19 de mai. de 2009

Dilma foi levada de UTI aérea para São Paulo

Dilma foi levada de UTI aérea para São Paulo
As noticias até as seis da manhã é de que fez exames no Hospital Sírio Libanes em São Paulo e passa bem, os abutres da sucessão, do terceiro mandato estão agitados

Foto: Roosewelt Pinheiro/Abr (15 de Maio de 2009)

Mirian Leitão assegura que a dor que atingiu a ministra foi descrita como "lancinante", o que explica as providências emergenciais tomadas.

Fontes: Blog Mirian Leitão, Blog do Noblat, Estadão, Blog do Noblat

O Blog do Noblat deu em primeira mão às 22h, a notícia de que a ministra Dilma Rousseff, da Casa Civil, 61 anos de idade, estava voando naquele momento em um jatinho da AMIL de Brasília para São Paulo, com destino ao Hospital Sírio Libanês onde a aguardam os médicos que cuidam dela desde a descoberta há mais de 45 dias de um nódulo linfático debaixo da axila do braço esquerdo, que foi retirado.

Pela manhã, Dilma estava bem e trabalhou normalmente no Centro Cultural Banco do Brasil, onde funciona o governo por causa da reforma do Palácio do Planalto. Recebeu em audiência o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles.

Começou a sentir dores em uma das pernas pouco antes do meio-dia. E a dor só fez aumentar até o fim da tarde - apesar de por orientação dos médicos paulistas ela ter ido a um hospital de Brasília tomar remédios diretamente na veia. Auxiliares da ministra temem que ela tenha tido uma trombose.

Na semana passada, a ministra se submeteu à segunda de uma bateria inicial de seis sessões de quimioterapia. Ela própria confirmou no último dia 25 a descoberta da doença.

As quatro da manhã o Estadão informava que a ministra Dilma Rousseff, deverá permanecer internada no Hospital Sírio Libanês, onde será submetida a novos exames na manhã desta terça-feira, 19. Ao chegar ao hospital, por volta das 3 horas, ela foi submetida a uma ressonância magnética, que segundo boletim médico, mostrou-se dentro da normalidade.

É “normal” a pessoas submetidas a tratamento de quimoterapia que sofra efeitos colatarais ou apresente complicações adicionais, por causa do estresse a que é submetida uma pessoa com diagnóstico de câncer.

Está sendo desumano o tratamento político que está sendo dado a questão. A própria ministra querendo dar um caráter de normalidade a sua vida, sob tratamento quimoterápico, para não perder a vaga de candidata a presidência da republica, aumenta os riscos de comprometer a sua saúde e tornar menos eficaz o tratamento.

O jornal O Globo, em rápidas observações, flagrou a ministra, desacelerando o ritmo, por necessidades de repouso ou desconforto físico.

Diz o jornal:

”Desde que anunciou que passaria por sessões de quimioterapia para tratar de um linfoma, a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), candidata do presidente Lula à sucessão em 2010, já cancelou quatro eventos em sua agenda. Na última quarta-feira, ela avisou que não participaria ontem do Fórum Nacional, no Rio, organizado pelo ex-ministro João Paulo dos Reis Velloso, segundo sua assessoria de imprensa.

No último dia 11, a ministra também não compareceu ao fórum sobre a crise econômica internacional, organizado pela revista "Exame", com a presença de ganhadores do Prêmio Nobel de economia, em São Paulo. Dois dias antes, uma plenária do PT, sobre a crise econômica, foi adiada porque Dilma não poderia participar.

Na última quinta-feira, dia 14, quando se submeteu à segunda sessão de quimioterapia, Dilma não participou de uma reunião para discutir o PAC de energia.

Ontem, passou boa parte do dia no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), onde se reuniu com o presidente em exercício, José Alencar, e representantes dos ministérios da Integração Nacional e do Planejamento.


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