28 de ago. de 2009

PT encolheu-se para manter Lula no poder

ECONOMIST
PT encolheu-se para manter Lula no poder

Fontes: Economist, Estadão, Revista Época

A edição desta semana da revista inglesa The Economist, traz uma reportagem relacionando e a crise atual do Senado com a eleição presidencial de 2010, afirma no começo que o PT, partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, é uma “força ferida” buscando “um novo norte”.

Segundo a Economist, o PT foi um partido fundado de forma diferente da maioria, com bases no socialismo, na ética, na juventude e que tinha até um ar “romântico”. Aos poucos, continua a revista, o partido foi perdendo espaço para conseguir que Lula “chegasse e permanecesse no poder”.

A crise política atual, para a revista britânica, é uma prova disso, já que Lula decidiu apoiar o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), que comanda uma grande parte do “PMDB, um grupo centrista que vai onde a oportunidade o conduz”. Ao fazer isso, afirma à revista, Lula manteve unida a coalizão governista, mas mostrou que o PT “nunca buscou um plano B” para substituir sua principal figura.

A Economist lembra que Lula perdeu vários de seus “principais auxiliares” no escândalo do mensalão, em 2005, e que, diante disso, apontou a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, como sua sucessora. A publicação elogia a ministra, dizendo que ela é “impressionantemente competente”, mas que não possui o “carisma eleitoral” de Lula, citando algumas dificuldades para a candidatura Dilma - como o diagnóstico de câncer e as denúncias da ex-secretária da Receita Federal, Lina Vieira e no seu currículo um doutorado não completado.

A Economist afirma, no entanto, que o maior desafio para a petista talvez seja a candidatura de Marina Silva à Presidência pelo PV, “que também não é muito carismática, mas é uma das únicas pessoas na política brasileira com uma biografia que pode rivalizar com a de Lula”.

“(Marina) Silva dificilmente se tornará a próxima presidente do Brasil, mas ela pode tirar votos de (Dilma) Rousseff assim como de Heloísa Helena (Psol) e do deputado federal “populista” Ciro Gomes (PSB-CE). Antes disso, no entanto, ela terá que ordenar o Partido Verde, que também perdeu seu ímpeto moral em algum lugar de Brasília."

Por fim a reportagem registra que o líder das pesquisas de intenção de voto é o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), que ainda não declarou sua candidatura, e deve adiar ao máximo o anúncio, já que a "corrida presidencial, que começou repentinamente, está longe de ser decidida".

Um comentário:

Anônimo disse...

A publicação elogia a ministra ?


É porque eles não conhecem a SENHORA MENTIRA.

"DOTORA"
"MANDANTE DE DOSSIES"
"AGENDA FALSA"

a "DOTORA" TEM UM CURRICULO E TANTO.

Sem contar que se diz exímia manipuladora de armas qdo de sua militância, e hoje diz que só era participante daqueles terríveis atos , com mortes.