toda a façanha no Facebook. Outros fotografados ao lado do casal incluem estrelas de Bollywood e da televisão.

Foto: Face Book de Michaele

DEBOCHE: Foto com os “Marines” encarregados da segurança ostensiva

A Casa Branca diz que não houve risco para ninguém pois os dois "penetras" foram submetidos a todos os procedimentos de segurança previstos nestes casos, exceto a falha de confirmação dos seus nomes na lista de convidados. Mas foi aberta uma investigação na Casa Branca e outra no Congresso americano, para apurar responsabilidades.

Detalhe da mesa de jantar, centenas de garfos e facas, que podiam servir com armas
Não se pode dizer que não houve riscos para ninguém quando duas pessoas conseguem chegar tão perto do presidente americano e dos seu convidado dentro da Casa Branca, nesses tempos de ousados terroristas, dispostos a morrer para atingir o “inimigo americano”.

Eles não estavam nem armados, nem com explosivos, é verdade, mas verdadeiros terroristas são capazes de improvisar usando armas não convencionais. Não esquecer, por exemplo, que durante o jantar havia uma quantidade enorme de talheres, com facas afiadas sobre as mesas.

Tanto quanto se sabe, a história é inédita, em 60 anos de banquetes oficiais na Casa Branca, e talvez tenha sido útil para servir de alerta ao serviço secreto, pois mais que qualquer presidente americano Barack Obama, corre riscos de ataque, por radicais rascistas e direitistas, além dos rotineiros loucos americanos e terroristas suicidas. Desde candidato que a sua segurança foi tratada como de alto risco.

Não esquecer que também o Primeiro-Ministro da Índia, Manmohan Singh é um alvo cobiçado por terroristas.

Foto: Charles Dharapak/Associated Press

Obama e Michelle na area de recepção dos convidados ilustres

A aventura dos Salahi era ontem o grande tema da Internet americana. Em ingles a expressão para penetra é “party crasher”, esse casal está no topo: consegui entrar num dos endereços mais famosos e “seguro” do mundo, a Casa Branca, por ocasião de um dos mais esclusivos eventos.

Foto: Face Book de Michaele

Com a presidente mundial da Pepsi a indiana Indra Nooyi

Fala-se em várias teorias que podiam explicar a falha monumental na segurança: a chuva, certa confusão na entrada, muitos convidados a chegarem ao mesmo tempo. A sua identificação também não gerou qualquer alarme no sistema informático.

Foto: Face Book de Michaele

O casal vive na Virgínia e frequenta os meios sociais locais, tendo no seu passado um litígio judicial em torno de uma propriedade vinícola. Uma possível explicação para a sua aventura poderá estar nas ambições de Michaele de ser seleccionada para o programa de televisão “The Real Housewifes in Washington”, um reality show em processo de seleção dos candidatos.

Aliás, durante a festa na Casa Branca, os Salahi quase foram denunciados por alguém que os reconheceu das selecções do programa de TV. Não está excluída a hipótese de se tratar de uma manobra publicitária. Se vai saber os detalhes na próxima segunda feira quando eles serão entrevistados no talk show “Larry King Live”.