31 de jul. de 2009

Zelaya quer dar um golpe de estado em Honduras

Zelaya quer dar um golpe de estado em Honduras
Zelaya não é o mocinho, é o bandido. Foi deposto legalmente e quer voltar ao poder armando uma guerrilha para lutar contra o exército do seu país. A justiça hondurenha corretamente expediu, contra ele, ordem de prisão por traição à Pátria.

Foto: El Heraldo

Zelaya na fronteira montando um exército rebelde cercado de uma suspeita guarda pessoal fortemente armada. Quem são os guarda-costas de Zelaya? 

Fontes: La prensa, El Heraldo, El Heraldo, Agência Brasil

Cada vez mais se aproxima o momento da eclosão de uma guerra civil em Honduras, com consequencias previsiveis de destruiçao e muitos mortos e ferido, por irresponsabilidade da comunidade internacional, que de forma apressada, sem se deter, com profundidade, sobre a questão hondurenho, decidiu que o país sofreu um golpe de estado.

Por incrível que pareça, o sócio de Hugo Chávez, o narcopresidente Manuel Zelaya, aparece para os governantes de todo mundo como o mocinho da história, que foi deposto do cargo e deve voltar a Honduras para concluir o seu mandato que encerraria em janeiro do próximo ano.

Nunca houve uma tentativa de intervenção tão violenta na liberdade de autonomia interna de uma nação como estão fazendo com a frágil Honduras, que há um mês enfrenta heroicamente o resto do mundo, defendendo sua Constituição que o planeta inteiro quer ver desrespeitada.

O governo de fato do presidente Roberto Micheletti (foto) tem seguramente forte apoio interno: da maioria da população, dos empresários e das instituições formais democraticas, Poder Judiciário e Legislativo, mas isso não é suficiente para que o mundo compreenda que pressioná-lo e ameaçá-lo e tentar retirá-lo do cargo não é o melhor para a democracia hondurenha.

Vários integrantes do poder legislativo e o judiciário tem se pronunciado, com serenidade, que não podem aceitar a essencia do acordo sugerido pelo presidente da Costa Rica, Arias, que funciona como mediador, que sugere sejam anistiados Manuel Zelaya e todos quantos estejam envolvidos no novo governo, em outras palavras livrariam a cara do presidente deposto e dos “golpistas”.

Tanto o podere judiciário como o poder legislativo hondurenho diz não ter poderes nem justificativa para anistiar Manuel Zelaya, nem poderia se auto anistiar, primeiro porque não cometeram nenhum crime diante da Constituição do seu país, depois, que uma autoanistia seria ilegal em qualquer circunstâncias.

Enquanto isso se acha perfeitamente normal que o presidente deposto Manuel Zelaya monte um “Centro de Operações” no município de Ocotal, território nicaragüense, fronteiriço com Honduras, cercado de uma estranha guarda pessoal ostensivamente armada com armas de grosso calibre.

Foto: Reuters

Algumas estranhas figuras lideram as manifestações de Zelaya

Zelaya diz temer que o conflito se transforme numa violência generalizada, enquanto dubiamente proclama ao povo hondurenho pela insurreição e ameaça voltar ao país, nos próximos dias, acompanhado de “um exército popular” de seguidores, para enfrentar o exército hondurenho.

Para armar esse exército popular Zelaya contará com o apoio do presidente da Nicarágua, Daniel Ortega e do seu velho amigo Hugo Chávez que certamente enviará armas e munições do exército venezuelano, como fez aos guerrilheiros da FARC.

Por tudo isso quando o presidente Roberto Micheletti afirma que o presidente deposto, Manuel Zelaya, “sob nenhuma circunstância voltará a tomar posse do governo", posiciona-se a favor da ordem e da lei, pois a volta do presidente deposto legalmente seria um desrespeito a democracia hondurenha, e se constituiriam, aí sim, num verdadeiro “golpe de estado”.

Foto: Reuters

Por enquanto apenas uma galinha aderiu ao exército popular de Zelaya


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