13 de mar. de 2009

Candidatos a presidente do Brasil (?)

Candidatos a presidente do Brasil (?)
Um campeonato ainda embolado com muitas opções, alternativas e possibilidades de surpresa, ou não

Fontes: Gazeta Mercantil, O Globo
Fotomontagem Toinho de Passira

Todo mundo comentou que o encontro entre a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff e o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), seria o ensaio do que deverá ser o embate entre as duas candidaturas, governista e da oposição, para a sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2010.

O confronto ocorreu em São Bernardo do Campo (SP), durante o seminário "ABC do Diálogo e do Desenvolvimento", cenário no qual os dois potenciais presidenciáveis centraram seus discursos na análise das medidas adotadas pelo governo frente à crise, quando trocaram farpas amigáveis.

Insistimos em imaginar que estamos vendo o ensaio da peça mais o elenco ainda não está definido. O candidato do governo pode não ser Dilma, pois Antônio Palocci continua correndo por fora, esperando as absolvições do TSE.

Palocci é um adversário muito mais a altura de Serra que a inexperiente ministra.

Mas Serra ainda não é o candidato absoluto das oposições, Aécio Neves a partir desse mês começa a percorrer o país em campanha, tentando ganhar na convenção partidária a indicação do partido.

Muito mais simpático e afável que Dilma o mineiro leva vantagem num confronto direto com a ministra mineira disfarçada de gaúcha, que passa a imagem de prepotente, mas atrapalha-se com o ar de credibilidade de um Palocci reabilitado pela justiça.

Dá calafrios mais ninguém pode esquecer que está inscrito no páreo o senador Fernando Collor de Melo, com seu discurso de camelô injustiçado, mais maduro politicamente, disposto a dividir o poder, cheio de conchavos e apoios mirabolantes.

Collor teria a vantagem inicial de ser conhecido nacionalmente, mais que todos os outros candidatos e só José Serra lhe pode fazer sombra nesse quesito.

Se sua candidatura tomar um improvável fôlego será o candidato liberado de obrigações e compromissos, nem de oposição nem do governo, uma terceira via que não se sabe onde vai chegar.

A senadora Heloísa Helena longe da mídia e sem verbas suficientes, não terá dois dígitos de percentual eleitoral na próxima campanha de presidente. Mas foi em sua vaga, por ela abandonada por um projeto maior de fundação de um partido e ocupação de espaço como candidata a presidência da republica, que o seu arquiinimigo Fernando Collor renasceu.

Por ultimo não podemos esquecer que ele pode querer continuar.

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