21 de jul. de 2009

Honduras manda fechar embaixada da Venezuela

Honduras manda fechar embaixada da Venezuela
O governo hondurenho deu um prazo de 72 horas para que todos os diplomatas venezuelanos deixem o seu território, Chávez mandou que eles desrespeitassem a determinação

Foto: Reuters

Na foto de 29 de junho o já deposto Manuel Zelaya fala com presidente venezuelano Hugo Chávez em Manágua

Fonte: El Heraldo, La Prensa, El Tiempo, La Tribuna

O novo governo de Honduras determinou o fechamento da embaixada da Venezuela em Tegucigalpa e deu um prazo de 72 horas, para retirada de todo o pessoal diplomático, em conseqüência do intervencionismo do presidente Hugo Chávez nos assuntos internos do país.

O responsável pelos negócios da Venezuela em Honduras, Ariel Vargas, a maior autoridade diplomática da Venezuela em Tegucigalpa, confirmou o recebimento oficial da comunicação, mas adiantou que a ordem não será obedecida “pois foi ditada por um governo “golpista” não reconhecido pela Venezuela nem pelos demais países”.

Chávez está louco que o pessoal da Honduras dê qualquer passo em falso, para justificar uma possível intervenção militar.

"Nossa relação é com o governo do presidente Manuel Zelaya", provocou o diplomata venezuelano que disse não temer ser posto para fora do país à força.

O verdadeiro embaixador Venezuelano em Honduras é o Vice-Almirante aposentado da Marinha de Chávez, Armando Laguna, (foto) que apresentou suas credenciais a pouco mais de um mês ao então presidente Manuel Zelaya, mas foi chamado a Caracas em protesto diplomático, desde que no novo governo de Roberto Micheletti assumiu.

Recentemente, o chanceler de Honduras, Carlos Lopez Contreras, notificado ao conselho de segurança das nações unidas uma ameaça da Venezuela de intromissão nos assuntos internos do país e de sua intenção causar um banho do sangue.

O documento denuncia que o presidente Venezuelano Hugo Chávez, um ex-militar golpista “ameaçou publicamente, enviar tropas venezuelanas a Honduras, numa tentativa de violação aberta aos princípios de igualdade e soberania, além da intromissão indevida nos assuntos internos do país.”

Chávez se diz disposto a empregar suas forças armadas e equipamento militar para por de volta na presidência de Honduras, seu aliado Manuel Zelaya.

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