13 de fev. de 2009

LEGISTA SUSPEITO DIZ QUE PERNAMBUCANA É GOLPISTA

Foto: Steffen Schmidt/AP

DOUTOR SUPOSIÇÃO:O legista Walter BäR fere a ética em falar por suposições de um paciente que examinou superficialmente, pela exigüidade do tempo, não tem condições de ter constatado quase nada do que diz ter concluido

Fontes: BBC Brasil, Midia Max, Folha de São Paulo

As declarações do legista Walter BäR, do Instituto de Medicina Forense da Universidade de Zurique, responsável pelos exames realizados na advogada brasileira Paula Oliveira, 26, afirmou nesta sexta-feira que Oliveira é um golpista e sofre de distúrbio mental ao jornal suíço "Tagesanzeiger" é de uma irresponsabilidade e falta de ética a toda prova. Se ele como perito médico examinou a vítima, ela passou a condição de sua paciente, e ele não poderia falar em entrevistas “suposições” sobre o comportamento dela.

"Isso é uma forma de golpe. – continua ele, -Talvez, essa mulher tenha um grande desejo de estar grávida [...] Esse tipo de pessoa faz de tudo para chamar atenção para si mesma", afirmou Walter Bär, em entrevista ao jornal.

A entrevista do tal legista compromete algum parecer que ele venha dar sobre o caso, pois não teria em tão pouco tempo, sem longas entrevistas com a vítima, podido chegar a tais conclusões.

O médico afirma que pela superficialidade dos cortes encontrados no corpo de Oliveira, o caso se trata de automutilação e segundo os exames realizados pelo instituto, a advogada não estava grávida.

"Elas se cortam para poder aliviar as tensões emocionais. No momento em que ela se machuca, as pessoas tem uma sensação de dor, que os estudos [sobre o assunto] mostram", afirma o médico ao jornal.

Na entrevista concedida ao "Tagesanzeiger", o médico explica que o caso é comum entre pessoas que sofreram algum tipo de abuso anteriormente. Na agressão, Oliveira foi cortada com estiletes, onde os supostos criminosos escreveram as siglas do partido SVP (Partido do Povo Suíço), nos braços, pernas e na barriga da advogada.


Jornais suiços, precaução e dúvidas sobre a versão da pernambucana

Segundo o perito, as mensagens podem significar um conflito mental e uma forma de Oliveira expressar as dificuldades de uma estrangeira que vive fora do país.

Podemos dizer que também é comportamento comum em peritos, que nem sempre são reconhecidos como importantes numa investigação criminal, só para aparecer na midia, comecem a desvendar casos por palpites e experiência, como se criminologia fosse uma ciencia exata. 

Lembram de alguém assim?

Por outro lado, esse perito precisa ser investigado, para ver se ele não pertence ao partido político acusado de estar por trás da agressão, ou se não tem entre seus parentes algum skinheds. A essas alturas tudo é possivel.


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