28 de fev. de 2009

Carnaval: Olhar de Gringo

CARNAVAL: OLHAR DE GRINGO
Durante o Carnaval circulando no site da revista alemã Stern, descobrimos algumas fotos interessantes que exemplifica a visão deles sobre o carnaval brasileiro e outros carnavais no mundo, inclusive o deles mesmo.

Foto: Natacha Pisarenko/AP

Mostrando como as mulatas põem solidariamente purpurina no corpo, os gringos adoraram a criatividade e os gluteos da mulata.

Foto: Fernando Bizerra/EPA

Ficaram espantados com uma criança tão próxima de uma passista tão pouco vestida da escola de Samba de Porto da Pedra.

Foto: Natacha Pisarenko/AP

Os alemães identificaram a nossa Gracyanne Barbosa como a rainha da bateria da Mangueira, elogiam a boa forma muscular, mas não falam nada do biquíni graciosamente revelador.

Foto: Uwe Zucci/DPA

Temos a impressão que esse é um bloco no interior da Alemanha tipo as Virgens de Olinda, onde os homens saem vestidos de mulheres. A legenda original em alemão é essa:

”Es muss nicht immer Kölle sein: In Herbstein im Vogelsberg (Hessen) gibt es den "Springerzug". Tiroler Steinmetze hatten die Tradition im 17. Jahrhundert in die Region gebracht. An der Spitze des Zugs tanzt der "Bajass". Er tanzt und springt vier Stunden lang nach einer festen Schrittfolge“

Com devem ter percebido eles explicam que se trata de uma dança folclorica tradicional dançada no perído carnavalesco. Achamos???

Foto: Valery Hache/AFP

Essa passista do Carnaval em Nice na França dava para encarar uma rainha de bateria do grupo de acesso. Jeitosa.

Foto: Diego Benitez/DPA

Os alemães falam que essas são bailarinas paraguaias, belíssimas etc. e tal. Ficamos assim meio desconfiados com essas bailarinas paraguaias, parecem falsificadas, não nos responsabilizamos.

Foto: Reuters

No terceiro dia de carnaval dois corretores da Bolsa de Valores de Frankfurt, Alemanha, foram fantasiados trabalhar. Esse vestido de galo, talvez seja algum pernambucano saudoso do Galo da Madrugada. Nenhum comentário do desempenho da bolsa nesse dia

Foto: Cristian Schneider/Futura Press

Mas nada fez mais sucesso que a mulata de Unidos do Peruche, merecidamente

Veja mais fotos no site da revista alemã Stern, de onde tiramos a maioria dessas fotos. STERN 01. STERN 02

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Financiamento Público de invasões

FINANCIAMENTO PUBLICO DE INVASÕES
O governo Lula já repassou ilegalmente R$47 milhões para os movimentos invasores de terra e similares

Fotomontagem Toinho de Passira


Fonte: O GLOBO

O governo Lula está financiando as invasões e a baderna ao repassar para os violentos movimentos sociais, tipo MST, verbas ilegais, proibidas por lei, numa gritante o malversação dos recursos públicos, que constitui crime.

O presidente do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes pôs o dedo na ferida, ao denunciar o fato, convocando a responsabilidade o Ministério Publico Federal e os órgãos responsáveis pela fiscalização das ações do executivo.

O fato é que a legislação proíbe desde 2001 o repasse de verbas públicas para entidades que comandam invasões de terra.

O jornalista Evandro Éboli diz em matéria hoje no O Globo, que “o governo federal repassou, nos últimos sete anos, R$49,4 milhões para movimentos sociais invasores”, dos quais R$ 47 milhões no governo Lula.

“Os recursos beneficiaram, principalmente, entidades ligadas ao Movimento dos Sem Terra (MST) e ao Movimento de Libertação dos Sem Terra (MLST).

“De 2002 a novembro de 2008, foram registradas 1.667 invasões de terra no país, e o MST foi o que mais invadiu.

Desde setembro de 2004, quando a Ouvidoria Agrária Nacional passou a identificar as entidades responsáveis pelas invasões, foram registradas 711 ocupações do MST - ou 66% de todas as ocupações no período.

Na lista dos beneficiados está também a Associação Nacional de Apoio à Reforma Agrária (Anara), ligada ao MLST, controlado por Bruno Maranhão, que comandou a invasão do Congresso, em 2006. A Anara recebeu R$5,6 milhões.

Medida provisória editada no governo Fernando Henrique, além de proibir repasse de recursos, também vetou vistoria para fins de reforma agrária, durante dois anos, nos imóveis ocupados por sem-terra.

O Globo ouviu o Ministro do Desenvolvimento Agrário à época, o hoje deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE) que corroborou que a lei não vem sendo cumprida pelo atual governo e explica como funciona o mecanismo da corrupção generalizada, onde os corruptos são encarregados de fiscalizar a si mesmos:

“- A lei não está sendo respeitada. Essas entidades, atrás das quais movimentos como o do MST se escondem, continuam recebendo recursos. O INCRA nos estados é ocupado por pessoas do MST ou ligadas a ele. Como aplicar a lei contra eles mesmo? “

COMENTÁRIO: Quem liberou ilegalmente esse dinheiro não vai sofrer nada, não tem que devolver? Não vai para a cadeia?

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Paula Oliveira depõe na Suíça

PAULA OLIVEIRA DEPÕE NA SUÍÇA
A advogada pernambucana que disse ter sido agredida por neonazistas, depôs na justiça suíça nesta sexta-feira. Está proibida de deixar o país, acusada de ter enganado as autoridades.



” Em cima da Hora”, da Globo News

Fontes: Jornal Nacional


A brasileira Paula Oliveira prestou depoimento à Promotoria de Zurique.
No terceiro andar do Tribunal de Justiça de Zurique, a portas fechadas, Paula Oliveira prestou o primeiro depoimento ao promotor, durante três horas. O Ministério Público da Suíça acusa a brasileira de tentar enganar as autoridades com uma falsa denúncia de ataque por neonazistas.

As investigações da polícia mostraram que Paula teria cortado o próprio corpo e também mentido sobre a gravidez de gêmeas. Imagens exclusivas foram gravadas no começo da noite, em frente ao tribunal, depois da audiência. Ela corre para tentar escapar da câmera. Paula não responde às perguntas, fica em absoluto silêncio.

Mais tarde, o advogado da brasileira, Roger Muller, aceitou receber a equipe do Jornal Nacional. Ele disse que a cliente dele não negou o depoimento que deu à polícia no hospital, no dia 13 de fevereiro, quando teria confessado o autoflagelo.

“Ela não negou o depoimento, mas, às vezes, é melhor dizer que não se lembra em vez de mentir para as autoridades. Houve um interrogatório de várias horas, ela não pode ter dito a toda hora que não se lembrava, mas eu não posso revelar o que ela disse”, alegou o advogado.

