3 de jun. de 2009

Obama vai aos mulçumanos

Obama vai aos mulçumanos
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama está na Arábia Saudita, primeira parada de visita oficial ao Oriente Médio

Foto: Reuters

O presidente Barack Obama é recepcionado pelo Rei da Arábia Saudita Abdullah no Aeroporto Internacional Rei Khalid em Riade.

Fontes: The New York Times, BBC Brasil

Depois de se encontrar com o rei saudita Abdullah Bin Abdulaziz Al Saud, em Riad, ele segue para o Egito, onde deve se reunir com o presidente Hosni Mubarak e visitará a Universidade do Cairo, onde deve fazer um aguardado discurso para o mundo islâmico.

De acordo com o porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs, em seu discurso, Obama procurará demonstrar "que os Estados Unidos buscam um relacionamento diferente" com o mundo muçulmano.

Durante a campanha à Presidência, Obama havia afirmado que, caso eleito, faria um discurso aos muçulmanos na capital de um país islâmico.

Esta é a primeira viagem oficial de Obama ao Oriente Médio desde que ele tomou posse, em janeiro deste ano.

Além de tentar melhorar a imagem dos EUA no mundo islâmico, Obama também pretende avançar nas negociações para um acordo de paz entre israelenses e palestinos.

A Arábia Saudita, tradicional aliado dos EUA, é um dos únicos países da região com um plano de paz abrangente para as relações entre o mundo árabe e Israel.

Além disso, o governo egípcio está intimamente ligado à questão palestina e tem agido como intermediário entre Israel e o grupo militante Hamas para os conflitos na Faixa de Gaza.

A viagem de Obama não inclui uma visita a Israel. Mas, pouco antes de partir, nesta terça-feira, Obama se encontrou com o ministro da Defesa israelense, Ehud Barak, em Washington.

A reunião aconteceu a portas fechadas, mas informações dão conta de que o presidente americano reiterou o pedido para que Israel suspenda a construção em assentamentos na Cisjordânia.

Israel tem resistido a interromper as atividades de construção nos assentamentos, que são considerados pelos líderes palestinos como um dos maiores obstáculos à paz na região


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