A estratégia da defesa será tentar provar que Paula Oliveira é inofensiva e que está disposta a colaborar com as autoridades suíças. Assim, ela poderia reaver o passaporte e com o documento na mão, voltar ao Brasil para aguardar em casa o resultado do processo.

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Gisele casou vestida de Dolce & Gabana

GISELE BÜNDCHEN CASOU VESTIDA DE DOLCE & GABANNA
O noivo, o jogador de futebol americano Tom Brady, havia sido fisgado há três anos

Foto: Keith Bedford/Reuters

Foto de Arquivo:
Gisele Bundchen e Tom Brady chegam ao Metropolitan Museum of Art Costume Institute, em Nova York, em maio de 2008

Fontes: US Magazine , Zero Hora, Blog de Paola Teodoro , El MundoReuters

Casaram-se a modelo gaúcha Gisele Caroline Bündchen, 28 anos, e o jogador de futebol americano, Thomas Edward Brady, Jr. (Tom Brady), 31, um dos melhores quaterbacks de toda historia do esporte, integrante New England Patriots, no final da tarde de ontem, 26, quinta-feira.



O casal está junto desde 2006 e disse o "sim" em uma igreja católica em Santa Monica (foto), Los Angeles, em frente ao mar, na presença dos mais próximos familiares de cada um.

Gisele hostentava um vestido acinturado por uma fita marfim, com saia de sereia e uma longa cauda com a borda toda recortada em formas arredondadas. O véu, que arrastava no chão, tinha aplicação de rosas de cetim e era preso por uma fita em torno da cabeça. Tudo assinado por Dolce & Gabbana - que providenciou inclusive as coleiras dos três cachorros da über, que também compareceram à cerimônia.

Na cerimônia estava presente também o filho de Brady, John Edward Thomas Moynahanum, de 1,5 anos, fruto de um romance com a atriz Bridget Moynahan, de quem ele se separou no início da gravidez.

Foto:: Ramey Photo e arquivos Dolce & Gabbana

Gisele com Brandy à toa em Nova York e muito sexy num vestido de couro num desfile de Dolce & Gabbana em 2002.

O pessoal do jornal Zero Hora, do Rio Grande do Sul, ainda desconfiado que tudo não passava de mais um boato, apurou que toda a família da modelo (que não é pequena) está fora do país, segundo “uma fonte de Horizontina, cidade natal da top.

Os sites dos principais meios de comunicação do mundo estão dando a notícia com destaque, e os paparazzos do planeta estão em alerta para descobrir onde o casal teria indo passar a lua de mel.

ÚLTIMA IMAGEM DE SOLTEIRA

Foto:Reuters

GISELE, SUPER PROFISSIONA:Domingo de noite a noiva Gisele, há quatro dias do casamento, estava no sambodromo, no Rio de Janeiro a 10 mil km de distância do local de onde iria se casar, Los Angeles, California.

Não estava se divertindo apenas, comparecia a um evento previsto no contrato profissional com a PANTENE. Estava ganhando uns trocados. Disputava o posto de maior celebridade assistindo o desfile das escolas de samba, com o Presidente da República, sua imagens risonhas e descontraídas, eram as últimas como solteira.

Ninguém podia imaginar que dali a quatro dias estaria casando. Só uma noiva muito estruturada e cheia de assessores confiaveis teria a coragem, de as vésperas do casamento, ausentar-se do país onde seria realizada a cerimônia.

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Nota da redação: Não há mais dúvidas que os fatos são verdadeiros, Toinho de Passira, que não quis abrir mão de sua longa solteirice nem para a top, que chegou a pedí-lo em casamento inúmeras vezes, não compareceu a redação para trabalhar e teria sido visto subindo a Serra da Passira para meditar nas nascentes do rio Caçatuba.

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AGU “incompetente” para defender Lula

AGU“INCOMPETENTE” PARA DEFENDER LULA
Estamos falando nos dois sentidos da palavra “incompetente”

Fotomontagem sobre foto de Celso Junior / Agência Estado

O advogado Geral da União, José Antonio Toffoli na montagem de photoshop que punham virtualmente os prefeitos entre Lula e Dilma

Fontes:Estadão, Reuters, Coturno Noturno

Quem disse que o advogado geral da união pode defender Lula e Dilma da representação feita pela oposição junto ao TSE? Esse é um assunto eleitoral, o uso da máquina e de recursos públicos para promover um candidato do governo. Não é um assunto de estado.

A utilização da Procuradoria Geral da União para se defender da ação no TSE o Sr Luiz Inácio Lula da Silva e a Sra. Dilma Ressueeff está confirmando até onde os dois são capazes de usar a máquina publica para defender os interesses pessoais e eleitoreiros.

Quem está sendo questionada é a pretensa candidata, que por acaso é uma ministra e seu cabo eleitoral que por acaso é presidente da republica. Foram os dois que promiscuamente misturaram o cargo de presidente e de ministro nesse carnaval fora de época.

Charge Humberto - Jornal do Comercio (PE)

O Blog Coturno Noturno se posiciona muito bem sobre a questão:

” Se a denúncia da oposição é porque Lula e Dilma usaram quase R$ 3 milhões de diversos órgãos públicos, ( para promover a reunião dos Prefeitos do Brasil) não seria esta a investigação a ser feita pelo Advogado Geral da União? Por que o Advogado Geral da União está defendendo os dois ocupantes, se a pena de ambos é o pagamento de multa a partir de recursos próprios? É uma inversão total de valores. O Advogado Geral da União defendendo que o dinheiro público seja utilizado para promover fins particulares. Se este país tivesse vergonha na cara, não seriam os partidos políticos de oposição a fazerem a denúncia contra Lula e Dilma. Seria o Advogado Geral da União.”

É lamentável a forma despudorada como o advogado-geral da União, José Antônio Dias Toffoli, aceitou defender essa causa fora das suas atribuições e em confrontando com as suas obrigações.

Suas declarações a imprensa depois de assumir a causa, identifica um advogado falastrão, dos que buscam clientes, atraves de aparições na mídia, conhecidos como causuísticos de “porta de cadeia”. O tom debochado e ferino, desrespeitoso com a outra parte, nos faz crer que ele se imagina diante de um juri circense.

O que nos tranquiliza em parte, apesar do incomodo de assistir mais essa irregularidade, é observar que falta ao advogado José Antônio Dias Toffoli, mais que ética e a compustura que tão importante e honroso cargo exige do seu ocupante, falta-lhe também competencia e experiencia forense.

De tanto preencher os cargos da republica com correligionários, sem levar em conta o preparo profissional, Lula talvez esteja caindo na própria armadilha, ao ser defendido por esse tal de Tofolli.

Segundo a Agência de Notícias Reuters, entre outras bravatas inconsequentes, o advogado de Lula teria dito:

"Ninguém no Brasil conhece mais de direito eleitoral do que o presidente Lula, que já participou de cinco campanhas presidenciais. Ele sabe o que ele pode fazer e o que não pode fazer."

Preliminarmente o advogado prejudica o seu cliente, em muito, ao reconhecer que se cometeu atos ilegais, passiveis de condenação, Lula o fez em total conseciencia e conhecimento. Tal constatação pesará muito no resultado do julgamento, por ter sido trazido à baila, pela defesa.

Assim, como nunca antes nesse país, imposto pelo seu advogado, veremos o presidente Lula ter que admitir que sabia o que estava fazendo.

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27 de fev. de 2009

Alegorias políticas no carnaval alemão

ALEGORIAS POLÍTICAS NO CARNAVAL ALEMÃO

Foto: AP

Os desfiles de carros alegóricos em estilo críticos políticos tem lugar em em Dusseldorf, Colónia e Mainz, durante o carnaval alemão . Neste carro a escultura da chanceler alemã Angela Merkel é exibida após uma visita ao cirurgião plástico. o corpo está delimitido pelo "cirurgião plástico" definiu as principais zonas problemáticas do corpo da figura de Merkel e desenhou etiquetas com avisos como «novos endividamentos» e «problemas na coligação». A boneca ia desfilar com os seios à mostra, mas de última hora colocaram um biquini, devido a pressões.


Foto: Getty Images

O dinossauro GM dinossauro é puxado pela pequenina OPEL alemã. 13 of 21 texto


Foto: DPA

O presidente Barack Obama flutuo em confiança do I can, a União Europeia se segura onde pode no presidente americano para voar com ele. texto


Foto: Franco Silvi/DPA

O primeiro Ministro italiano Sylvio Berlusconi está assando num espeto aquecido por dois dos seus polêmicos ministros Maria Stella Gelmini e Roberto Calderoli. Gelmini, com a sua reforma universitária, que tem sido motivo de fortes controvérsias e ele sempre polêmico, desde usar camiseta co a caricatura de Maomé, como o pronunciamento de castrar culpados de crimes sexuais.


Foto: DPA

Este carro de Dusseldorf retrata o Papa Bento XVI apertando a mão do Bispo Richard Williamson, que no ano passado colocou em dúvida a existência do Holocausto apresentado aqui como o demônio.

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26 de fev. de 2009

MST zomba e desafia o STF

MST ZOMBA E DESAFIA STF

José Rainha, o chefe da guerrilha, pede ao Ministro Gilmar Mendes do Supremo Tribunal Federal, o mesmo tratamento dispensado ao banqueiro Daniel Dantas

Foto: José Cruz/ABr

Ministro Gilmar Medes publicamente repreendido pelo bandido José Rainha

Fontes: Diário de Pernambuco, Agência Brasil

Como o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Gilmar Mendes, disse com jeitinho, que quem repassa recursos a entidades que cometem atos ilícitos também está cometendo uma ilegalidade, referindo-se as invasões de terra feitas pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no feriado de carnaval, em São Paulo e Pernambuco, (onde quatro pessoas foram mortas pelos guerrilheiros do MST).

Hoje foi rebatido pelo prestigiado chefe da guerrilha o intocável José Rainha que liderou a ocupação de 21 fazendas no Pontal do Paranapanema durante o carnaval, que cobrou do ministro o mesmo tratamento dispensado ao banqueiro Daniel Dantas, dono do Opportunity e acusado de corrupção, durante a Operação Satiagraha, da Polícia Federal, no ano passado e recebeu dois habeas corpus seguidos do Presidente do STF.

Gilmar Mendes muito diplomático com os guerrilheiros do MST, na entrevista que irritou o líder da quadrilha do MST, quando questionado se o repasse de recursos que o Ministério do Desenvolvimento Social faz ao MST é ilegal, saiu de fininho para não polemizar, respondendo que quem deve analisar o caso é o Ministério Público.

Embora tenha afirmado em seguida que os movimentos sociais devem ter liberdade para agir, mas devem ter respeito pelo estado de direito.

“No estado de direito todos estão submetidos à lei, não há soberanos. Se alguém pode invadir sem autorização judicial ele se torna soberano, logo ele está num quadro de ilicitude”, explicou.

Rainha ensina ao Ministro que a invasão de terra não é um crime e disse que vai pedir ao senador Eduardo Suplicy (PT-SP) (foto) que intermedie um encontro com o Presidente do Supremo Tribunal Federal, o próprio Ministro Gilmar Mendes, possivelmente para lhe dizer alguns desaforos.

Óbvio que o poderoso e perigoso José Rainha está mais uma vez desafiando a justiça e insinuando que o Ministro soltou Daniel Dantas de maneira suspeita, é assim que faz sempre quando quer desqualificar uma autoridade.

Quando for questionado de novo, vai dizer que não falou bem assim, que não queria desrespeitar o ministro, que estava só pedindo de forma geral, que os pobres tivessem os mesmos direitos diante da justiça, que os ricos.

Isso é uma velha tática guerrilheira de atacar e soprar, pondo sob suspeitas as autoridades constituídas e tentar se equiparar a elas, exigindo de público que um senador da republica sirva de intermediario para uma reunião com ele.

Será uma bela reunião: um senador traído, um guerilheiro cínico, atrevido e condenado e a maior autoridade judiciária do país, que sofre da sindorme do habeas corpus.

Foto: Arquivo

José Rainha e Daniel Dantas, no momento de prisões e depois soltos:
dois belos exemplos de impunidade.

José Rainha não tem o que se queixar da Justiça, ele já obteve vários habeas corpus e também está em liberdade esperando recursos de condenações.

É verdade que o banqueiro Daniel Dantas foi preso duas vezes e acabou solto após habeas corpus concedidos pelo Ministro Mendes, mas foi condenado em dezembro a dez anos de prisão pelo juiz da 6ª Vara Criminal Federal de São Paulo, Fausto de Sanctis, mas aguarda julgamento de recursos em liberdade.

Rainha foi bem menos incomodado pela justiça, do que merecia, tem contra si três condenações: porte ilegal de arma, incêndio criminoso e furto qualificado (ficou com R$ 1,4 mil de um assentado), juntas elas somam quase 13 anos de prisão. 

Os dois estariam mais adequadamente instalados, em celas de presídios, longe da sociedade e do dinheiro público, que aguardando recursos em liberdade, continuando na prática criminosa.

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Pernambuco: MST Executou vigias

PERNAMBUCO:
MST EXECUTOU VIGIAS


MST invadindo propriedade privada, rotina em Pernambuco e no Brasil

Fontes: Terra Magazine

Foto: Arquivo

No dia 21 em São Joaquim do Monte, no agreste pernambucano, os integrantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) Aluciano Ferreira dos Santos, 31 anos e Paulo Cursinho Alves, 62, e mais dois que se encontram foragidos assassinaram 4 homens seguranças da fazenda que estavam invadindo, pela nona vez em quatro anos.

Foram mortos, a tiros, João Arnaldo da Silva, José Wedson da Silva, Rafael Erasmo da Silva e Wagner Luiz da Silva.

A fazenda é legalmente impróprio para fins de Reforma Agrária e os Sem Terra sabiam disso.

Jaime Amorim (foto), membro da coordenação nacional do MST radicado em Pernambuco, falando ao Terra Magazine, disse que os seguranças mortos no sábado faziam parte de "milícias armadas", admite que os sem-terra foram os autores dos disparos, mas alega legítima defesa, considerou as quatro mortes um "exagero", só faltou dizer que os vigias da fazendo mortos com tiros na nuca e na cabeça, morreram de propósito para prejudicar o movimento.

Na entrevista a Terra Magazine, o coordenador do MST, Jaime Amorim, também respondeu ao Ministro Gilmar Mendes:

- O ministro deveria se envergonhar do que disse.

Jaime parece não se envergonhar de invadir a propriedade alheia e no "exagero" matar pessoas.

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Pernambuco: Proprietários são reféns do MST

PERNAMBUCO: PROPRIETÁRIOS SÃO REFÉNS DO MST

Foto:Blog do Jamildo

Velorios do trabalhadores assassinados pelo MST

Estermilton Guedes, um dos herdeiros da fazenda Jabuticaba, que foi acusado pelos integrantes do MST (que mataram 4 vigias da propriedade) de contratar uma milícia de pistoleiros para ameaçar as famílias dos invasores e proteger a fazenda enviou uma esclarecedora correspondência ao Blog do Jamildo.

Nela diz que as fazendas "Jabuticabas" e "Consulta" no município de São Joaquim do Monte, parte da área em conflito, é uma propriedade que pertence há muitas décadas à família Azevedo Guedes.

A propriedade legítima é confirmada pela justiça que já concedeu 9 (nove) reintegrações de posse, ante as 9 (nove) invasões sofridas nos últimos 4 (quatro) anos.

Reitere-se que em apenas 04 (quatro) anos o MLST/MST já promoveu 09 (nove) invasões, sem que uma única vez o movimento ou seus dirigentes tenham sido punidos ou ao menos advertidos de que tal prática não se encontra de acordo com um estado democrático, sendo tal prática uma violação as leis brasileiras, diz o proprietário desvalido da proteção do Estado.

E questiona: “Cabe perguntar por que a justiça daria reintegração de posse NOVE VEZES a alguém que não fosse legítimo proprietário? Que direito tem esses invasores de chegar ao imóvel e DAR UM PRAZO DE 24 HORAS para os legítimos proprietários saírem de seus bens legais, como aconteceu nas últimas invasões?”

O INCRA já declarou legitimamente que o imóvel (247 ha) é impróprio para fins de Reforma Agrária.

A Juíza de Direito de São Joaquim do Monte, reuniu os representantes dos SEM TERRA e Promotor Agrário, mais os proprietários das terras e esclareceu oficialmente que imóvel não tem condições de ser desapropriado para fins de Reforma Agrária, e não haveria nenhum sentido ocorrer mais invasões.

Inconformados com o posicionamento do INCRA, as lideranças do MST reacenderam o conflito a as sucessivas invasões recomeçaram.

Foto: Blog do Jamildo

Enterro de uma das vítimas do MST

O proprietário esclarece que quando da última, recente invasão, o juiz de São Joaquim do Monte enviou 3 (três) Ofícios a Polícia Militar, determinando à reintegração de posse, na tentativa de ver cumprida a ordem judicial, para que finalmente a ordem judicial fosse efetivada.

Cada vez que a Polícia Militar vai apoiar a justiça para promover uma reintegração de posse é uma situação de risco eminente, pois nunca se sabe como os sem terra vão reagir.

Custos, tempo e redução de policiamento em outras áreas para atender essas solicitações judiciais, são prejuízos contabilizados para toda a sociedade.

O proprietário Estermilton Guedes, diz na carta, que angustiado pela situação procurou pessoalmente o Governador Eduardo Campos, e relatou os fatos e recebeu promessa de providências.

Por fim o herdeiro do imóvel se sente ameaçado de morte pelo movimento, e indica que pelo que sabe que os mortos foram vítimas de uma emboscada, seguida de execuções sumárias.

Leia na integra a carta do proprietário para o Blog do Jamildo

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Jarbas a verdade inconveniente

JARBAS, A VERDADE INCONVENIENTE


TIAGO RECCHIA- - Gazeta do Povo (PR)

Dora Kramer
Fontes: Estado de São Paulo

A entrevista do senador Jarbas Vasconcelos à revista Veja é um registro de esgotamento.

Daqueles momentos em que o ser humano perde a paciência, por algum motivo resolve pagar para ver sem medir de imediato as consequências, diz verdades da mais alta inconveniência e cria situações que podem levar a rupturas benéficas ou ao reforço de pactos maléficos.

A intenção inicial nem sempre combina com o resultado final. Tudo depende de adesão da sociedade e das instituições. Na história recente da política há dois momentos assemelhados.

O senador Jarbas Vasconcelos nada acrescentou, a não ser sua assinatura, a tudo o que todos os dias é repetido para o conhecimento do público. A eleição de José Sarney para a presidência do Senado foi tachada de retrocesso na imprensa nacional e internacional.

O fisiologismo do partido é assumido. Foi o próprio presidente do PMDB quem disse que na próxima eleição ele ficará parte com o governo, parte com a oposição.

O PMDB é tratado permanentemente com desqualificação e não se opõe a isso. Simplesmente parou de argumentar contra os fatos. No máximo, quando eles ameaçam suas posições na administração federal, luta pelas posições, nunca para corrigir os fatos.

Acabou de acontecer, em proporções reduzidas, o mesmo com o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, que apontou a gestão corrupta e ineficaz de seu partido na Fundação Nacional de Saúde.

Foi tratado como um desgarrado, indisciplinado, boquirroto e intolerante, quando foi apenas covarde por ter aceitado dar o dito pelo não dito.

Jarbas Vasconcelos apenas ampliou e detalhou o quadro. Baseado na experiência e confiante na aceitação do conceito de que a amoralidade passou de exceção a regra geral, o PMDB deu de ombros.

Ouve que há corrupção no partido, nem sequer estranha e não procura saber o que se passa: condena liminarmente o denunciante e dá o caso por encerrado.

Bem, isso é o que a Executiva do PMDB acha que deve ser feito. Não necessariamente precisa ser o que todos os parlamentares, governadores, prefeitos, filiados e militantes do partido e de outras legendas devam seguir.

A entrevista de Jarbas Vasconcelos estende aos políticos de bem uma tábua de salvação. Abre a todos a oportunidade de escolher um lado: se o do joio ou do trigo.

Dá à opinião pública a chance de ver quem sustenta a verdade inconveniente dita pelo senador e quem se esconde sob a mentira conveniente contada pela Executiva do PMDB.

Considerar condenável o ato do senador requer necessariamente que se admita como louvável o conjunto da obra do PMDB e se apresentem escusas pelo tratamento desrespeitoso dado à legenda.

É uma escolha que põe em xeque a oposição a quem o senador anunciou apoio na eleição de 2010. Uma opção entre a ruptura benéfica e a renovação do pacto maléfico.

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Transcrevemos apenas parte da matéria de Dora Kramer

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Charge - Tiago Recchia



TIAGO RECCHIA - Gazeta do Povo (PR)

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25 de fev. de 2009

Jarbas, o Senador do Fim do Mundo

JARBAS, O SENADOR DO FIM DO MUNDO
A revista Veja considera que a entrevista do Senador pernambucano, detonando o PMDB, “entrará para a história como um marco na luta contra a corrupção.”

Foto:Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr

Basta de folia com o dinheiro público

Fonte: Revista Veja

A reportagem de Otávio Cabral e Diego Escosteguy publicada na Veja na sexta-feira de Carnaval, não poderia ter tanta repercussão durante os dias de folias, mas a partir de hoje, o texto que complementa a entrevista do bacamarte rotativo de Jarbas Vasconcelos vai ser o tema dos debates políticos dos próximos tempos.

O texto começa dizendo que :

Da extensa lista das peculiaridades brasileiras, três itens se destacam: o samba, a jabuticaba e o PMDB. México e Argentina, para ficar em alguns exemplos, já penaram sob partidos tão fortes quanto corruptos, mas a agremiação nacional, a maior do país, é um caso à parte.

Seu amor pelo dinheiro público – o nosso dinheiro, para ser mais exato – é tão grande, tão magnético, tão irresistível que o PMDB abdicou de almejar a Presidência da República, a aspiração suprema de qualquer partido político, para vender seu apoio a outras siglas e, assim, continuar a fazer negócios nos ministérios e demais repartições federais. Seja no plano federal, estadual ou municipal, o objetivo principal do PMDB tornou-se o mesmo: cair na folia com o dinheiro público, como se ele crescesse em jabuticabeiras.

Festa com dinheiro público não é uma novidade, tampouco é prerrogativa dos peemedebistas. O senador gaúcho Pedro Simon, do PMDB, um nome de respeito da agremiação, reagiu à entrevista de seu colega Jarbas Vasconcelos a VEJA com a explicação de que a corrupção transformou a política em uma "geleia geral" da qual pouquíssimos escapam, sejam eles de que partido forem.

Do ponto de vista prático, a reação de Simon é conivente com os corruptos, pois em nada avança no seu combate. Mas ela é uma expressão da verdade. Nessa geleia, porém, o PMDB se destaca pela constância dos métodos e pela durabilidade da delinquência.

O partido é hoje para a corrupção na política o que a "inflação inercial" foi para a economia até o advento do Plano Real – ou seja, a força motriz das malfeitorias de um regime ao seguinte, de um governante a seu sucessor, sejam quais forem suas cores ideológicas.

Nas palavras do senador pernambucano Jarbas Vasconcelos, "boa parte do PMDB quer mesmo é corrupção" e "a maioria de seus quadros se move por manipulação de licitações e contratações dirigidas". Não se trata de percepção ou impressão, mas de uma constatação feita por um político com 43 anos de vida pública, fundador da agremiação e conhecedor de suas entranhas.

Diante da bomba, o que fez a cúpula do PMDB? Limitou-se a lançar uma nota em que diz que não daria maior atenção a Jarbas Vasconcelos "em razão da generalidade das alegações", para depois recolher-se em silêncio, na esperança de que a explosão perca força na Quarta-Feira de Cinzas.

Ninguém ousou assinar o texto. Individualmente, houve alguns simulacros de protesto, na maioria enviesados com cobranças por nomes, fatos e provas da corrupção.

Como se não coubesse ao próprio PMDB realizar uma investigação interna. Uma das poucas demonstrações de apoio a Jarbas Vasconcelos partiu do ex-governador de São Paulo Orestes Quércia, seu colega de partido.

Sim, você leu certo: Quércia. O senador pernambucano poderia ter aumentado a octanagem de sua denúncia se tivesse publicamente dispensado o apoio de Quércia. Dissiparia assim as insinuações maldosas de que agiu mais por motivação eleitoreira (Jarbas seria candidato a vice-presidente na chapa que seria encabeçada pelo governador paulista José Serra em 2010 e por isso teria interesse em poupar Quércia, de cujo apoio a dupla pode vir a precisar).

Foto: André Dusek/AE

O que disse sobre as acusações de Jarbas Vasconcelos: Silêncio

Na entrevista, Jarbas Vasconcelos disse que o PMDB é "uma confederação de líderes regionais, cada um com seu interesse, sendo que mais de 90% deles praticam o clientelismo, de olho principalmente nos cargos". Citou nominalmente o presidente do Congresso, senador José Sarney, e o novo líder do partido, senador Renan Calheiros.

Para Vasconcelos, a moralização e a renovação do Congresso são incompatíveis com a figura de Sarney, que "vai transformar o Senado em um grande Maranhão". Sarney não respondeu ao ataque. Disse apenas que, na condição de presidente, "não pode diminuir o debate" e que o senador deveria apresentar os nomes dos corruptos. Renan Calheiros – que, segundo Vasconcelos, "não tem nenhuma condição moral ou política para ser senador, quanto mais líder do partido" – preferiu calar-se.

Fora do PMDB, o governo optou por não comentar as críticas do senador, e a oposição, pensando nas alianças do futuro, fez de conta que nada tinha a ver com o debate.

No domingo 15, após a publicação da entrevista, Sarney e Renan até se reuniram para discutir o que fazer diante das declarações de Jarbas Vasconcelos. Depois de xingarem e fazerem ofensas pesadas ao senador pernambucano, ambos avaliaram que rebater as acusações e cobrar uma punição para Jarbas seria uma atitude temerária. Muito barulho não convém ao negócio.

Dono de um prontuário nada invejável do ponto de vista de um trabalhador cumpridor de seus deveres, o senador Renan Calheiros não tem mesmo muito que dizer. Pobre na juventude, floresceu na política.

Quando começou a militar no antigo partido comunista, Renan dirigia um Fusquinha velho. Hoje, o nobre senador acumula um patrimônio avaliado em 10 milhões de reais, entre fazendas, bois, mansões e apartamentos – isso apenas levando em consideração o que ele mesmo declarou à Justiça Eleitoral.

Seus adversários calculam que sua fortuna é, no mínimo, duas vezes maior que isso. No PMDB há dezesseis anos, Renan é um dos ideólogos do partido. Renunciou em 2007 à presidência do Congresso depois que se descobriu que um lobista de empreiteira pagava suas despesas pessoais. É investigado no STF por falsidade ideológica e sonegação fiscal.

O outro citado nominalmente por Jarbas Vasconcelos, o senador José Sarney, é personagem central da história política do Brasil há mais de meio século. Como Renan, ele e a família também fizeram fortuna, sempre em negócios envolvendo governos e empresas estatais. A vida política do senador começou em 1955, quando ele se elegeu deputado. Filho de um juiz, seu patrimônio se resumia a parte de uma casa em São Luís, recebida como herança.

Foto: Dida Sampaio/AE

O que disse sobre as acusações de Jarbas Vasconcelos: Silêncio

A família do senador José Sarney tem emissoras de TV, rádio, jornal, fazendas e diversas empresas no Maranhão e no Amapá. Na declaração apresentada ao Tribunal Superior Eleitoral, o ex-presidente informa que sua fortuna é de 4,6 milhões de reais.

Esconder ou subavaliar patrimônio é uma estratégia muito comum no mundo político, principalmente entre aqueles que não têm como justificar a origem da riqueza. Sarney foi presidente da República em 1985 e, desde então, ele e seus familiares – cujo patrimônio real é estimado em cerca de 125 milhões de reais – têm sido alvo de diversas investigações criminais.

No ano passado, uma investigação da Polícia Federal acusou um dos filhos do senador de chefiar uma "organização criminosa" responsável por crimes como lavagem de dinheiro, evasão de divisas, fraude em licitações e corrupção. Em 2002, em plena campanha presidencial, a PF encontrou 1,3 milhão de reais em dinheiro escondido no escritório da então candidata e hoje senadora do PMDB Roseana Sarney, filha do senador.

Roseana abandonou a campanha, mas a origem do dinheiro nunca foi explicada. Renan e Sarney não são exceções no mundo peemedebista. A tal confederação dos líderes regionais citada na entrevista de Jarbas Vasconcelos é, em sua maioria, composta de políticos com perfil idêntico: são todos ricos, poderosos e enrolados com a Justiça devido à histórica folia com o dinheiro dos contribuintes.

Dos 27 presidentes regionais do PMDB, dezessete têm problemas com a Justiça. O deputado Jader Barbalho, por exemplo, é o mandachuva do partido no Pará e um dos chefões nacionais da legenda. O parlamentar foi preso em 2002, acusado de desviar 2 bilhões de reais dos cofres públicos. Dono de apenas um automóvel e uma casa no início da carreira, Jader também fez fortuna enquanto se revezava entre um cargo e outro da administração federal.

Foi ministro da Previdência no governo Sarney, líder do PMDB e presidente do Senado no governo Fernando Henrique até 2001, quando renunciou ao cargo, acuado por denúncias de corrupção.

Hoje, é um general sem estrelas, mas com poder intacto nos bastidores. Jader, Sarney e Renan formam o triunvirato do PMDB. Eles estabelecem as linhas mestras de ação do partido e controlam a indicação dos cargos que, como Jarbas vocalizou e até os mármores de Niemeyer sabem, são usados para "fazer negócios e ganhar comissões".

Foto: Orlando Brito

O que disse sobre as acusações de Jarbas Vasconcelos: Silêncio

Fundado em 1965, o Movimento Democrático Brasileiro, o então MDB, sobreviveu como alternativa institucional de oposição ao regime militar por vinte anos. A partir da chegada de José Sarney à Presidência, em 1985, o partido perpetuou-se no poder, usando a máquina pública como principal financiador de seu projeto.

O resultado não poderia ser outro. São raros os casos de corrupção nas últimas duas décadas que não tenham as digitais do PMDB. O partido foi governo com Sarney, esteve no governo de Fernando Collor, foi governo com Itamar Franco, esteve no governo de Fernando Henrique Cardoso e está no governo Lula.

São quase 25 anos de um ciclo vicioso. O gigantismo do partido garante a governabilidade e a governabilidade garante o gigantismo do partido. Hoje, o PMDB ocupa seis ministérios, governa oito estados e tem dezenas de cargos em autarquias e estatais, principalmente nas diretorias financeiras.

Somando as esferas federal, estadual e municipal, o PMDB controlará em 2009 um orçamento de cerca de 365 bilhões de reais. É mais do que o triplo do orçamento da Argentina, cuja previsão para 2009 é de 106 bilhões de reais.

Nos estados, o PMDB está na base de sustentação de 22 dos 27 governadores, tomando parte na gestão realizada por partidos que vão de um extremo ao outro do espectro ideológico. "O PMDB faz aliança com Deus de um lado e com o diabo de outro, para conseguir governar, ao mesmo tempo, o céu e o inferno", compara o cientista político Gaudêncio Torquato, da Universidade de São Paulo.

Céu ou inferno, não existe tempo ruim para os peemedebistas mais apaixonados. Veja-se, por exemplo, o caso do ex-governador mineiro Newton Cardoso. Político esforçado, o Newtão. No mês passado, VEJA revelou detalhes do processo de separação conjugal do ex-governador e da deputada Maria Lúcia Cardoso. Na ação, ela alega que o marido possui nada menos do que 2,5 bilhões de reais de patrimônio.

A reportagem fez Newtão perder as estribeiras. Convocou uma entrevista para dizer que, na verdade, sua fortuna é superior a 3 bilhões de reais. Só não explicou como conseguiu amealhá-la. Nem precisa, não é, Newtão? Fenômeno igual a ele, só mesmo em Brasília, onde o ex-senador Joaquim Roriz, que governou o Distrito Federal por quatro mandatos, conseguiu multiplicar seu patrimônio em 400 vezes.

Foto: Celso Junior/AE

O que disse sobre as acusações de Jarbas Vasconcelos: Silêncio

Comandantes de um orçamento bilionário e movidos por interesses escusos, os políticos do PMDB são os campeões em processos nos tribunais superiores. Oito dos vinte senadores do partido respondem a inquéritos e ações penais no Supremo Tribunal Federal por crimes como corrupção, formação de quadrilha, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro, compra de votos e sonegação fiscal.

Jarbas Vasconcelos, é bom ressaltar, não está na lista. Seus adversários, porém, capricham na folha corrida. Além do triunvirato, há outros figurões com o mesmo perfil. O senador Valdir Raupp, que entregou a liderança do PMDB a Renan, responde a quatro processos, um deles pela acusação de ter desviado 1 milhão de reais quando governava Rondônia.

O senador Romero Jucá, líder do governo, é processado por desvio de recursos de obras federais em Roraima.

O senador Leomar Quintanilha, presidente do Conselho de Ética – um cargo que deveria ser ocupado por alguém acima de qualquer suspeita –, é acusado pelo Ministério Público de já ter recebido propina de empreiteiras.

Na Câmara dos Deputados, o cenário não é menos desolador. Dos 94 deputados do partido, dezoito respondem a processo no Supremo.

E, entre os sete governadores que podem ser cassados pelo Tribunal Superior Eleitoral por crimes diversos, dois são do PMDB).

Há um episódio que ilustra bem a engrenagem de corrupção denunciada pelo senador Jarbas Vasconcelos. Deflagrada pela Polícia Federal em 2007, a chamada Operação Navalha revelou que o empreiteiro Zuleido Veras, dono da construtora Gautama, conquistava obras públicas mediante o suborno de uma ampla rede de colaboradores no mundo político.

VEJA teve acesso à íntegra das provas produzidas até agora pela PF, que continua investigando o esquema do empreiteiro. Esses documentos inéditos demonstram que, quando precisava de favores em Brasília, a turma de Zuleido recorria à bancada do PMDB no Senado.

Uma troca comercial simples: o partido providenciava os serviços solicitados e Zuleido pagava por eles – especialmente por ocasião de campanhas eleitorais. As obras de ampliação do aeroporto de Macapá, no Amapá, constituem um bom exemplo dessa relação promíscua. A Infraero só licitou a obra, no fim de 2004, após pedido do senador Sarney ao presidente Lula.

Até aí, nada mais natural – Macapá é reduto eleitoral do senador. A partir desse momento, contudo, começou a girar a roda da fortuna estabelecida pelo empreiteiro. Com "técnicos" instalados em postos-chave do governo, a Gautama conseguiu fraudar a licitação e assinar um contrato superfaturado em 50 milhões de reais.

Foto: Marcelo Sant'Anna/Estado de Minas

O que disse sobre as acusações de Jarbas Vasconcelos: Silêncio

A PF conseguiu reunir provas – como comprovantes de depósitos bancários, diálogos telefônicos, planilhas de propina – que mostram como o dinheiro público roubado foi rateado: parte abasteceu campanhas eleitorais, parte foi parar diretamente no bolso dos envolvidos.

Numa planilha apreendida na residência de Zuleido, constam 500 000 reais em contribuições de campanha no Amapá, por orientação de Sarney, chamado de "PR" (presidente). Segundo a Polícia Federal, a promiscuidade era tamanha que um dos lobistas da empreiteira, chamado de José Ricardo, despachava dentro do gabinete do senador Sarney.

Há comprovantes de depósito para assessores dos senadores Renan Calheiros, Valdir Raupp e Roseana Sarney. Há anotações que sugerem repasses de propina ao senador Romero Jucá, cujo patrimônio declarado é de 512 000 reais – quase um pedinte dentro do padrão de seus pares.

Um dos encarregados de cobrar os pagamentos era Ernane Sarney, irmão do presidente do Congresso, que recebeu de Zuleido um depósito de 30 000 reais. Num diálogo interceptado em abril de 2007, Ernane pede dinheiro ao tesoureiro da Gautama.

"Vocês estão me enrolando. Já não estava tudo na mão? Eu tô com a corda no pescoço aqui, rapaz, o doutor também tá com a corda no pescoço", explica o irmão de Sarney.

Diz o cientista político Rubens Figueiredo: "O PMDB sabe que o partido é exatamente isso que o senador Jarbas Vasconcelos falou. Essa reação de silêncio sinalizou à opinião pública que a carapuça serviu".

O PMDB é apenas o caso mais espetacular da corrupção que impregna o mundo político brasileiro. Nenhuma agremiação, absolutamente nenhuma, pode ser considerada uma vestal no trato com o dinheiro público.

Se a situação chegou a esse ponto de degradação, isso se deve, principalmente, à secular impunidade que viceja no país.



Com reportagem de Expedito Filho, Marana Borges e Raquel Salgado

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*Alteramos o título, substituimos a foto de Jarbas e publicamos apenas parte da matéria.

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Charge - Paixão



PAIXÃO - Gazeta do Povo (PR)

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Encontro dos Bonecos de Olinda

ENCONTRO DOS BONECOS DE OLINDA

Foto: Antônio Cruz/ABr

Fontes: O Globo

O encontro de bonecos gigantes tomou conta das ladeiras do Sítio Histórico de Olinda, no fim da manhã desta terça-feira. Andar ladeira abaixo ladeira acima na histórica cidade já é uma prova de fôlego para qualquer cidadão, imaginem para os carregadores de bonecos que sustentam sob os ombros uma media de 10 quilos, dançando aos ritmos das orquestras no meio da multidão.

Foto: Antônio Cruz/ABr

A cada ano aumenta o número de novos personagens nesse universo mágico do carnaval olindense.

Tudo começou com o homem da meia-noite, que liderava um clube que tinha carros alegóricos.

Foto: Reuters

Agora já houve casamentos de bonecos, filhos e até mulheres desinibidas, como a mulher da tarde que tem os seios a mostra, e causou polêmicas anos atrás quando da sua aparição.

Foto: Reuters

A presença do boneco de Enéas Freire, o fundador e eterno presidente do Galo da Madrugada, a novidade desse ano, somam-se a outros personagens do carnaval real, que teimam em não deixar o carnaval mesmo que não estejam mais entre nós.

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O Fã Clube do Capitão Gay

O FÃ CLUBE DO CAPITÃO GAY


Super herói que todos os anos aparece rapidamente no Galo da Madrugada

Recebemos várias cópias dessa foto, solicitando publicação, o que indica que o “Capitão Gay” tem um grande fã clube entre os nossos leitores.

Enquanto atendemos queremos esclarecer que esse cidadão não trabalha no “thepassiranews”, nunca trabalhou e não tem ninguém aqui que seja a identidade secreta desse super herói.

Há uma suspeita de que ele mesmo querendo aparecer esteja na frente desses pedidos de publicação.

Por que vocês não mandam fotos de suas irmãzinhas, de suas mãezinhas, ou até da noivinha de biquíni? A gente publica.

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O lado bom do carnaval baiano

O LADO BOM DO CARNAVAL BAIANO

Foto: Antônio Reis/Especial para Terra







Para provar que é mesmo a rainha do carnaval soteropolitano, Ivete Sangalo está usando um microfone banhado a ouro nas apresentações. Destacamos essa performance da baiana do seu sucesso “Cadê Dalila”, uma interpretação muito boa, boa mesmo.

Fontes: G1, Portal Terra

Todo ano é a mesma coisa, ficam reclamando por emails que apesar de falar tanto de Carnaval, não falo de carnavais fora de Pernambuco, quando o Blog pretende ser informativo no sentido planetário.

Nós não conseguimos nem informar tudo de bom que acontece no carnaval pernambucano, recebemos mais material do que temos condições de processar, imaginem se fossemos abarcar o mundo com as pernas.

Por outro lado, o Carnaval de Pernambuco precisa de divulgação, pois é muito pouco conhecido com clareza, fora de nossas fronteiras, e às vezes até dentro dela. O Carnaval Carioca, o Carnaval Paulista e o Carnaval Baiano, são, merecidamente, muito bem divulgados, não precisam de nós.

Mas se fatos importantes ocorrem por lá, não nos esquivamos de publicar. Não há uma prevenção contra ninguém, nem nenhum carnaval.

Às vezes gritamos quando alguns desses grandes querem invadir nosso espaço, mas é apenas uma defesa de território.

Viva todos os carnavais do Brasil!

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24 de fev. de 2009

Carnaval do Maracatu de baque Solto

O CARNAVAL DO MARACATU DE BAQUE SOLTO
Na segunda- feira de carnaval em Nazaré da Mata há uma concentração de Maracatus rurais ou Maracatu de baque solto

Foto: Beto Figueroa/Fundarpe

Fontes: Terra Brasileira, Maracatu Estrela Brilhante, Fundação Joaquim NabucoLeão Coroado

Muita gente estranhou quando a Ministra candidata perguntou ao prefeito do Recife, o que era Maracatu?

Mas se perguntarmos a maioria da população eles ficarão tão entupigaitado como o nosso prefeito, pois apesar de simples e empolgante, pouca gente se detém para compreender, a origem e as características desse belo folguedo popular.

Para inicio de conversa existem dois tipos de Maracatus: O maracatu de Baque Virado e Maracatu de Baque solto

MARACATU DE BAQUE SOLTO OU MARACATU RURAL

Nasceu da fusão de vários folguedos populares que existiam sobretudo nos engenhos de cana-de-açúcar da Zona da Mata Norte de Pernambuco, principalmente em Nazaré da Mata, que nessa época era um importante centro cultural e econômico do estado.

Ao contrário do Maracatu de Baque Virado, o Maractu de Baque Solto, provavelmente tem suas origens nas Cambindas, que eram brincadeiras de grupos masculinos, trajando roupas femininas.

Vivendo basicamente do corte da cana-de-açúcar ou de subemprego, os brincantes desse folguedo dão um verdadeiro exemplo de resistência, quando, com todas as dificuldades e total desamparo, conseguem manter viva a tradição e acesa a chama de sua arte.

Foto:Beto Figueroa/Fundarpe

Esses homens fortes, ajudados por suas famílias confeccionavam suas próprias fantasias, verdadeiras obras de arte bordadas em vidrilhos, canutilhos e lantejoulas.

Na verdade, cada um deles se doa de corpo e alma, a esse brinquedo. A recompensa é a alegria de ser um brincante, divertir e emocionar.

A orquestra que acompanha o Maracatu de Baque Solto é formada por instrumentos de percussão e sopro, dentro os quais o trombone. A música é a marcha, executada em quatro, seis e dez linhas rítmicas, enquanto o Maracatu Nação tem uma música entoada, que se aproxima do toque do Xangô e do Camdomblé.

A principal figura do grupo é o "Mestre", que puxa as toadas, ao mesmo tempo em que a orquestra silencia.

Foto:Beto Figueroa/Fundarpe

MARACATU DE BAQUE VIRADO

Também conhecido como "Nação", mantém em seu desfile o cortejo real, muito próximo daquele outrora apresentado pela escravaria africana, no período colonial, para homenagear a coroação do Rei do Congo.

A presença do Maracatu de Baque Virado é mais marcante na área urbana, mais precisamente na capital. Antigamente, suas apresentações aconteciam no pátio das igrejas de Recife, Olinda e Itamaracá, promovidas pelas irmandades de Nossa Snehora do Rosário dos Pretos e São Benedito.

Com o passar do tempo, o cortejo foi evoluindo e desgarrando-se dos festejos dos Reis Magos, entrando para os festejos carnavalescos, onde hoje figura como peça importante do carnaval pernambucano.

Foto:Beto Figueroa/Fundarpe

O Maracatu até então conhecido como "Nação" passou a receber a designação de Baque Virado para diferenciá-lo da variante que surgia: o Maracatu de Baque Solto. As gentes das nações eram de origem africana, devotos dos cultos afro-brasileiros. Veneravam a Calunga (boneca) espécie de divindade muito respeitada no sincretismo religioso. Cantavam loas (toadas) para seus mortos (eguns), nas quais incluiam versos de procedência africana. As toadas cantadas pelo puxador sõa respondidas ou repetidas pelas baianas e demais integrantes do grupo.

O som de um apito determina o início e o fim de uma toada. O instrumental do Maracatu de Baque Virado é exclusivamente de percussão. O Gonguê, o tarol, a caixa de guerra e as alfaias complementam-no e dão ao cortejo como que um caráter de encontro místico entre os seus participantes. A dança mantém as origens africanas.

A exibição do cortejo dá-se de maneira ordenada: na frente vêm as Damas de Paço, que portam as Calungas durante o desfile.

Foto:Antonio Cruz/ABr

Depois, protegidos por um Pálio (espécie de guarda-sol), vêm o Rei e a Rainha, cada um com sua Dama de Honra, seguindo-se o Príncipe e a Princesa, o Ministro, o Embaixador, o Duque e a Duquesa, o Conde e a Condessa, o Conselheiro, os soldados, os vassalos, as baianas, os lanceiros e a Porta-Bandeira. Seguem o cortejo ainda, o Guarda-Coroa, o Corneteiro, a Baliza, o Secretário, os Batuqueiros e os Caboclos de Pena.

Foto:Antonio Cruz/ABr

Seus personagens são: o Mestre, Mateus, Bastião, Catirina, Baianas, a Dama de Paço, Bandeiristas, Burra, Caçadores, Caboclos de Pena e Caboclos de Lança

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1.Todas as fotos são de maracatus do Baque Solto ou rural, que estão presentes nesse segundo dia de carnaval em Nazaré da Mata. 2. Saiba mais que Dilma e o Prefeito de Recife sobre Maracatu lendo os endereços citados na fonte. 3. Transcrevemos o texto contido no site do Maracatu Estrelha Brilhante por ser mais suscinto e explicativo.

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